A povoação conhecida por Venda Seca, fica situada junto da antiga estrada real de Lisboa para Sintra passando pela vila de Belas.
O povoado topograficamente é uma aldeia rua em consequência do casario se desenvolver ao longo da artéria que atravessa o 'burgo'. A localidade guarda um conjunto de casas antigas, dispersas pelo interior da aldeia. Saindo da rua 'principal' ou seja da Estrada Nacional 250, deparamo-nos com um aglomerado interessante e inúmeras quintas que outrora deram fama à Venda Seca.
Terra de gente 'bairrista' ciosa da sua pertença ao lugar, cultivou característico movimento associativo de que o expoente maior é a sociedade 'Recreios da Venda Seca' dispõe de uma banda filarmónica e um rancho folclórico. A banda há alguns anos organizava encontro onde actuavam congéneres vindas de todo o País, de terras como por exemplo Redondo, no Alentejo.
Venda Seca era famosa na zona saloia de Sintra e em Lisboa, como sítio de festas e piqueniques. Em época mais recuada no inicio do século XIX, daqui saía para a capital afamada água medicinal. No jornal 'gazeta de Lisboa' de 1818, pode ler-se 'na botica de António Feliciano Alves de Azevedo, no Rocio nº 38 se vende água férrea da Venda Seca, vinda todos os dias em garrafa de quartilho a 100 réis cada uma, e com garrafa a 160 réis' um quartilho equivale a 3,5 dcl. A água brotava na quinta das águas férreas ainda hoje existente, o manancial esse, desapareceu.
fonte: http://tudodenovoaocidente.blogs.sapo.pt/
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