Skip to content

JÚLIO CÉSAR MACHADO Traditional Geocache

Hidden : 7/29/2014
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:






Translation

César Machado


Jornalista, tradutor, autor de romances, contos e peças de teatro, um dos mais destacados polígrafos da segundametade do século XIX, Júlio César da Costa Machado nasceu a 1 de outubro de 1835, em Lisboa, e faleceu a 12 dejaneiro de 1890, também em Lisboa. Salientou-se, sobretudo, como folhetinista e cronista.
Depois de uma breve passagem pelo Colégio Militar, de onde fugiu devido aos maus tratos do professor de Latim,matriculou-se no liceu. Datam dessa época as suas primícias literárias: Estrela de Alva, romance dos catorze anos, serápublicado na revista A Semana, de Camilo Castelo Branco. A morte prematura do pai forçou-o a ganhar a vida com aescrita, tornando-se tradutor efetivo do Teatro do Ginásio. Em 1852, com apenas dezassete anos, publicou o romanceCláudio, confessadamente influenciado pelas Memórias de um Doido, de Pedro Lopes de Mendonça, que viria a ser oseu mestre, tanto no romance como no folhetim; a partir de 1858, César Machado substituiu-o como folhetinistaregular em A Revolução de setembro. No mesmo ano, publicou o romance contemporâneo A Vida em Lisboa. Seguiram-se-lhe Contos ao Luar (1861), porventura a sua obra mais interessante do ponto de vista literário, Cenas da minhaTerra (1862) e Contos a Vapor (1863). Em 1864, ocupou o lugar de secretário do Instituto Industrial de Lisboa e em1870 tornou-se um dos cofundadores da Associação de Homens de Letras.
Ao longo da sua vida, Júlio César Machado deixaria uma imensa colaboração dispersa por jornais e revistas como aRevista Universal Lisbonense, o Diário de Notícias, o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro, a Revista Ocidental, aIlustração Portuguesa e o Eco Literário, de que foi cofundador em 1886, entre muitos outros. Muitos dos seus folhetinse crónicas de viagem seriam reunidos em volume.
Ironicamente, a sua vida, consagrada à escrita humorística do quotidiano, terminaria num ambiente de tragédia familiar.Dois meses depois do suicídio do seu filho único, em 1890, Júlio César Machado e a mulher tentaram também o suicídio.O escritor morreu, para consternação dos seus contemporâneos, que lhe admiravam o estilo claro e ligeiro, o tomcoloquial e humorístico, a atenção aos temas do quotidiano. Ramalho Ortigão, como ele cronista, escreveria mais tarde(in Costumes e Perfis): 'Em toda a sua obra, nos folhetins e nos livros, uma larga claridade hospitaleira de toalhalavada, de jantar servido ao ar livre dos campos'.



This page was generated by GeoPT Listing Generator
http://www.infopedia.pt/$cesar-machado

Additional Hints (No hints available.)