Fundado em: 23 de Junho de 1923. Sócios Fundadores: Sebastião Augusto da Mota, Júlio de Sousa Marques, Tito de Sousa Marques, Manuel Rosa dos Santos ("Pimenta"), José da Luz Lino, Joaquim Magalhães, Manuel Marques ("Escrivão") e Manuel Bonita. Cores: Verde e Branco. Historial: O Sport Império Marinhense foi fundado tendo em vista a prática do futebol e nasceu da fusão de dois grupos existentes no lugar do Engenho: o Estrela e os Onze Aselhas, tendo o seu primeiro jogo sido disputado no improvisado campo do Marco (próximo do aceiro L).
Teve a sua primeira sede social instalada na casa que mais tarde pertenceu a Manuel Marques Domingues ("Manuel dos Cavalos"), de onde passou pouco tempo depois para um prédio situado junto ao portão do Parque do Engenho, onde se manteve até 1958. A exiguidade dessas instalações levou um grupo de sócios, de que faziam parte, entre outros, Gervásio Pedroso Tojeira, Joaquim João Júnior e José Miranda Júnior, coadjuvados por vários outros associados, a pensar na construção de um ginásio-sede, onde se pudessem realizar espectáculos teatrais e bailes. Adquirido o terreno em 1957, em breve se começou a construção de um enorme barracão, cuja primeira pedra foi lançada em 11 de Agosto de 1960. As obras de melhoramentos e ampliação foram-se sucedendo ao longo dos anos transformando as instalações sociais do SIM numa das melhores sedes da Marinha Grande. Consta de um amplo edifício que possui um dos maiores salões para festas, bailes, teatro, cinema, ginástica, bailados, conferências, etc., bar, sala de reuniões, balneários, Biblioteca e ainda um espaçoso recinto para festas de Ao SIM fica a dever-se a introdução na Marinha Grande do teatro bailado, por um grupo de treze figuras dirigidas por Rui Verdingola, que em 3 de Janeiro de 1986 se apresentou no Teatro Stephens com a peça "Gata Borralheira", causando a admiração da assistência. O Clube realizou também em Junho de 1967 os I Jogos Florais do Império, dos quais foi promotor o então presidente da Direcção, Joaquim João Júnior.
Destacam-se ainda as Caravanas da Amizade, iniciadas em 1968 por iniciativa de Gervásio Pedroso Tojeira (eram para se chamar "Jornadas de Camaradagem" nome que seria mudado para "Caravanas da Amizade" para não atrair a atenção da PIDE).
Tratava-se de caravanas ciclistas onde os sócios conviviam e ouviam, entre outras, palestras de fervor clubista, feitas por amigos do Império. Esses passeios que ainda hoje se realizam, tiveram a virtude de proporcionar aos sócios, para além do contacto com a natureza, um desporto salutar e de promover a sua congregação à volta do clube, do qual alguns andavam arredados.