BAÍA DOS TIGRES
[Namibe – Angola]
EARTHCACHE
PORTUGUÊS
Esta EarthCache tem por objetivo dar a conhecer a Baía dos Tigres, bem como as “areias” e dunas.
“São dunas e mar e um mar de dunas até à baía dos Tigres. Diz-se que quem ama o deserto ama o mar. E aqui estão os dois elementos em toda a sua grandeza e esplendor. É de matar ou então só cegar incautos esta prenhidão tamanha. Um mar imenso a bombordo que abalroa de frente com a vastidão do deserto a estibordo numa toada que parece de choro sofrido e repetido. Umas vezes vamos a patinhar na água e outras voamos na crista das dunas. Com os pneus meio vazios cavalgamos o tempo numa luta insistente e teimosa contra as vagas de areia solta. Como um veleiro no mar alto a cavar ondas sem parança. Não vemos vivalma. Apenas um garajau tonto e desorientado, perdido da sua costumeira rota. E restos de velhos navios que o mar piedosamente sepultou na praia. A espuma deste oceano, soprada pelas ondas, adormece e morre na areia. Esta terra não foi feita nem para gente nem para bichos. Só o vento consegue viver aqui. E mesmo assim o seu queixume é constante e bastas vezes violento. Há quem diga que a denominação Baía dos Tigres se deve ao ruído enervante de fera molestada que o redemoinhar da areia provoca no cone superior das dunas”
(autor incógnito).
BAÍA DOS TIGRES
A Baía dos Tigres, a velha "Manga das Areias",é a maior ilha de Angola. Está situado na Província do Namibe no município do Tômbuae tem uma área de 98 km ². A baía foi descoberta em Janeiro de 1486 pela guarnição do português Diogo Cão, teve a designação de manga das areias que evoca bem os seus traçados. A baía dos Tigres é a ilha africana mais próxima da ilha de Santa Helena.
A baía dos Tigres, que, nos mapas ingleses, figura sob a denominação de “Great Fish Bay” (Grande Baía dos Peixes), era reentrância costeira de consideráveis dimensões. Tida como a maior de todas as baías da costa Namibense, é constituída por um enorme “saco”, com a entrada voltada para o Norte, separada do mar por uma península arenosa de 26 quilómetros de comprimento.
Está situada, aproximadamente, a 100 milhas a Sul do Namibe. Reza a história que foi descoberta, tal como o Tômbua, pela guarnição de Diogo Cão, em 1486, na sua segunda viagem de exploração ao longo da costa africana, por determinação do Rei D. João II.
O nome Baía dos Tigres, segundo crença popular, deriva do hipotético facto do vento, proveniente a Sul da Baía, causar um enorme ruído. Daí que deste facto, mal interpretado, veio a crença da existência de tigres na Baía.
(fonte: http://afmata-tropicalia.blogspot.pt/2014/05/baia-dos-tigres-angola.html)
História do declínio da Baía
Em 1975, com a independência de Angola, alguns empresários portugueses que habitavam a Baía zarparam para Portugal, enquanto outros escolheram como destino outros pontos do país à espera do evoluir da situação resultante da turbulência política vivida na época. Para trás ficavam equipamentos fabris e pontes para descarga do pescado que depois passaram a ser utilizadas, durante os últimos anos, por armadores nacionais e estrangeiros, detentores de navios-fábrica e arrastões, que pescavam fora do controlo do Estado. Devido ao conflito armado, de cerca de três décadas, a ilha ficou entregue à sua sorte, ou seja, esteve pura e simplesmente abandonada. Mas, ainda assim, houve quem optasse por ficar, mesmo sabendo de todo o mar de dificuldades agravadas com a rutura da tubagem submersa que então ligava a ilha ao continente, transportando água desde a foz do Rio Cunene.
O precioso líquido ficava acondicionado em dois depósitos subterrâneos. Quando a reserva de água acabou, a Baía ficou completamente despovoada, porque “água é vida”.
