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Moinho de vento Traditional Geocache

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Bitaro
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Linhas Orientação|Políticas Regionais - Portugal

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Hidden : 2/9/2015
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

Moinho de vento situado em arcozelo, ponte de lima

Espero que gostem do local. ideal para tirar umas optimas fotografias


Moinho de vento

Antes aqui era um moinho de vento

Definição de moinho

(do latim 'molino') - Engenho para moer cereais, composto de duas pedras ou mós, accionadas pelo vento, água ou motor, colocadas uma sobre a outra;

INTRODUÇÃO

Falar de moinhos é falar de história, de evolução, de sociedade, de cultura, de vida, enfim do Homem e, portanto, é falar do Pensar e do Fazer

À primeira vista, falar de moinhos de vento, hoje, seria talvez falar de peças moribundas, do fim das coisas…, que por terem sido destronadas na sua eficiência por outras mais rentáveis, estariam já hoje a passar para o domínio da arqueologia.

Molinologia _notas _historicas _moinho 001Mas porque esta atitude parece demasiado conformista e passiva, o texto que se segue pretende ser um contributo para a compreensão dos moinhos, da importância que já tiveram, mas também da que lhe devemos ainda dar como testemunhas do engenho do Homem no aperfeiçoamento das técnicas de utilização das energias renováveis.

A preservação, tão completa e fidedigna quanto possível, de um certo número de moinhos de vento, tão característicos da paisagem oestina deverá ser considerada como uma manifestação de maturidade cívica e cultural do mesmo nível da preservação do restante património.

A história poderia começar como tradicionalmente começam as ... de encantar: - Era uma vez … um moinho de vento!

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DOS MOINHOS DE VENTO

Molinologia _notas _historicas _moinho 002A história dos moinhos de vento quase já só tem passado, uma vez que presentemente, e salvo raras excepções, os moinhos de vento já não moem grão para produzir farinha nas quantidades e preços exigidos pelos modernos consumidores. Como também não se prevê que possam vir a ser modernizados e agilizados ao ponto de serem mais rentáveis e interessantes do ponto de vista industrial, o futuro dos moinhos de vento passará inevitavelmente para o domínio do interesse histórico - museológico, e como tal cultural, didáctico ou outro.

Ainda assim, o presente parece estar a cativar as atenções de autarcas e particulares, em consequência da teimosia de cidadãos atentos e conscientes do real valor deste património que urge preservar.

As acções de recuperação de moinhos de vento, em curso em diversas autarquias da região oeste, são um sinal claro de que é politicamente correcto recuperar, preservar e dar utilização adequada a este tipo de património. Há já algumas unidades que, tendo sido recuperadas com as suas funcionalidades originais, produzem farinha que é utilizada localmente para a confecção de pão em pequena escala. O moinho de Caixeiros, Silveira, é um bom exemplo.

IMPORTÂNCIA DOS MOINHOS DE VENTO

Vertentes económica, social, política, geográfica, cultural e patrimonial

Por questões estratégicas de ocupação do espaço, os moinhos de vento portugueses encontram-se sempre localizados em zonas suficientemente afastadas das povoações, por forma a garantirem alguma equidistância em relação aos restantes aldeãos. Além disso situam-se também num local de fácil acesso por terra, de maneira a facilitar a recolha dos cereais e o posterior transporte da farinha até às aldeias.

Molinologia _notas _historicas _moinho 003A localização dos moinhos no espaço, bem como a sua implementação na paisagem, uma vez que é necessário o sítio ser alto de modo a tornar possível um melhor aproveitamento da força do vento, contribuem decisivamente, com o correr dos tempos, para os transformar em algo que transporta uma certa carga sobrenatural. Eles só dependem do vento para trabalhar, vento esse que, provindo directamente de Deus, faz movimentar as velas e as mós. Por outro lado, o próprio afastamento geográfico dos moinhos, com o consequente afastamento do moleiro da restante população, transfere para si uma grande dose de solidão e de insociabilidade, factor decisivo, como se sabe, na disfunção social e mesmo intelectual do ser humano.

Molinologia _notas _historicas _moinho 004A complexidade técnica do moinho, por seu turno, da qual fazem parte peças essenciais e complicadas como a entrosga, o carreto, os fuselos, a segurelha ou o cadelo, dificulta também a compreensão do seu funcionamento por parte da população circundante.

O construtor do moinho, para além de ser necessariamente alguém com algum potencial económico, uma vez que o preço da pedra e das ferramentas necessárias à sua construção é substancial, tem também de possuir conhecimentos técnicos bastante profundos, aliados a algumas noções básicas de eólica e de engenharia.

Os dados de natureza física, como a compreensão da relatividade dos choques entre os corpos, da fricção e de todos os fenómenos directamente relacionados com o esmagamento das sementes, terão contribuído também para alicerçar a convicção de que o moleiro é, de facto, um ser diferente.

