Vermil - História
Devido às incursões e dominação dos Povos Bárbaros, os povos do castro de S. Miguel foram obrigados, depois de grandes resistências, a estabelecer-se na planície ou seja na região que hoje é povoada. Em vez de cultivarem os altos, começaram a arrotear o sopé do dito monte donde nasceu a vila romana e que na Idade Média se chamava Couto de Belmir. Belmir ou Belmil, reflexo perfeito do nome pessoal Belmirus, está documentado no séc. IX entre nós.
Embora as Inquirições de 1220 não façam qualquer referência a Vermil, todavia, neste tempo, já estava formada como paróquia, pois as Inquirições, só por si, não bastam para provar a sua não existência. E mesmo porque muito antes já existia um documento referente a ela: «Et in villa Belmir III.ª de eclesia vocábulo Sancte Mamete».
Nas inquirições de 1258, Gonçalo Peres recorda a necessidade de elevar uma igreja numa certa povoação da terra de Faria, por ter quinze casais.
Posto isto, podemos dizer que Vermil só atingiu no século XI o número suficiente de casais para se formar paróquia.
A vida de Entre-Douro-e-Minho foi completamente perturbada não só pela invasão e razias dos Muçulmanos, mas até pelos Normandos.
Não admira, portanto, que a população de Vermil sofresse com estas incursões e só no séc. XI atingisse o número suficiente de habitantes para a ereção da Paróquia. Quando a região de Vermil foi elevada a Paróquia, tomou como orago S. Mamede.
Embora haja diversos documentários sobre a origem de Vermil, cremos que este excerto do Livro: «Monografia de S. Mamede de Vermil» de 1966 é o mais fidedigno dado a sua autoria e fontes.
Nesta local poderá observar o monumento do Cristo Rei, um outro monumento designado localmente por alminhas, mas também a escola do 1º ciclo.