Em 1900 foi construída a Capela de Nossa Senhora dos Milagres e em 1905 foi realizada a primeira festa, que se vem realizando todos os anos, no 1º Domingo de Setembro, até aos dias de hoje.
Em 10 de Setembro de 1950, o Padre António Gonçalves, tomou conta desta paróquia de São Pedro. Verificando a necessidade duma nova Igreja, congrega todos os esforços na procura da concretização desse projecto. Neste sentido, em Fevereiro de 1955, por iniciativa do Bairro da Corga, o povo da Erada, numa manifestação de invulgar amor e sacrifício, apresentou os imortais e históricos Cortejos de Oferendas. Em Dezembro de 1960 principiaram as obras, tendo sido em 27 de Janeiro de 1963 inaugurada solenemente a nova e actual Igreja da Erada.
Situada a 22 km a sudoeste da sede de concelho, a freguesia de Erada estende-se por uma área de cerca de 4000 hectares, pertence à diocese da Guarda e é parte integrante do distrito de Castelo Branco.
Com uma altitude de 535 metros, confina com os limites das freguesias de Alvôco da Serra e Teixeira, do concelho de Seia e Sobral de São Miguel, Casegas, Paul e Unhais da Serra do concelho da Covilhã.
O documento mais importante que se conhece, encontra-se no Dicionário Geográfico de Portugal, manuscrito de 1758, arquivado na Torre do Tombo. Foi escrito pelo então Pároco da Erada, Francisco Antunes Domasco, a 16 de Abril de 1758. Nesse documento declara-se: "É del Rei (a Erada) não conhece outro dono mais ou sujeição". Também é possível observar no referido documento a anexação de Trigais: "Tem este lugar a sua igreja paroquial, acumulando para a parte do poente um lugar ou aldeia chamada os Trigais, nas abas as Serra da Estrela, junto ao local chamado Pedras Lavradas…".
No que respeita à toponímia, segundo a revista Lusitana, terá origem no latim "hederata" que quer dizer povoada ou coberta de heras, todavia há outras versões.
A sua economia assenta em componentes diversificados. Aliada à pastorícia, actividade de origem desta freguesia, surgiu a agricultura que, mercê da pobreza da maioria dos terrenos e o rigor do clima, nunca teve um impacto capaz de melhorar a vida destas gentes. Assim, foi também a Erada conhecida como a terra dos carvoeiros e almocreves. O carvão e o azeite eram transportados em machos, percorrendo os trilhos da Serra, únicos acessos que permitiam o escoamento dos produtos excedentários.
Sobre a Erada, poderá consultar o site:http://erada.paginas.sapo.pt/