Em último lugar, o tipo de pedra utilizado na construção das mós, quer na parte dormente, quer na movente, pressupõe um vasto conhecimento geológico e geográfico das regiões em questão, necessário para encontrar os tipos de pedra mais adequados à moagem de cada variedade de grão.

CRONOLOGIA

Segundo a Prof. Drª. Mª Jesus Rubiéra Mata, Abu Zayd ' Abd ar-Rahmãn ibn Muqana, poeta, natural de Al-Qabdaq (Alcabideche), caracteriza, na viragem do primeiro milénio (Séc. X), a vida rural no actual concelho de Cascais como sendo a de uma terra bastante rica mas frequentemente visitada por cobradores de impostos, pelo que a opulência era transformada em extrema pobreza. Ibn Muqana, ao utilizar a metáfora da Nora das Nuvens, transforma-se no primeiro escritor da Península Ibérica a referir expressamente a existência de moinhos de vento nestas paragens.

Em 1182 há notícias de um moinho de vento de eixo horizontal na região de Lisboa que foi doado ao Mosteiro de S.Vicente de Fora.

Em 1262 teria existido um moinho de vento de eixo horizontal em Infonte, no termo de Óbidos como é referido no Tombo das Propriedades do Mosteiro de Alcobaça.

Em 1386 terá tido lugar a construção do moinho de maré de Aldeia Galega e do moinho de maré do Montijo.

Em 1403 D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) mandou construir o moinho de maré de Corroios e os frades carmelitas promoveram a construção de alguns moinhos de maré na margem sul do Tejo.

No século XVI houve uma seca devastadora no centro da Península Ibérica que poderá ter obrigado à procura de novas fontes de energia, como, por exemplo, o vento. Muita gente considera que os cruzados, regressados da Terra Santa, e a Ordem de Malta terão sido os possíveis emissários deste novo tipo de construção. Neste século teve lugar a divulgação dos moinhos de vento em Espanha e Portugal e a difusão dos moinhos de barcas no Tejo e no Douro. Havia em Lisboa, no princípio deste século, 246 atafonas (moinhos movidos por animais) e, no seu termo, 300 moinhos; pelas maquias sabia-se que moíam diariamente 400 moios de trigo.

Nos começos deste século o milho maiz foi trazido das Américas pelos espanhóis, aparecendo em Portugal por volta de 1515 e 1520, respectivamente em Coimbra e no Norte. Foi muito bem aceite, estando o seu cultivo, já no séc. XVII, generalizado em todo o país.

Em 1552, segundo João Brandão, havia cerca de 800 atafonas em Lisboa que moíam anualmente cerca de 44560 moios de trigo, sendo as atafonas domésticas responsáveis pela moagem de 10000 moios. Com a dinâmica dos descobrimentos, a vida da cidade e dos estaleiros exigia muito apoio, daí este número elevado de atafonas. Contudo, este número foi diminuindo com o passar dos anos.

No séc. XVII assistimos à difusão do moinho de torre em Portugal e à construção dos primeiros moinhos de vento nos Açores.

Sob o domínio castelhano, Lisboa terá perdido população com a saída da corte portuguesa, dos nobres, dos artistas e dos estudiosos. Após 1640, com o seu regresso, com alguma estabilidade social conseguida então, a cidade retomou a dinâmica anterior, tendo sido construídos os primeiros moinhos de vento de torre fixa em alvenaria.

Em 1755 havia apenas 216 atafoneiros em Lisboa; mas no dia 1 de Novembro um terramoto destruiu a maior parte da cidade incluindo a maioria dos moinhos de maré que aí, e nas redondezas, existiam. Posteriormente, foram quase todos reconstruídos.

Como consequência de alguns trabalhos de investigação prática no seguimento do terramoto ou por evolução mais ou menos natural, no fim deste século e/ou princípio do seguinte terão sido introduzidas as velas latinas nos moinhos de vento, as quais se têm mantido até hoje.

No séc. XIX foram modificados, ou mesmo substituídos, moinhos de rodízio por azenhas. Em meados do século, nos EUA e Austrália, usava-se o moinho de vento de armação para tirar água. No fim do século começava o declínio da utilização dos moinhos de vento, o que se estendeu ao séc. XX.

Em 1960 ainda havia cerca de 5000 moinhos de rodízio em Portugal e em 1968, segundo Jorge Dias, havia 10000 moinhos em funcionamento em Portugal, sendo 3000 de vento e 5000 de água.

Desta pequena referência cronológica aqui apresentada poderá inferir-se que a torre dos moinhos de vento, tal como lhes reconhecemos a forma, será do século XVII. Cremos mesmo que os exemplares mais antigos que ainda hoje encontramos datarão desse século. Um século mais tarde, terão sido aplicadas aos moinhos de vento as velas triangulares em pano, as quais melhoraram consideravelmente as suas características.




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Additional Hints (Decrypt)

An rfdhvan

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)