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EP.2-Grandes Incêndios de Lisboa - Chiado Traditional Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

Obrigado pela compreensão,
Bitaro
Community Volunteer Reviewer

Centro de Ajuda
Linhas Orientação

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Difficulty:
2.5 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


Translation
INCÊNDIO DO CHIADO

25 de agosto de 1988, o incêndio começou nos Armazéns Grandella e acabou por devorar mais 17 edifícios. 25 anos depois a zona do Chiado foi reconstruída e é considerada das zonas mais nobres de Lisboa. 

http://www.youtube.com/watch?v=LWptZvrBs3Q

1680 BOMBEIROS No combate às chamas no Chiado estiveram envolvidos 1680 bombeiros, registando-se um morto. O fogo deflagrou pelas 04h30 nos Armazéns Grandela e foi dado como extinto ao meio-dia e meia.


O fogo alastrou rapidamente aos edifícios da Rua do Crucifixo, mas a sua marcha pela Rua do Ouro em direcção ao Rossio foi contida pelo edifício de betão, de construção recente, do Montepio Geral. Cerca das 5h30, o incêndio já se tinha propagado aos Armazéns do Chiado e, com a ajuda do vento, as chamas, alimentadas pelas estruturas de madeira dos edifícios antigos, chegavam à Rua Nova do Almada e trepavam vigorosamente em direcção à Rua Garrett e à encosta do Largo do Carmo.

As condições do combate ao fogo não foram as ideais: houve dificuldade na montagem das escadas Mecânicas (conhecidas por Escadas Magirus) na Rua do Ouro, por causa dos cabos e fios eléctricos.
  
Às 8h30, as ruas do Carmo, de Santa Justa e Nova do Almada estavam tomadas pelas chamas. O estabelecimento Eduardo Martins, na esquina em frente aos Armazéns do Chiado, ardia e, do outro lado da rua, no prédio onde funcionava a EDP, os computadores rebentavam com um barulho que só era suplantado pelo das explosões das bilhas de gás.

Nesta fase dos acontecimentos, temia-se, acima de tudo, que o fogo chegasse ao paiol do Quartel do Carmo, uma vez que já alastrava pela Calçada do Sacramento.  No pensamento de muitos estava ainda o receio de que alastrasse ao Bairro Alto, formado por ruelas estreitas e muitas casas degradadas, onde seria certamente ainda mais difícil combater as chamas do que no Chiado.
 
Na Rua Ivens, invadida pelo fumo, um bombeiro exausto e sofrendo de intoxicação era evacuado, enquanto os lojistas, que entretanto tinham chegado aos seus locais de trabalho, tentavam salvar o que podiam dos estabelecimentos comerciais.

Pouco antes das 13 horas, tudo mudou. “Chegou o canhão de água do aeroporto. Estacionou na Rua Garrett, quase em frente da Livraria Bertrand, e começou a debitar um jacto de água que chegava ao fundo da rua.
 
O incêndio do Chiado levou à morte de duas pessoas, um bombeiro de 31 anos, que foi retirado já em estado crítico do edifício da EDP, e um homem de 70, encontrado entre os escombros de um edifício. Causou ferimentos em 73, na sua grande maioria bombeiros. Cerca de vinte edifícios arderam totalmente e duzentas a trezentas pessoas ficaram desalojadas.

Em termos imateriais, as perdas são difíceis de calcular já que, no fogo, desapareceu uma grande parte da memória da cidade elegante do século XIX e inícios do século XX, referenciada na obra de autores como Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Ramalho Ortigão e outros.
 
Entre os estabelecimentos que faziam parte da vida burguesa de Lisboa e que foram consumidos pelas chamas no dia 25 de Agosto de 1988 contam-se os Armazéns Grandella, fundados em 1894, a charcutaria de luxo Martins & Costa, de 1914, onde se compravam desde frutos exóticos a salmão fumado, o Jerónimo Martins e as suas “delikatessen”, que remonta a 1792, a Casa José Alexandre, de 1833, onde eram entregues as listas para presentes de casamento das classes endinheiradas, a Casa Batalha, de 1635, o estabelecimento mais antigo do país, a Perfumaria da Moda, de 1909, a Pastelaria Ferrari, de 1827, o Último Figurino ou a loja de discos da Valentim de Carvalho – que ardeu totalmente, com todo o seu arquivo histórico.
 
Nunca foram descobertos os responsáveis por um desastre que ficou nos anais da cidade de Lisboa como um dos piores da sua história.

Additional Hints (Decrypt)

Ab nygb qb Cnedhr qr Rfgnpvbanzragb

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)