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As três torres Multi-Cache

Hidden : 8/17/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:



AQUEDUTO DE CARNAXIDE


Há 70 milhões de anos, um vulcão residente na zona de Carnaxide entrou em erupção lançando a sua lava até Mafra e deixando água de qualidade na sua terra. A serra de Carnaxide, de onde vinha um braço de água para o Aqueduto de Caneças, dava de beber à capital do país e para retribuir a amabilidade, D. José I mandou construir um aqueduto só para ela! As obras começaram em 1765 e no ano seguinte inaugurou-se o aqueduto e o chafariz onde chegava fresca e pura a água da serra. Hoje a água foi considerada «imprópria para consumo», mas ainda se pode ler no frontispício da fonte, em latim inscrito numa placa de pedra, que «O fidelíssimo Rei D. José I, liberal, magnífico e piedoso, mandou que para utilidade deste povo, corresse livre esta água. Ano do Senhor de 1766».
Certo é que desde o início do projecto, que os responsáveis pelas obras do Aqueduto das Águas Livres tiveram a clara noção de que o caudal proveniente da Água Livre era insuficiente para o abastecimento de Lisboa, mesmo contando com o reforço das nascentes subsidiárias já então detectadas. Assim, com o dinheiro do real da água também D. José I mandou construir em Carnaxide casas para a mulher que aleitou a “sereníssima Senhora Infanta” e para um seu criado chamado Diniz (1769).
Actualmente, com a água canalizada, o aqueduto não passa de um monumento que é preservado pelos populares e em especial por João Figueiredo, funcionário da Câmara Municipal de Oeiras, que mantém o túnel sempre limpo e apto a receber as visitas que ele próprio guia. Agraciado pelo antigo presidente da C.M.O., Isaltino Morais, com o título «o conservador», João Figueiredo, amante acérrimo do património da sua localidade, desde 1986 que promove visitas guiadas a este aqueduto subterrâneo, com direito a uma lição de História!
Exemplo vivo de uma das mais importantes obras pombalinas no Concelho, o Aqueduto de Carnaxide, desde Maio de 1998 considerado «Monumento Nacional», foi mandado construir em 1765 face aos protestos dos habitantes que viam as suas águas serem desviadas para Lisboa através do Aqueduto das Águas Livres. E durante muito tempo Carnaxide foi, de facto, abastecida de água pelo Aqueduto. Hoje é património edificado da vila, que merece a protecção de João Figueiredo contra o crescente vandalismo. Razão que levou a imprensa nacional a intitulá-lo «dono do aqueduto».
Do Aqueduto de Carnaxide apenas são visíveis, à superfície, as três claraboias que iluminam o curso de água subterrâneo. Mas em baixo há muito mais a registar. A entrada faz-se por uma porta simples com a inscrição «C.M.O. 1883» na parte superior. Lá dentro são cerca de 700 metros de escuridão por baixo de terra. Dois metros de altura por um de largura. Trata-se de um túnel de calcário e lioz com tecto em rocha arredondada que só é possível observar ante a luz artificial de lanternas. De 200 em 200 metros existe um respirador. O primeiro situa-se por baixo da rua Portal das Terras. A ele se segue o percurso subterrâneo pela Avenida Portugal a fora, pelo Bairro da Luta pela Casa e pela estrada nacional que liga Benfica à Amadora. No final sobe-se a serra, sempre debaixo de terra, em direcção à Mãe de Água, a 20 metros de profundidade com 20 metros de altura, iluminados por oito janelas. No seu interior existe um pequeno tanque com metro e meio de diâmetro e cerca de 20 centímetros de profundidade que serve de reservatório das águas da nascente e as remete para o fontanário exterior. Ao redor do tanque, estão bancos de pedra. A Mãe de Água está a 300 metros de distância da nascente, parte deles em terra batida. Do espaço consegue-se observar a rocha de onde brota a água que com a ajuda do túnel vai dar ao chafariz, instalado na zona histórica de Carnaxide, frente à Igreja de S. Romão e à Casa de Saúde. Das várias estruturas arquitectónicas de Mãe de Água existentes, Carnaxide possui uma das mais trabalhadas.

Livro Memórias de Carnaxide – Novembro de 2005 – João Figueiredo e Sofia Santos

Retirado do site da Junta de Freguesia de Carnaxide: www.jf-carnaxide.pt


A cache:

Esta cache não se encontra nas coordenadas indicadas.

Esta multi-cache leva-te a fazer o percurso do Aqueduto de Carnaxide pela superfície. É composta por quatro pontos em que tens de "contar gaitinhas" para descobrires as coordenadas do próximo ponto e por um ponto final onde está o container.
É um percurso de cerca de 700 metros e aconselhamos que o faças sem o teu cache-mobile, podes deixá-lo num pequeno parque de estacionamento ali perto, no Bairro da Luta pela Casa.

ESTACIONAMENTO:
N 38° 43.754 W 009° 14.803

INÍCIO DE TRILHO:
N 38° 43.760 W 009° 14.843

1º PONTO:
N 38° 43.799 W 009° 14.802
Descobre:
A: nº de janelas do último andar do prédio
B: total de janelas da fachada do prédio (incluindo as marquises)

2º PONTO:
N = coordenada N do 1º ponto – (B x 3)
W = coordenada W do 1º ponto + A
Descobre:
C: dois algarismos do meio da data
D: 1º algarismo dos anos evocados
E: último algarismo dos anos evocados

3º PONTO:
N = coordenada N do 2º ponto – C – (D x 2)
W = coordenada W do 2º ponto + E – D
Descobre:
F: nº de janelas com estores da quinta da glória
G: nº da Quinta da Glória
H: quantidade de números da Quinta da Glória (incluindo os com letras)

4º PONTO:
N = coordenada N do 3º ponto – (G x 5) + (F + 1)
W = coordenada W do 3º ponto – F – H
Descobre:
I: nº do artigo
J: 2 primeiros algarismos da data

PONTO FINAL:
N = coordenada N do 4ºponto – J – 3
W = coordenada W do 4ºponto – I – 1

 

Conteúdo inicial:

  • Whiskers the Cat Travel TagWhiskers the Cat Travel Tag TB596B9
  • Gato em plástico trazido de uma cache em Sintra
  • Logbook
  • Lápis

Additional Hints (Decrypt)

erynkn hz cbhpb n nqzvene b nmhy!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)