Hoje quem visita este local, um dos mais desoladores da terra, poderá confrontar-se com toda uma série de edificações abandonadas que ali existiram na época colonial, autênticos monumentos históricos, alguns dos quais em forma de palafita, assentes em pilares para deixarem que as fustigantes areias das dunas movidas pelos ventos fortes que tudo cobriam à sua passagem pudessem prosseguir caminho, tornando a fixação humana possível. Eram o posto sanitário, a escola, a estação radio-telégrafo-postal, o hospital, a delegação marítima, a imponente Capela de São Martinho, alinhando-se de um lado e do outro da única rua cimentada que serve também de pista de aviação.
A pesca
Hoje, a atividade na Baía dos Tigres só se resume à pesca. Na falta de uma eficiente fiscalização das águas territoriais, destinada ao combate às capturas ilegais, barcos de piratas de diversas partes do mundo haviam transformado a Baía dos Tigres num autêntico “El Dourado”.
Por força da intervenção, nos últimos tempos, da Fiscalização do Ministério das Pescas e da Marinha de Guerra Angolana, a atividade desses barcos piratas de grande porte, dotados de sistema de captura, transformação e processamento do pescado, diminuiu.
Clima
O clima da ilha é o desértico temperado, do tipo quente durante o dia e bastante frio a noite o ano todo, quase sem chuvas. A máxima registrada na ilha foi de 32 graus e a mínima de 4 graus em meses de inverno. A temperatura média na ilha verão é de 23 graus e no inverno de 18 graus.
A ilha não possui grandes elevações a não ser as Dunas de 200 metros (areia proveniente do Namibe), por isso é bastante frequente as tempestades de areia e nevoeiros frequentes.
O Namibe
O Deserto do Namibe é um vasto deserto que vai da costa sul da Namíbia até a costa sudoeste de Angola e faz parte do Namib-Naukluft National Park, a maior reserva de caça de África.
O nome namib tem a sua origem numa das línguas san locais, o khoekhoegowab, e significa "lugar vasto", o que faz jus à realidade, já que de facto o deserto ocupa uma área de cerca de 80 900 km², estendendo-se por 1.600 km ao longo do litoral atlântico do sul de Angola até o sul da Namíbia. Já na sua largura leste-oeste, o deserto varia de 50 a 180 km.
DUNAS
Em geografia física, duna é uma montanha de areia criada a partir de processos eólicos (relacionados ao vento). Dunas descobertas são sujeitas à movimentação e mudanças de tamanho, pela ação do vento. O vale entre as dunas é chamado slack, ou seja, dunas são montes de areia formadas pelo vento e pelo mar. Quando o vento sopra, leva a areia e com o tempo viram dunas. Dunas não precisam ser necessariamente grandes, muitas delas são bem pequenas.
Morfologia das dunas
Crescente ou Transversais
Montes em forma de crescente são geralmente mais largas do que eles são longos. As slipfaces estão nas laterais côncavas das dunas. Estas dunas formam sob ventos que sopram de forma consistente a partir de uma direcção, e eles também são conhecidos como barchans transversais.
Lineares
Reto ou cordões arenosos ligeiramente sinuosos tipicamente muito mais longos do que eles são largos são conhecidas como dunas lineares. Podem atingir mais de 160 km de comprimento. Algumas dunas lineares fundem-se para formar dunas compostos em forma de Y. Muitos forma em regimes de vento bidireccionais. Os eixos longos destas dunas estendem-se na direcção resultante do movimento da areia.
Estrela
Radialmente simétrica, dunas estrela são montes de areia piramidais com slipfaces com três ou mais braços que se irradiam a partir do centro alto do monte. Eles tendem a acumular-se em áreas com regimes de ventos multidireccionais. Dunas Estrelas crescem para cima, em vez de lateralmente e dominam no Saara.
