Black Cat
A história de vida do gato preto é impressionante. Adorado por uns, sacrificado por outros, o gato preto sobreviveu a tudo apenas para reclamar o lugar que mais gosta de ocupar: um sítio quente, junto à janela.
As superstições acerca dos gatos nasceram desde cedo. Um dos primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um Deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos em casa e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.
Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de prestarem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga em todo o lado, a verdade é que havia uma legião de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A sobrepopulação terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.
A Idade Média ficou marcada pela superstição, bruxaria e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de pagãos como cristãos.
No paganismo, o gato representa sabedoria e protecção, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite , a Rainha de Paus é representada com um gato preto aos seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.
Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Nestes tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelas cidades e campos.
The life story of the black cat is impressive. Adored by some, sacrificed for others, the black cat survived everything just to claim the place you most like to take: a hot spot by the window.
Superstitions about cats born early. One of the first people to give a mystical aura to the cat were the Egyptians who idolized him, even though a God with your physical form, Bast. In honor of this deity, the Egyptians kept black cats at home and gave them honors reserved for pharaohs, mummifying them after death.
But it was in the Middle Ages the cat saw his luck change. Although providing an important service to man hunting the mice that were considered a pest everywhere, the truth is that there was a legion of stray cats that were the cities their territory. Overpopulation will have been the first reason why the cat ceased to fall into grace to spend the fall from grace.
The Middle Ages was marked by superstition, witchcraft and religious fever. The cat, as an independent and solitary animal, caught the attention of both pagans and Christians.
In paganism, the cat is wisdom and protection, but in black magic, the male black cat personifies the devil. In the tarot, the Rider Waite deck, the Queen of Clubs is represented with a black cat at her feet, meaning instinctual energy, but domesticated.
Surprisingly, the black cat survived decades if not centuries of persecution. His black coat, for which he was persecuted, it was also an advantage when hunting at night, merging with the darkness. In these days, there lacked food for cats, rats since the abundant cities and fields.
