Skip to content

Depois da colheita Traditional Geocache

This cache has been archived.

kamirkazi: Arquive-se, pois esta cache deixou de ter condições, pois o edifício foi demolido.

More
Hidden : 11/26/2014
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


Após a colheita

'Em Maiorca, a actividade que ocupa mais mão-de-obra é o cultivo do arroz, cultura que se iniciou em 1840, atingindo o pleno desenvolvimento em 1877.
A sementeira faz-se em fins de Março, princípios de Abril. Antes de lançar a semente à água, o arroz é demolhado, dois a três dias, para grelar. Desta forma ganha peso e, quando chega à terra, começa logo a desenvolver-se.
Tradicionalmente esta cultura fazia-se a lanço, isto é, o agricultor caminhava dentro de água e ia lançando a semente. Os campos eram balizados através de canas para evitar a sobreposição das camadas do arroz. Quando este atingia os vinte centímetros, procedia-se a uma primeira monda para arrancar as plantas parasitas. Três dias após, enxugavam-se os campos, tirando-se então os limos e outros organismos prejudiciais à cultura. A seguir, enchiam-se de novo os arrozais de água para se proceder à segunda monda. O arroz espigava-se e só em Setembro era ceifado.
Nos nossos dias, o cultivo do arroz é muito diferente, utilizando-se mais as máquinas. É o caso dos tractores e avioneta na sementeira e adubagem, e também dos secadores, que evitam a secagem do arroz ao sol.
Outra das culturas predominantes é a do milho, de sequeiro ou de regadio, realizada em terras do monte ou nos terrenos marginais do Mondego.
Menos relevante é o cultivo da vinha, da oliveira, do centeio, da cevada, da aveia, do trigo e das culturas hortícolas.
Dado a população de Maiorca se dedicar principalmente à agricultura, muitas das alfaias utilizadas são de fabrico dos próprios agricultores.'

Fonte: http://www.freguesiademaiorca.pt/

O processo de secagem
A secagem dos grãos se processa em duas etapas:

• evaporação da água da superfície dos grãos e das sementes para o ar que os circunda;
• migração da água do interior para a superfície do grão.

A primeira etapa consiste, basicamente, na diferença da pressão de vapor d´água do grão em relação ao ar. A água sai do grão e se dissipa no ambiente que envolve o grão a uma determinada temperatura. A secagem do grão ocorre, portanto, quando houver um gradiente de tensão de vapor do grão para o ar.

A segunda etapa é mais lenta, processando-se gradativamente do interior do grão para a periferia, em função de movimentos capilares, difusão de umidade e gradientes de pressão de vapor. Quanto mais quente o ar, maior quantidade de água retém o ar, secando melhor a superfície do grão. No caso do arroz, a secagem deve ser feita em dois ou três estágios, pois uma passagem rápida pode induzir à impermeabilização do tegumento, originando grãos firmes, trincamento da casca ou da parte interna do grão. Pode ainda, em sementes, contribuir para aumentar a quantidade de plântulas anormais ou até matar o embrião, pelo fato de favorecer a penetração de microorganismos patogênicos.

Quanto à temperatura do ar de secagem, diversas pesquisas indicam que o ar emitido por um secador intermitente pode atingir a temperatura de 70ºC para a secagem satisfatória dos grãos destinados à semente, ou temperatura mais elevada, exigida pelos grãos destinados ao consumo.
Para secador estacionário, recomenda-se não ultrapassar 42°C de temperatura, visando preservar a qualidade das sementes.

Tipos de secagem

Há várias formas de secar os grãos de arroz, mas todas têm uma finalidade: reduzir o conteúdo de umidade para o armazenamento, conservando as suas qualidades.

Secagem natural
Caracteriza-se pela utilização do sol como fonte de calor para aceleração do processo de secagem. Na secagem natural, temos duas etapas distintas:

• esparramação, aquecimento, movimentação e aeração;
• abafamento para homogeneização da umidade.

As sementes ou grãos são esparramados em terreiros ou tabuleiros, tendo-se o cuidado de não colocá-las em camadas muito delgadas, para evitar aquecimento excessivo. À medida que se processa a secagem, as camadas são constantemente movimentadas com rolos de madeira. Aos poucos vai-se aumentando a espessura das camadas. Na fase de abafamento, as sementes ou grãos são amontoadas e cobertas, para propiciar a difusão da umidade interna para a superfície da semente.

Ar forçado sem aquecimento
Este tipo de secagem é realizado nos próprios locais de armazenamento, isto é, em silos ou tulhas, quando a umidade relativa do ar é inferior a 70%. É um método lento, exigindo o máximo de tempo permissível para completar a secagem sem que haja deterioração por agentes fitopatogênicos. Para isso, empregam-se ventiladores para forçar o ar ambiente, a fim de remover a umidade das sementes.

Ar quente forçado
Na utilização do ar aquecido, em movimentação através da semente, o ar eleva seu ponto de saturação gerando condições de absorção rápida de umidade.

Ar forçado com aquecimento suplementar
É um método indicado durante os períodos relativamente frios e úmidos ou durante períodos úmidos prolongados, quando a umidade do ar está acima de 75%, requerendo uma a três semanas para reduzir a umidade das sementes. O processo de secagem mais utilizado para cereais é o da utilização de secadores intermitentes, com ar forçado.


A cache leva-nos a um antigo armazém de secagem de arroz, desativado e ao abandono, que antigamente já foi importante nesta localidade.




This page was generated by Geocaching Portugal Listing Generator

Additional Hints (Decrypt)

Yvaun qvivfóevn qnf iregragrf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)