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Listen to the Wind Traditional Geocache

Hidden : 2/15/2015
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
4.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:


Parque Natural do Douro Internacional

International Douro Nature Park

O Rio Douro, com os seus cerca de 900km de extensão, constitui uma das maiores bacias hidrográficas da Europa Ocidental, que se destaca pelos notáveis valores histórico-culturais, artísticos e ambientais. Ao longo de mais de 130km o Rio Douro e o seu afluente Águeda constituem uma fronteira natural entre Portugal e Espanha. Nessa zona, conhecida como “Douro Internacional” no nosso país e“Arribes del Duero” em Espanha, a natureza foi pródiga na beleza paisagística e na biodiversidade. O vale do Douro assume, devido à sua geomorfologia, uma estrutura de canhão fluvial, com declivosas vertentes, as ditas “arribas”, onde abundam os afloramentos rochosos. Este enclave orográfico, de características únicas em termos geológicos e climáticos, condicionou as comunidades florística e faunística e as atividades rurais. A vida selvagem, em especial a avifauna, assume clara relevância à escala nacional e em diversos aspetos à escala internacional. São 86 mil hectares, distribuídos por quatro concelhos: Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. Inclui nos seus limites 44 povoações, num total aproximado de 17 mil habitantes. Ligadas à presença humana estão ainda as tradições, o folclore, o artesanato e até o dialeto mirandês. Estamos, pois, em presença de um património natural que, associado às atividades humanas e ao património cultural local, confere a esta região características muito próprias.

Integrating the counties of Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro and Mogadouro, the International Douro Nature Park covers 130km of border stretch of the Douro River and the Águeda River. The gorges carved by the rivers Douro and Águeda are extremely deep and of great beauty. The steep banks, also known as “arribas”, offer a rich wildlife, especially in relation to nesting birds, like the Egyptian Vulture or the Black Stork, among others.

 

Quando visitar?

When to visit?

As alturas mais propícias para visitar o Douro Internacional são a primavera (entre abril e junho) e o outono (entre setembro e novembro). É nessas épocas do ano que as temperaturas são mais amenas, já que, no inverno, é usual haver temperaturas negativas e, no verão, não é raro atingirem os 40º C. Além disso, é na primavera que a avifauna desta região se encontra no seu auge, com a chegada das espécies que apenas passam aqui a época de nidificação, como é o caso do abutre do Egito (também aqui chamado "Criado do cuco") e da cegonha-preta, entre outras. Também os campos se revestem de cores, com a floração das giestas e do rosmaninho, entre outras espécies da flora. Já no outono, são as cores dos carvalhos, dos castanheiros e das vinhas que dão a esta zona um encanto particular. É também a época dos cogumelos, que assumem uma importância gastronómica crescente e que podem ser degustados nos restaurantes da região. Também em fevereiro acorrem a esta região milhares de pessoas para contemplarem o espetáculo das amendoeiras em flor, que mantêm ainda uma grande expressão nos concelhos de Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta.

During spring and autumn, it is more likely to encounter mild temperatures. In February, it’s possible to witness the blossoming of the “amendoeiras”, a natural spectacle that attracts thousands of people to the region each year.

 

Castro de S. João das Arribas

O Castro de S. João das Arribas do Douro impunha-se pelo aparelho defensivo com que se rodeava: muralhas, torreão, inexcedíveis defesas naturais. E a marca das populações indígenas refletem-se em machados polidos, nos moinhos manuais barquiformes e circulares, em vestígios cerâmicos pré-históricos. Não dispensavam o culto aos seus deuses, como se depreende de duas pequenas depressões cavadas em rochas diferentes, orientadas a nascente, que se repetem noutros povoados pré e proto-históricos, sendo afinal típicos espaços que serviriam para cerimónias culturais. À chegada dos romanos, este povoado castrejo, denominado de S. João das Arribas devido ao culto que se presta há séculos a este Santo naquele local, pertencia à comunidade dos Zoelas (Zoelae), com a capital – pensa-se – em Castro de Avelãs, próximo de Bragança, que por sua vez estariam integrados nos Astures, a norte. Os romanos transmitiram a sua cultura e civilização a esta comunidade proto-histórica das arribas, sendo testemunho desta romanização as novas práticas funerárias (foram encontradas aqui mais de uma dúzia de estelas funerárias), restos de cerâmica romana (alguma fina e importada), bem como a circulação da moeda.

The “Castro de S. João das Arribas” of Douro imposed itself by the defensive unit that was surrounded by: walls, tower, and unsurpassed natural defences. The marks of indigenous people are reflected in circular mills traces and prehistoric ceramics. This village called “S. João das Arribas” due to the cult to the Saint of the same name, belonged to the community of Zoelas with the capital – it is thought – in “Castro de Avelãs”, near Bragança, which in turn was integrated in Astures, to the north. The Romans sent their culture and civilization to this community, reflected in remains of funerary practices and pottery.

 

A cache

The cache

Depois de deixar o carro perto do Miradouro de S. João das Arribas, podes caminhar em direção ao parque de merendas (que inclui um parque infantil) onde poderás visitar os restos de um moinho de água, assim como vestígios de fortificação castreja. A cache encontra-se, como já deves calcular, nas arribas. O ponto escolhido teve em consideração a possibilidade de desfrutar do espantoso geomonumento granítico de paredes abruptas esculpido pela ação do Douro nos últimos 2 milhões de anos, e que convida a um momento de relaxe e contemplação, escutando apenas o vento…

The cache is on the cliffs (the “arribas”). The location was selected for you to enjoy a moment of relax and contemplation of the 2 million years work of the River Douro, only listening to the wind…

Additional Hints (Decrypt)

An sbeznçãb ebpubfn rz sbezn qr “pevfgn qr tnyb”, cebphen cbe hzn crdhran cengryrven angheny, qb ynqb qb evb. Grz nythznf crqenf crdhranf rz seragr nb pbagnvare, cnen cebgrçãb ivfhny r qnf vagrzcéevrf. Cbe snibe erpbybpn nf crqenf qn zrfzn sbezn, cnen b zákvzb qr cebgrçãb. Ire sbgb fcbvyre. Va gur ebpx sbezngvba funcrq nf n "pbpxfpbzo", ybbx sbe n fznyy angheny furys, ba gur evire fvqr. Gurer ner fbzr fznyy fgbarf va sebag bs gur pbagnvare, sbe cebgrpgvba. Cyrnfr chg onpx gur fgbarf va gur fnzr jnl, sbe znkvzhz cebgrpgvba. Ivrj cubgb fcbvyre.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)