No castelo ponho o cotovelo
Em Alfama descanso o olhar
E assim desfaço o novelo
De azul e mar
À Ribeira encosto a cabeça
A almofada da cama do Tejo
Com lençóis bordados à pressa
Na cambraia de quatro beijos.
Refrão:
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios são as cinco colinas, varina
Pregão que me traz à porta ternura
Cidade às cinco chaves fechada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça e amada
Cidade amor da minha vida
Quando vou no Sete, passo por ti
Mas na Graça eu vejo-te nua
Quando o pombo te olha sorri
És mulher das nove vidas
E no bairro mais alto do sonho
Ponho o fado que soube inventar
A aguardente de vida e medronho
Que faz um homem cantar.
Refrão:
Lisboa menina e moça, menina
Da luz que os meus olhos vêem, tão pura
Teus seios sãos as colinas, varina
Pregão que me traz à porta ternura
Cidade a ponto luz bordada
Toalha à beira mar estendida
Lisboa menina e moça e amada
Cidade mulher da minha vida
Lisboa do amor deitada
Cidade por minhas mãos despida
Lisboa menina e moça e amada
Cidade mulher da minha vida
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A cache não está nas coordenadas publicadas
terá que decifrar a seguinte coordenada
N 39 25. ??? W009 09. ???
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