Skip to content

fonte da moura Traditional Geocache

Hidden : 2/23/2014
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


LENDA DA FONTE DA MOURA Quando da reconquista cristã, no século IX, muitos Mouros não tiveram tempo de fugir e de escapar às retaliações que se seguiam sempre após estas circunstâncias. Alguns ficaram, trabalhando como escravos, outros vivendo a monte tentaram alcançar as terras de Maomé. Fonte da Moura Conta a lenda que, quando Sandomil foi libertado das mãos dos «infiéis», uma linda rapariga moura, de tez morena, cabelos de ouro e embriagantes olhos verdes, se refugiou junto a uma fonte de saborosa água que brotava mesmo junto ao rio, na margem esquerda, para nascente de Sandomil. Numa humilde cabana de canuchos (palha de milho) morava e passava os seus dias remendando as suas roupas e penteando os seus cabelos ao sol, cujos reflexos eram tão fortes que afugentavam todos quantos tentavam aproximar-se. Fiando o seu linho preparava as suas roupas tão alvas como o luar de Janeiro. Alimentava-se de frutos silvestres tais como. amoras, abrunhos, cogumelos e pútegas, ervas da beira do rio e um ou outro peixe que conseguia apanhar, não se afastando nunca da sua choupana. Dizia-se que a moura tinha poderes sobrenaturais e por isso as pessoas passavam o menos possível por ali. Os poucos habitantes de Sandomil que haviam contactado com ela diziam que tinha uma voz tranquila e doce e muitos a ouviram, enlevados, cantar melodias e canções, acompanhando-se a ela própria, com uma harpa cujas cordas tecia com os seus dourados cabelos. Durante o Verão, só um ou outro homem ou mulher mais idosos e mais afoitos se atreviam a pedir-lhe água da fonte quando vinham trabalhar para as terras circunvizinhas. A encantadora morena não negava água a quem quer que fosse e se não fora a fama de ter poderes sobrenaturais, de índole infiel, certamente teria grande clientela na sua fonte. Notaram, porém, que ela própria não oferecia água a alguém e muito menos emprestava vasilha para beber, limitando-se a consentir que as pessoas fossem elas próprias colher a água da fonte. Já com os seus dezoito anos, a linda moura de olhos verdes de encantar, começou a aparecer mais afastada da sua « mansão », olhando em redor, como que em busca de alguém por quem esperasse. Ora um belo dia, um esbelto rapaz, cavaleiro fidalgo cristão, caçador exímio, passou margens acima em busca de veados que então existiam em grande número nesta região. Também ele olhava e perscrutava em seu redor, atento a qualquer movimento ou ruído que denunciasse a presença animal, que, acoitado entre as verduras, tentasse escapar à pontaria das suas flechas. De repente parou. A poucos metros ouviu um leve ruído e olhando para lá viu uns lindos olhos verdes e brilhantes por detrás da ramagem escura dos fetos. Ainda lançou a mão ao arco e à primeira flecha, mas ficou paralisado. Seus olhos não conseguiam desviar-se dos que amorosamente o fitavam num misto de sedução e ternura. Lentamente, a moura foi-se erguendo, bela, entre os fetos reais, deixando adivinhar a pouco e pouco as formas divinas que as mais belas roupas, do linho mais puro, alguma vez tinham coberto. Encantado o jovem caçador aproximou-se devagar. A sua mão encontrou a da rapariga e sem dizerem palavra, dirigiram-se para a fonte. A moura encheu um lindo púcaro de cobre com aquela fresca e cristalina água, bebeu um pouco e estendeu o restante ao companheiro. Enlevados, logo ali caíram nos braços um do outro. Um sorriso aberto e puro aparecem nas suas bocas e um longo beijo, suave, demorado e quente, selou o seu amor em juras de eternidade. Alguém presenciou a cena e a contou aos restantes habitantes de Sandomil, que depois tentaram encontrar o jovem casal, só que envolvidos numa onda de felicidade, de ternura e de amor, desapareceram no meio do arvoredo e nunca mais voltaram. Dizem que ainda hoje vivem felizes, enlevados no seu encantamento e nas noites de luar, na solidão e no silêncio quebrado apenas pelo murmúrio das águas do rio, eles vêm à fonte matar a sede que alimenta com aquela água o seu amor eterno. Por isso, quando um par de namorados se aproxima da fonte e bebe água pelo mesmo copo, cedo vem a casar e será muito feliz, porque o seu amor também não terá fim.

Additional Hints (Decrypt)

Frthve b evb qrfqr n cenvn syhivny rz qverçãb n anfpragr, b pnzvaub pbzrçn rz crqen r pbagvahn rz green ongvqn. Qrcbvf qr cnffne hz nagvtb zbvaub r hzn aben rapbagenen b ybpny. N pnpur aãb rfgn rfpbaqvqn rz zhebf, arz rz ybpnvf dhr cbffnz cbe rz crevtb n ivqn qbf trbpnpuref. Aãb é arprffáevb ngenirffne b evb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)