Cúpula
Montes ovais ou circulares que geralmente não possuem uma slipface. Dunas em forma de domo são raras e ocorrem nas margens do barlavento de mares de areia.
Parabólicas
Montes de areia em forma de U com narizes convexas com rastos de braços alongados são dunas parabólicas. Estas dunas são formadas a partir de dunas blowout onde a erosão de areia com vegetação leva a uma depressão em forma de U. Os braços alongados são mantidos no lugar por vegetação; o maior braço conhecido na Terra chega a 12 km. A maior parte da areia destas dunas migra para a frente.
Dunas longitudinais (Seif)
Dunas longitudinais (também chamadas de dunas Seif, após a palavra árabe para "espada"), alongam-se paralelas ao vento predominante, possivelmente causada por uma duna maior tendo seus lados menores sido desmembrados. Dunas Seif têm cristas nítidas e são comuns no Saara. Podem atingir até 300 m de altura e 300 km de extensão. Pensam-se que este tipo de dunas desenvolve a partir de dunas barchan quando a direção predominante do vento muda.
Dunas revertidas
Ocorrem onde os ventos revertem periodicamente de direcção. Estas dunas são variedades de qualquer uma das formas acima.
CLASSIFICAÇÃO DAS AREIAS
Areias e Ambientes Sedimentares As areias são formadas a partir de rochas. São constituídas por detritos desagregados de tamanhos compreendidos entre 0,063 e 2 milímetros.
Areias: Ambiente fluvial
As areias de ambientes fluviais contêm quartzo e outros tipos de grão (micas, feldspato, piroxenas, granadas, olivinas). Os grãos deste tipo de ambiente são angulosos porque estiveram sujeitos a pouco transporte, foram pouco rolados, sofreram poucos choques (quanto mais a montante mais evidente este registo). Têm algum brilho que se deve o facto de terem sido serem transportados pela água (são lavados pela água, sendo-lhes retirado qualquer tipo de sujidade). Muitas vezes têm colorações diversas pelo facto de se depositarem à superfície (sofrem oxidação).
Ambiente Fluvial Areias:
Ambiente Marinho As areias de ambientes marinhos, normalmente, são homogéneas (têm todas a mesma dimensão) uma vez que a energia das ondas é constante. Os grãos de areia são brilhantes e por vezes muito polidos devido ao constante transporte pelas ondas. As caraterísticas do grão de areia destes ambientes variam consoante a rocha-mãe e a energia das ondas.
Ambiente Marinho Formação de areias
Os grãos de areia são maioritariamente constituídos por quartzo, podendo também, ser constituídos por outros minerais, dependendo da rocha que lhes deu origem e da quantidade de transporte e alteração a que foram submetidos. A areia é classificada em três categorias de granularidade: areia fina, média e grosseira, com diâmetros a variar, respetivamente, entre 1/16mm e 1/4mm; 1/4mm e 1mm; e 1mm e 2mm. A composição mineralógica das areias pode variar, uma vez que, qualquer tipo de rocha existente na superfície da crusta terrestre as pode originar. As areias mais comuns são as areias quartzíticas, de cor clara, que apresentam o quartzo como componente predominante, o que se explica pela maior resistência deste mineral às ações dos agentes externos. Em algumas podem coexistir outros minerais como os feldspatos mais ou menos alterados, micas e outros minerais. Contudo, existem areias que maioritariamente são constituídas por minerais ferromagnesianos (olivinas, piroxenas, anfíbolas), ou por componentes líticos (fragmentos de calcário, basalto, etc.).
Propriedades das Areias– A cor que as areias apresentam relaciona-se muito com a sua composição mineralógica. Assim, as areias siliciosas são brancas, quando puras, assim como, as areias calcárias. As areias basálticas são negras, bem como as que são ricas em matéria orgânica ou em compostos de magnésio. Os compostos de ferro conferem às areias coloração amarelada ou esverdeada. As areias fundamentalmente constituídas por grãos de quartzo, devido à dureza apresentada por este mineral, riscam o vidro e o aço. São inatacáveis pelos ácidos e são praticamente insolúveis na água. Areias: Ambiente de duna Os grãos que constituem estas areias são leves (são transportados pelo vento), muito bem calibrados (têm todos a mesma dimensão) e muito rolados. Apresentam pontuações e superfície baça devido aos choques com outros grãos. Apresentam grãos de quartzo uma vez que estes são facilmente transportados pelo vento.
