Conta-se ou diz a lenda que há muitos séculos atrás, que por aqui havia um lenhador fonesto e ignóbil. Estrutura média e de má figura que pouco se dava a ver. Vivia sozinho na serra e ninguém lhe conhecia família e a sua única companhia era um cão, que por vezes aparecia nas povoações em busca de comer e que aterrorizava os mais pequenos devido ao seu aspecto.
Era um cão estranho, feio e horrendo que mais parecia ter saído de um filme de terror. Só tinha três pernas, uma das vistas estava cozida, vendo-se ainda a linha que escorria sangue, os dentes caninos saiam do queixal superior para fora da boca, estando sempre a salivar.
Conta-se então que o lenhador (Alma deminíaca), quase não deixava crescer as árvores, dando-lhes golpes profundos, até as mesmas secarem.
Passados vários séculos, deu-se início à construção de uma serração nesta localidade, mas a mesma não passou das quatro paredes. Há quem diga, que quando se por aqui passa de noite, se ouve o machado. Terá a lenda e o lenhador a ver com a não conclusão desta obra?
Pois... a lenda continua, as árvores não crescem mais do que meio metro e a serração nunca se concluiu. Agora terás de entrar no recinto da serração, mas se tens receio do lenhador, vai durante o dia.
Para conseguires o registo, terás de te deslocar a dois pontos da serração para contares as janelas. Se vires o lenhador, diz-lhe que andas a passear.
N 40 05.8(30+A)
W 007 09.1(75+B)
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