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Ésta capela de Nossa Senhora do Desterro cita em Rio Covô, (localidade já extinta composta por meia duzia de casas de habitação mais a casa do Guarda Florestal), e junto da Lagoa de São José. Foi edificada por Pedro Pettro Silveiro, aproximadamente no ano de 1720.
Estava localizada junto das povoações de Alhais e Juncal Gordo. Assim se refere o Frei Agostinho de Santa Maria no seu livro 'Santuário Mariano' :
"Junto do Pinhal do Urso, em termo da Villa do Louriçal, em distançia de duas legoas para a parte Ocidente(Louriçal) do mar, e delle distante hum quarto de legoa, se ve o Santuário de nossa Senhora do Desterro, aonde he venera huma devota Imagem da Rainha dos Anjos. Quanto ao ano em que esta casa se fundou, sa hoje não consta; mas entende-se seria pelos annos 1720 mais ou menos. Como esta casa da Senhora esta em hum deserto, assim não tem dia certo para a sua festividade, os aldeons daquelle destrito tem muyta devoçaõ com esta Senhora".
A capela poderá têr desaparecido debaixo das areias pelo avanço das dunas e ou destruida aquando das invasões napoleonicas.
Segundo um senhor aqui dos Alhais, que foi Guarda Florestal durante muitos anos até se reformar, e que chegou a viver na casa florestal junto da Lagoa de São José e da estrada Alhais / Osso da Baleia, na localidade Rio Côvo, contou que na década do anos 80 aquando das escavações da vala para as obras de ligação da água dos furos para as fábricas de celulose, viram à luz do dia nesse mesmo local diversas ossadas humanas e destroços da dita capela.
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