Skip to content

Hans Christian Andersen Traditional Geocache

This cache has been archived.

btreviewer: Esta geocache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou adequada perante uma situação de falta de manutenção.
Relembro a secção das Linhas de Orientação que regulam a manutenção das geocaches:

O dono da geocache é responsável por visitas à localização física.

Você é responsável por visitas ocasionais à sua geocache para assegurar que está tudo em ordem para funcionar, especialmente quando alguém reporta um problema com a geocache (desaparecimento, estrago, humidade/infiltrações, etc.), ou faz um registo "Precisa de Manutenção". Desactive temporariamente a sua geocache para que os outros saibam que não devem procurar a geocache até que tenha resolvido o problema. É-lhe concedido um período razoável de tempo - geralmente até 4 semanas - dentro do qual deverá verificar o estado da sua geocache. Se a geocache não estiver a receber a manutenção necessária ou estiver temporariamente desactivada por um longo período de tempo, poderemos arquivar a página da geocache.

Se no local existe algum recipiente por favor recolha-o a fim de evitar que se torne lixo (geolitter).

Uma vez que se trata de um caso de falta de manutenção a sua geocache não poderá ser desarquivada. Caso submeta uma nova será tido em conta este arquivamento por falta de manutenção.

btreviewer
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer
Work with the reviewer, not against him

More
Hidden : 7/2/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   other (other)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:


andersen


Hans Christian Andersen nasceu em Odense, no dia 2 de abril de 1805. De origens humildes, abandonou a escola aos onze anos de idade após a morte do pai. Aos 14 anos, Andersen foi para Copenhaga, onde conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Andersen trabalhou como ator e bailarino, além de escrever algumas peças. Em 1828, entrou na Universidade de Copenhaga e já publicava diversos livros, mas só alcançou o reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance "O Improvisador". Apesar de ter escrito romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos infantis que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Até então, eram raros livros voltados especificamente para crianças.

Entre os contos de Andersen destacam-se: O Abeto, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, O Pequeno Cláudio e o Grande Cláudio, O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, A Roupa Nova do Rei, A Princesa e a Ervilha, A Pequena Vendedora de Fósforos, A Polegarzinha, dentre outros.

Graças à sua contribuição para a literatura infanto-juvenil, a data de seu nascimento, 2 de abril, é o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prémio internacional do género, o Prémio Hans Christian Andersen, tem seu nome. Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil.

(Fonte: Wikipedia)


estadia

Hans Christian Andersen visitou Portugal em 1866 a convite da família O'Neill. Durante a sua estadia de cerca de dois meses em Portugal passou por várias cidades portuguesas (Lisboa, Setúbal, Palmela, etc.) Da sua viagem ao nosso país deixou um relato — a obra "Uma Visita em Portugal em 1866" (1) (Et Besolg i Portugal 1866), constituindo o volume 27 das Obras Completas publicadas em 1868 (Samlede Skrifter af H. C. Andersen, C. A. Reitzel, Copenhaga, 1868), que não veio a ter posterior edição.

Hans Christian Andersen chega a Setúbal em julho de 1866 e fica instalado na «Quinta dos Bonecos», deleita-se com a vegetação variegada e luxuriante. «Que profusão de cores e variedade de flores! Até mesmo das fendas dos muros, desabrochavam cravos e cactos que no Norte só poderiam ter sido criados em estufas». Mas o calor atormenta-o: «De dia, só se podia andar cá fora sob a sombra das árvores de espessa folhagem, ou se se queria ir a qualquer parte onde incidia o sol, havia que caminhar vagarosamente e a coberto dum guarda-sol branco». Começa por visitar o convento de Brancanes, na proximidade, a que se seguem excursões a cavalo ao Castelo de Palmela e à Serra de S. Luís. A majestosa natureza era como «a nave duma igreja no mundo grandioso e estranho de Deus». Ao regressar, com a pele ardente do sol e os membros fatigados, mas maravilhado, Andersen repousa no frescor da noite e todo se entrega à beleza que o cerca. «Como é bela a noite, amena e refrescante / E as estrelas de grandeza e brilho tais». E recordando-se que em breve terá de voltar à sua Dinamarca, escreve estes «versinhos» no livro da família O’Neill:

«Lá no plano Norte verdejante,
Recordando todas as impressões vividas
Para Setúbal voará o pensamento distante
Para junto de todas as pessoas queridas».

A sua curiosidade de viajante continua a saciar-se em Setúbal. Vai ver os festejos de Santo António na cidade e, sensível e medroso, sofre com os estrondos das bombas, com a agitação do povo e com os solavancos da carruagem. «Estava inteiramente convencido que acabaria por quebrar uma perna ou um braço». Visita o edifício do Consulado de O'Neill, o Campo do Bonfim onde «as boas madamas burguesas estavam sentadas, tranquilas e graves, nos bancos, os homens passeavam com mais vivacidade dum lado para o outro». Assiste a uma tourada no dia de São Pedro, vê a Igreja de Jesus e, por fim, faz uma receada e por duas vezes adiada excursão marítima à Arrábida e a Tróia e nela tanto o assustam as vagas que, com ressentimento, ouve o amigo O'Neill afirmar que «não tinha dado provas aí do sangue dinamarquês».

Ao regressar, lê nos jornais chegados as notícias da guerra distante na Áustria e na Alemanha. «Enquanto corria sangue e soavam gemidos de morte noutros países», — regista na Visita — a bênção da paz pairava maravilhosamente sobre Portugal, longe e afastado desses perigos. E eu sentia e gozava essa tranquilidade, essa beleza e essa paz». Pensa, porém, que é já tempo de volver à pátria, recordando-se do ditado de Kavamál «hóspede querido torna-se aborrecido, se por muito tempo fica sentado em casa alheia». Havia, passado um mês em Setúbal, o que, com cinco semanas na «Quinta do Pinheiro» em Lisboa, «era mais de metade do tempo que havia fixado para a estada em Portugal» e queria ainda ver Sintra e Coimbra.

Assim se despede dos amigos em Setúbal, «daqueles adoráveis seres, daquela casa confortável e daquela bela natureza». Na véspera da partida contempla, solitário, a maravilhosa quietude da noite em Brancanes e dela retém a última imagem: «tudo aí era calma, solidão e perfume refrescante das árvores e arbustos. As estrelas cintilavam, senti-me deprimido, com o coração cheio de tristeza...» Regressa à «Quinta do Pinheiro» para partir pouco depois com Jorge e José O’Neill, para Aveiro e Coimbra.


(Fonte: Biblioteca Nacional)
quinta



A cache: Está localizada junto à quinta onde o escritor ficou alojado na sua estadia em Setúbal. A quinta é propriedade privada. Aconselho uma pesquisa na web para descobrir a beleza desta propriedade. É necessário levar material de escrita.




Additional Hints (Decrypt)

Yre b pbagb qrfgr nhgbe vagvghynqb "Bf Fnygnqberf".

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)