PARA REALIZAR E REGISTAR ESTA EARTHCACHE:
Transportes
Existem duas maneiras de se chegar na ilha via aérea ou via marítima.
Na ilha existe um pequeno caís onde atracam navios e embarcações que ligam a ilha as cidades do Namibe e Tômbua.
PERGUNTAS/TAREFAS:
Para “encontrar/registar” esta cache deverá: provar que esteve no local e responder às seguintes questões, enviando um email/mensagem de Geocaching, com as respostas, em português ou em inglês, para o nosso perfil.
Só depois, de enviar as respostas, e conforme as “guidelines” para as Earthcaches, deverá efetuar o seu registo!
Serão removidos todos os registos que não obedeçam a estes requisitos.
1. A partir da descrição desta earthcache, responde às questões:
a) Define Explica, por palavras tuas, o que é uma duna.
b) As dunas podem classificar-se de duas formas: quanto ao seu aspeto e quanto à forma como se dispõem os grãos de areia. Quais são os tipos de dunas existentes?
c) Explica o que é areia.
d) Quais são os tipos de areia existentes?
2. A partir do GZ (ponto zero das coordenadas), responde às seguintes questões:
a) Qual a granulometria das areias do Namibe neste local?
b) Qual a cor principal da maioria dos grãos?c) Os grãos são de tamanho uniforme ou variam?
3.
TAREFA OBRIGATÓRIA:Deverá tirar uma foto sua, onde você apareça (ou com um papel/placa onde conste o seu nickname e a data da visita) e que comprove a sua presença no GZ desta EC - NÃO METASPOILERS. Esta foto deverá ser colocada no seu registo ou enviada por email ou sistema de mensagens de Geocaching, para o owner!
Não responderemos ao seu contato, a não ser que haja algum “problema” com as suas respostas ou registo.
AGRADECIMENTOS:
Agradecemos a especial colaboração do amigo geocacher,
Doutor Daniel Oliveira.
“BAÍA DOS TIGRES”
[Namibe - Angola]
ENGLISH
The Great Fish Bay or Bay of Tigers – An introduction
The “Bay of Tigers”, the old "Manga of the Sands", is the largest island of Angola. It is situated in the Namibe Province in the city of Tômbua and has an area of 98 km². The bay was discovered in January 1486 by the Portuguese garrison of Diogo Cão on his second voyage of exploration along the African coast, by determination of King John II of Portugal. The Bay of Tigers is the African island closest to the island of St. Helena. The Bay of Tigers that in the English maps, figures under the name "Great Fish Bay" is a coastal recess was of considerable size. Billed as the largest of all the bays of Namibe coast, it consists of a huge "bag", with the entrance to the north, separated from the sea by a sandy peninsula 26 km long. It is located approximately 160 km south of the city of Namibe.
The name Bay of Tigers, according to popular belief, derived from the hypothetical wind fact, which I from the South of the Bay, makes a huge noise. From this came the belief of the existence of tigers in the bay.
The history of the decline of the “Bay”
In 1975, with the independence of Angola, some Portuguese entrepreneurs who inhabited the Bay sailed for Portugal, while others chosen destinations elsewhere in the country waiting for the evolution of the situation resulting from the political turmoil lived at the time. Behind stayed factory equipment and bridges for unloading fish Due to the armed conflict lasting approximately three decades, the island was left to its fate, or was simply abandoned.
