O craveiro é constituído por uma flor com múltiplas pétalas, com bordas recortadas, e cuja cor original é um púrpura rosado (actualmente existem mais variedades de cor - branco, rosa, vermelho e amarelo, além de inúmeras tonalidades e misturas). Tem o caule reto, com várias ramificações.
À mesma família das cariofiláceas, pertence a cravina ou cravo-bordado (Dianthus plumarius), cujas pétalas abundantes emergem de seu cálice verde e tubular. Nos trópicos a cravina só se reproduz em grandes altitudes. A espécie Dianthus Fimbriatus , originária da Europa, é cultivada em grande escala na América do Sul. Certas variedades exalam um aroma delicado, motivo pelo qual são utilizadas na fabricação de perfumes. Os cravos reproduzem-se por meio de sementes, e necessitam de solo quente, sem excessiva humidade.
A maioria das espécies de formigas domésticas são altamente repulsivas ao cravo, sendo este um bom agente para combater invasões.
Em Portugal o cravo-vermelho é o símbolo da Revolução dos Cravos (25 Abril 1974). Símbolo das mães em vida e os cravos brancos o símbolo das mães que já partiram (Anna Jarvis).