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Viajar no Tempo - Olga Moraes Sarmento Traditional Cache

This cache has been archived.

Bitaro: Caro Diabzie,
Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

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Hidden : 11/11/2013
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


 

Maria Olga de Moraes Sarmento da Silveira nasce em Setúbal, a 26 de Maio de 1881. Casou-se aos 16 anos, e foi residir para Paris, onde conviveu com o meio intelectual da Europa da época, criando relações de amizade com personalidades de relevo do mundo da arte, da música e da literatura.

Editou o primeiro livro, intitulado 'Problema Feminista', em 1906, a que se seguiram 'A Infanta D. Maria e a Corte Portuguesa', 'A Marquesa de Alorna' (com prefácio de Teófilo Braga), 'Mulheres Ilustres', 'Impressão de Viagem', 'La Patrie Brasilienne', 'Sa Magesté la Reine Amélie de Portugal' e 'Teófilo Braga'.

Ligada ao grupo de intelectuais portuguesas que no início do século XX lutou pelos direitos cívicos, legais e políticos das mulheres, que se encontravam relegadas na sociedade para um plano de inferioridade. Aderiu à Liga Portuguesa da Paz, fundando e tornando-se presidente da sua Secção Feminista em 1906. Proferiu, na Sociedade de Geografia de Lisboa, uma conferência sobre o "Problema Feminista". Tornou-se conferencista na defesa dos direitos das mulheres.

 

 

Apesar de ter ficado viúva aos 24 anos, não voltou a casar, mas manteve profundas amizades femininas, cujos nomes estão ligados ao nascimento da cultura lésbica em França. Durante mais de trinta anos foi companheira da Baronesa Hélène van Zuylen.

 

 

 

 

 

  Falando sobre o papel da mulher na sociedade em 1911, a conferencista derrubou preconceitos ao exemplificar com grandes nomes a valorosa atuação das mulheres na produção intelectual e científica do período, e de tempos passados.  Citando exemplos mostrou que “a mulher póde substituir o homem, em todos os ramos de sua actividade, havendo, portanto, equiparação de capacidade, apesar do homem pretender, forçando a razão, pôr em plano inferior a capacidade moral e intellectual da mulher.”

 

Eloquentemente explicou as demandas femininas por igualdade civis e sociais preocupando-se em corrigir o pensamento errado de que as feministas “pretendem inverter na família, o papel que lhes é destinado”. Ressaltou o importante papel da mulher na formação da psique infantil, tanto como mãe, quanto como educadora.

Defendendo a idéia de que a educação seria o primeiro passo para emancipação feminina, afirmou que “a mulher só necessita instruir-se e emancipar-se da sua ignorância, para poder collocar-se no mesmo nível do homem e tornar-lhe suave a existência na luta pela vida.” A educação possibilitaria, às mulheres, conquistar os meios para entrar no “regimen conjugal não como uma mendiga, mas como uma collaboradora do homem, prompta a auxilial-o na obra do trabalho e na vida dos affectos.

 

Condecorada com a Legião de Honra e com as Ordens de Cristo e de Santiago de Espada, morre em 1948, deixando à Câmara Municipal de Setúbal a sua biblioteca pessoal e coleção de arte, vasta colecção de autógrafos de personalidades de relevo, legado que faz parte do acervo do Museu de Setúbal/Convento de Jesus.

Additional Hints (Decrypt)

Géezvgnf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)