O Andam tem como orago Santo António cuja capela que lhe é dedicada já consta citada na Memória Paroquial de 1721 nas respostas dadas pelo Padre Martinho Correa ao inquérito de D. João V. No entanto, como refere o Padre Louro em nota transcrita no Couseiro, já no século XVII existia naquele local “um pequeno oratório onde se reuniam à noite os moradores do lugar a fazer oração”. Na mesma nota, o Padre Louro refere que a capela em honra de Sto António no Andam foi “feita em 1794, com esmolas que tirou Manoel Francisco d’alli; a imagem é de vulto, em nicho. Estão mais: N. Senhora dos Anjos e Santa Catharina, de vulto”.
Contudo esta localidade é bastante mais antiga, já existindo em meados do século XII, uma vez que encontramos uma citação deste lugar na Carta de Doação do rei D. Afonso Henriques aos monges Cistercienses, em 8 de Abril de 1153, na delimitação do Couto de Alcobaça.
Na Memória Paroquial de 15 de Abril de 1758, em resposta ao inquérito real, o pároco informa que o lugar do” Andão tem quatorze fogos dispersos e pessoas 42. E, logo a vista deste, para a parte da parochial está o Cazal do Alho, aldea pequena que tem cinco fogos e dezoyto pessoas”.
Em 1798 havia no Andam 13 prédios sujeitos ao pagamento da décima e no casal do Alho 7.
Na terceira invasão francesa morreram 23 habitantes do Andam, 4 dos quais mortos diretamente pelos soldados franceses e 8 no Casal do Alho .
Actualmente este lugar é conhecido, sobretudo, pela sua riqueza frutícola.
Nota: As festas de Santo António do Andam e Casal do Alho decorrem no 2º fim de semana de Julho.
A cache localizada-se numa fonte (com uma imagem de Santo António do seu lado direito) na localidade de Casal do Alho a escassos metros do Andam e da Capela em honra de Santo António. Nas imediações da cache situa-se também a Delegação da Cooperativa Agrícola do concelho de Porto de Mós.