But still, there were those who chose to stay, even though the whole sea of difficulties aggravated by the disruption of the submerged pipe that then connected the island to the mainland, carrying water from the mouth of the Cunene River. The precious liquid was stored in two underground deposits. However, when water was totally used up, the bay was completely depopulated, because "water is life."
Today visitors to this site, one of the most desolate in the land, may be faced with a series of abandoned buildings that thrived during colonial times: authentic historical monuments, some of which built on pillars to ward off the merciless lashing by the sand dunes driven by the strong winds, medical post, school, radio-telegraph-postal station, the hospital, the maritime delegation, the imposing St. Martin Chapel, lining up on one side and the other of only cemented street that also serves as an airstrip .
Fishing
Today, the main economic activity in Tigers Bay comes down to fishing. In the absence of an efficient monitoring of the territorial waters, intended to combat illegal catches, pirate boats from all over the world had turned the Bay of Tigers in an authentic "El Dorado" for illegal fishing. However, recent intervention by the Ministry for Fisheries and Angolan Navy, the activity of these large pirate ships, equipped with fishing nets, processing and fish processing plants, have decreased significantly.
Climate
The island's climate is temperate desert, hot during the day and very cold at night with almost no rain at all during the whole year. The maximum recorded on the island was 32 °C and a minimum of 4 °C in the winter months. The island has no large elevations apart from the 200-meter dunes (sand from Namib Desert) and so it is quite often targeted with sizeable sandstorms and frequent fog banks.
The Namib Desert
The Namib is a coastal desert in southern Africa. The name Namib is of Nama origin and means "vast place". According to the broadest definition, the Namib stretches for more than 2,000 km along the Atlantic coasts of Angola, Namibia, and South Africa, extending southward from the Carunjamba River in Angola, through Namibia and to the Olifants Riverin Western Cape, South Africa. The Namib's northernmost portion, which extends 450 km from the Angola-Namibia border, is known as the Namibe Desert, while its southern portion approaches the neighboring Kalahari Desert. From the Atlantic coast eastward, the Namib gradually ascends in elevation, reaching up to 200 km inland to the foot of the Great Escarpment. Annual precipitation ranges from 2 mm in the most arid regions to 200 mm at the escarpment, making the Namib the only true desert in southern Africa. Having endured arid or semi-arid conditions for roughly 55–80 million years, the Namib may be the oldest desert in the world.
Namib Geology
The desert geology consists of sand seas near the coast, while gravel plains and scattered mountain outcrops occur further inland. The sand dunes, some of which are 300 m high and span 32 km long, are the second largest in the world after the Badain Jaran Desertdunes in China. Temperatures along the coast are stable and generally range between 9–20 °C annually, while temperatures further inland are variable—summer daytime temperatures can exceed 45 °C while nights can be freezing.
What are dunes?
In physical geography, a dune is a hill of sand built by either wind or water flow. Dunes occur in different shapes and sizes, formed by interaction with the flow of air or water. Most kinds of dunes are longer on the windward side where the sand is pushed up the dune and have a shorter "slip face" in the lee of the wind. The valley or trough between dunes is called a slack. A "dune field" is an area covered by extensive sand dunes. Large dune fields are known as ergs.
Some coastal areas have one or more sets of dunes running parallel to the shoreline directly inland from the beach. In most cases, the dunes are important in protecting the land against potential ravages by storm waves from the sea. Although the most widely distributed dunes are those associated with coastal regions, the largest complexes of dunes are found inland in dry regions and associated with ancient lake or sea beds.
Dunes can form under the action of water flow (processes), and on sand or gravelbeds of rivers, estuaries and the sea-bed.
Aeolian Dune shapes
All these dune shapes may occur in three forms: simple, compound, and complex. Simple dunes are basic forms with a minimum number of slipfaces that define the geometric type. Compound dunes are large dunes on which smaller dunes of similar type and slipface orientation are superimposed, and complex dunes are combinations of two or more dune types. A crescentic dune with a star dune superimposed on its crest is the most common complex dune. Simple dunes represent a wind regime that has not changed in intensity or direction since the formation of the dune, while compound and complex dunes suggest that the intensity and direction of the wind has changed.
