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O Castelo de Linhares implanta-se num promontório granítico com excelentes condições de defesa natural e um amplo controlo sobre a zona de interface do planalto de Ansiães com o profundo e encaizado vale do rio Douro.
A estaçao arqueológica tem revelado materiais de superfície que permitem atribuir-lhe uma cronologia sequncial balizada entre o Calcolítico e os inícios da Baixa Idade Média.
É conhecida a importância que o povoado teve durante a fase da Reconquista Cristã, tendo recebido Carta de Foral de Fernando Magno na mesma altura que Ansiães, S.João da Pesqueira, Penela e Paredes da Beira.
O local estruturou-se comom um povoado com alguma importância desde a época Pré-Historia, sendo ainda visíveis alguns elementos estruturais que constituíam a sua estrutura defensiva.
A importãncia de Linhares ao longo da reconquista cristã poderá advir, mais do que Ansiães , da sua posiçao estratégica e das condições naturais de defesa que caracterizavam o sítio. Mas neste caso , a sua primitiva implantaçao roqueira vai perdendo a funçao e eimportãncia iniciais à medida que se assiste a um alargamento do territorio cristão e à consolidação da monarquia portuguesa. Sem espaço para crescer a partir da estrutura castelar inicial, os habitantes de Linhares irão optar por uma implantação em pvoado aberto junto de uma pequena ribeira que corre no sopé norte do castelo granítico.
Talvez por essa razão, os destinos de Linhares e de Ansiães tivesse evoluído de forma diferente. Enquanto que a vila de Ansiães seguiu um percurso de constante ascendência, como o provam as posteriores reconfirmaçoes do seu primeiro foral; a trajetoria de Linhares , pelo contário, revelou-se divergente, acabando por integrar o termo de Ansiães ao longo do reinado de Sancho II. Em 1258 0s inquéritos régios de Afonso II dão a paróquia de S. Miguel de Linhares já inserida " in termino Ansianis".