Skip to content

[100TEAM] - FORNO DA CAL DO CORGO ENCHEIRO Traditional Geocache

Hidden : 12/5/2014
Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
3 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Caros Geocacher's, na abordagem a esta cache não precisam danificar nada, pois ela está no único orifício natural que vão encontrar no interior deste forno abandonado e que é todo forrado a barro/cal. Está à direita e à altura a cabeça (1,65mts)).

Translation

[100TEAM] - FORNO DA CAL DO CORGO ENCHEIRO

 

Fornos de Cal

Publicado em 13 de Junho de 2012 por Lumman

Origem do nome

Dever-se-á à industria da cal, com os seus conhecidos fornos a sua origem.

Uma História ao fabricar a cal

Para cozer uma fornada de cal eram necessárias pelo menos três pessoas durante uma semana que se rendiam por “quartos” e que trabalhavam de dia e de noite a chegar lenha para o forno e a deitá-la lá para dentro para cozer a cal.

Foi numa noite destas, quando o meu avô se preparava para entrar no turno das 2 às 6 horas da manhã, para substituir o colega José Fatia, o irmão deste o Manuel Fatia, mais conhecido por Manuel Fatia da Olívia, dormia sobre uma pequena encherga de palha deitado sobre a lenha, rama de pinheiro. Antes de começar o serviço o meu avô pediu ao José Fatia que continuasse durante mais alguns minutos para ele poder ir dar uma vista de olhos no “cutulo” do Forno, para se aperceber do estado de cozedura da cal.

Observou atentamente o estado daquela pedra que iluminava como uma brasa do mais rico carvão vegetal, lá em baixo o Manuel Fatia dormia e o irmão Zé Fatia, deitava lenha para dentro do forno. Após a observação do estado da cozedura da cal, desceu pela escada de pedra que dava acesso ao cutulo do Forno, com os olhos encandeados pela forte luz que saia das labaredas do forno, eis que alguma coisa de repente se abraça a ele. O meu avô com o medo que tinha de bruxas, demónios, “cataplasmas”, grita com toda a força que podia; – Afasta-te diabo, afasta-te diabo… e, ao mesmo tempo tentava agarrar aquela “cataplasma” que se esforçava fortemente para se libertar das “garras” de um homem perdido de medo, mas que não queria demonstrar essa fraqueza e continuava a gritar, ate que ….

A coisa má, afastou-se. Meu avô, corre para o José Fatia, também conhecido pelo Zé petinga, e conta-lhe o sucedido. Tudo o que viu e o que não viu, que aquela coisa má quis agarrar-se a ele, mas ele teve muita coragem e a coisa má, afastou-se porque teve medo dele. O Zé petinga, simulava que também estava muito assustado com tudo aquilo que lhe aconteceu, mas jurava que não se tinha apercebido de nada, pois como estava tão concentrado a meter lenha para o forno, não deu para ver nada nem para sentir qualquer barulho. Mas afinal o Zé petinga sabia o que se tinha passado!.. porque enquanto ele trabalhava o irmão Manuel Fatia, sabendo quanto medroso era o José Pardal, e, dado que ele não iria desconfiar dos colegas, porque um dormia e outro trabalhava a meter lenha para o forno, fez o ataque surpresa, assustou o ti Zé Pardal e muito rapidamente, deitou-se na camita, simulou que dormia fortemente, ressonava, mas, o ouvido atento para ouvir a história contada pelo Ti Zé Pardal. 

Então, simula que acorda surpreendido com o barulho, pergunta o que se passa e vem ouvir a história. Ouve o meu avô, esforça-se para não soltar a rir, pergunta com aquele ar de ingénuo: – Você viu o que era Ti Zé Pardal?… Responde o meu avô, então tu não me ouviste gritar?!… Não, eu estava a dormir e não ouvi nada. 

Então fica a saber, diz-lhe o meu avô com uma atitude grande dominador. Enquanto tu dormias, o diabo agarrou-se a mim, mas eu agarrei-me ao diabo e dei-lhe um “estafão” que ele fugiu que nunca mais apareceu…

Texto de: Arménio Veríssimo

Corgo do Encheiro

 

ARQUEOLOGIA

SÍTIO: CORGO ENCHEIRO - JAZIDA

CRONOLOGIA: INDETERMINADA

COORDENADAS: 40 19'05'N / 8º 40' 37' W; ALT=55M; CMP: 218

ACESSO: CAMINHO A SUL DA POVOAÇÃO DO CORGO ENCEIRO RUMO AO VALE

GEOMORFOLOGIA: TOPO DE ELEVAÇÃO SOBRANCEIRA À VALA DOS MOINHOS

SUBSTRATO ROCHOSO: ZONA DUNARES

RECURSOS LITOLÓGICOS: NA AREA EXISTEM BLOCOS SILIFICADOS

HIDROLOGIA: VALA DOS MOINHOS, SUBSIDIÁRIA DA VALA DA FERVENÇA. COBERTURA VEGETAL: ZONA FLORESTAL

DESCRIÇÃO - ESTRUTURA E ESPÓLIO: NA ÁREA DE CORGO ENCHEIRO TERÃO APARECIDO ARTEFACTOS ATRIBUÍVEIS AO PALEOLÍTICO, SEGUNDO INFORMAÇÕES RECOLHIDAS AQUANDO DA ELABORAÇÃO DA CARTA GEOLÓGICA DO CONCELHO (BARBOSA ET ALII 1988).

A PROSPECÇÃO LEVADA A CABO PELA EQUIPA DO PROJECTO PALEOECOLOGIA DA CAÇA-RECOLECÇÃO DO BAIXO MONDEGO RECOLHE EM ELEVAÇÃO SUAVE SOBRE A VALA DOS MOINHOS, LASCAS E FRAGMENTOS DE LASCAS SE SÍLEX, QUARTZO E QUARTZITO, UM NÚCLEO CENTRÍPE EM QUARTSITO E AINDA UM FRAGMENTO DE CERÂMICA, MATERIAIS QUE NÃO TERÃO PERMITIDO SUSTENTAR UMA CRONOLOGIA PRECISA.

DEPÓSITO DE ESPÓLIO: ESPÓLIO EM ESTUDO.

in: Carlos Manuel Simões cruz - Carta Arqueológica do Concelho de cantanhede - 2005, referências Bibliograficas: Barbosa et alii 1988; Moura et alH 2000; ENDOVÉLICO: CNS 16599.

 


This page was generated by Geocaching Portugal Listing Generator

Additional Hints (Decrypt)

BF [100TEAM] RAGENENZ... BYUNENZ CNEN N QVERVGN R... ZRVN NYGHEN, NGEÁF QR HZN CRQEVAUN!!!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)