Crescentic or Transverse
"Crescent-shaped mounds are generally wider than they are long. The slipfaces are on the concave sides of the dunes. These dunes form under winds that blow consistently from one direction, and they also are known as barchans, or transverse dunes.
Linear
Straight or slightly sinuous sand ridges typically much longer than they are wide are known as linear dunes. They may be more than 160 km long. Some linear dunes merge to form Y-shaped compound dunes. Many form in bidirectional wind regimes. The long axes of these dunes extend in the resultant direction of sand movement.
Star
Radially symmetrical, star dunes are pyramidal sand mounds with slipfaces on three or more arms that radiate from the high centre of the mound. They tend to accumulate in areas with multidirectional wind regimes. Star dunes grow upward rather than laterally. They dominate in the Sahara.
Dome
Oval or circular mounds that generally lack a slipface. Dome dunes are rare and occur at the far upwind margins of sand seas.
Parabolic
U-shaped mounds of sand with convex noses trailed by elongated arms are parabolic dunes. These dunes are formed from blowout dunes where the erosion of vegetated sand leads to a U-shaped depression. The elongated arms are held in place by vegetation; the largest arm known on Earth reaches 12 km. Sometimes these dunes are called U-shaped, blowout, or hairpin dunes, and they are well known in coastal deserts. Unlike crescent shaped dunes, their crests point upwind. The bulk of the sand in the dune migrates forward.
Longitudinal (Seif) dunes
Longitudinal dunes (also called Seif dunes, after the Arabic word for "sword"), elongate parallel to the prevailing wind, possibly caused by a larger dune having its smaller sides blown away. Seif dunes are sharp-crested and are common in the Sahara. They range up to 300 m in height and 300 km in length. In the southern third of the Arabian Peninsula, a vast erg called the Rub' al Khalior the Empty Quarter, contains seif dunes that stretch for almost 200 km and reach heights of over 300 m.
Seif dunes are thought to develop from barchans if a change of the usual wind direction occurs.
Reversing dunes
Occurring wherever winds periodically reverse direction, reversing dunes are varieties of any of the above shapes. These dunes typically have major and minor slipfaces oriented in opposite directions.
Sediment size classification
To the geologist, sand is material with grain sizes between 2 mm and 1/16th mm, silt is 1/16th to 1/256th mm, and clay is everything smaller than that.
(source: http://www.slideshare.net/daengaslam/ocean-sediments-15262057)
TO PERFORM AND LOG THIS EarthCache:
Getting there
There are two ways to reach the island by air or sea. On the island there is a small quay where ships and boats that connect the island cities of Namibe and Tômbua.
To "find / register" this cache must: prove that visited the site and answer the following questions by sending an email / message Geocaching, with answers (in Portuguese or in English, only) to our profile.
Only later, sending the answers, and as the "guidelines" for EarthCaches should make your registration! They will be removed from all records that do not meet these requirements.
1. From the listing of this EarthCache, answer the following questions:
a) Explain in your own words, what is a dune.
b) How many different dune shapes are there?
c) Explain what is sand?
d) Using the Wentworth Scale, what are the types of sand?
2. From the GZ (cache coordinates), answer the following questions:
a). What is the diameter of the sand grains of this portion of the Namib Desert?
b).What is the predominant color of the sand grains?
c).Is the grain size uniform or it varies?
3. TASK (not optional): You must take a picture of yourself, where do you show up, (or with a paper / plaque with your geocaching nickname and the date of the visit) and that proves your presence in the GZ of this EC - no spoilers please. This photo must be placed in your log or sent by email or Geocaching messaging system, to the owner!
We do not respond to your touch, unless there is a "problem" with their answers or register.
THANKS:
We appreciate the special collaboration of the geocacher friend
Daniel Oliveira.