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Igreja de São Vicente:
A Igreja Matriz das Antas, denominada também como apenas Igreja de São Vicente, foi edificada no século XVI sendo considerada uma construção seiscentista de arquitetura religiosa, vernácula. É uma igreja simples, de planta longitudinal composta por uma nave, capela-mor mais estreita, com campanário e sacristia adossados à fachada lateral esquerda, rasgados nas fachadas laterais, reformados ou feitos igualmente no século XIX. Segundo as Memórias Paroquiais de 1758, a Igreja de São Vicente tinha quatro altares: o primeiro do Santíssimo Sacramento, onde também está o orago da Igreja; no segundo a Sr.ª do Rosário; terceiro de São Sebastião e o quarto de Nossa Senhora da Conceição, pegada à capela existia uma pequena igreja que pertencia a Simão de Oliveira da cidade da Guarda onde tinha as armas da sua família. A capela tinha uma só nave e uma devota e zelosa irmandade de Nossa Senhora da Assunção. A fachada principal empena, com os vão rasgados em eixo, é composto por portal em arco de volta perfeita, com modinatura seiscentista e janelão do coro, em arco abatido. No lado direito, campanário de dois registos, separados por cornija, o inferior cego e o superior com duas ventanas de volta perfeita, tendo acesso por escadas posterior.
Envolvente:
Em redor da igreja, no Largo de São Vicente é possivel ainda se observar outras atracções como:
Cruzeiro - A sua morfologia é muito similar na generalidade dos exemplares, todos eles executados em granito: normalmente uma base com degraus, uma coluna e uma cruz no remate.
Este exemplar está implantado na malha urbana da aldeia, no largo de São Vicente, fronteiro à igreja paroquial. É um cruzeiro assente em plataforma quadrangular de dois degraus, onde surge um plinto paralelepipédico, emoldurado, e uma cruz latina, com as hastes estriadas. Desconhece-se a sua datação exata mas pela sua arquitetura é de construção anterior ao século XIX.
Fontenário - Constitui-se como um digno testemunho da memória dos antepassados que se quer preservado e legado aos vindouros. Possui uma cobertura restaurada de colunas com vários emblemas que simbolizam uma cruz. Este fontanário de especial configuração e único no município. Trata-se de um fontenário “interior” datado de 1938 (segundo inscrição existente),
coberto por um telheiro de quatro águas, apoiado numa estrutura de pilares talhados em granito sob um pequeno murete. Notável pela sua qualidade de conceção arquitetónica/escultórica possui ainda entre os vãos dos pilares, ao nível da face exterior do murete, esculpidas em alto relevo, a Cruz de Malta (elemento decorativo simbólico do Estado Novo).
O acesso:
É bastante simples chegar até ao local onde está implantada a Igreja, já se localiza no interior da povoação da aldeia de Antas, tendo sinalização para a mesma.
A cache:
A cache trata-se de um contentor de tamanho micro. Esta contém apenas o logbook sendo necessário material de escrita. Pede-se descrição na procura da mesma, dado que se encontra em meio urbano e com habitações muito próximas. Ajam como turistas que visitam o local. Por favor, deixem tudo conforme estava. Certifiquem-se que ficou bem colocada. Tenham esse cuidado expresso para a durabilidade da mesma. Pedia tanto que possivel para não publicarem fotos do spoiler para não estragarem o elemento surpresa aos próximos visitantes. Espero que gostem.
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