Exploração ao fundo da terra EarthCache

Minas do Pejão

As antigas Minas do Pejão estão situadas no Lugar de Germunde, freguesia de Pedorido, concelho de Castelo de Paiva.

A história do Couto Mineiro do Pejão começa em 1859. As concessões mais antigas datam de 1884, data a partir da qual se iniciaram os trabalhos de prospecção, pesquisa e consequente exploração subterrânea.
Entre 1908/1917, as minas foram exploradas pela Companhia Portuguesa de Carvão e pela Anglo-Portuguesa Colliers, Lda. No entanto, em 1917 foi fundada a Empresa Carbonífera do Douro, Lda, a qual passou a explorar aquela concessão.
A Primeira Guerra Mundial ocorrida entre 1914-1918 deu o primeiro grande impulso a esta exploração. Da constante procura deste mineral resultou a existência de outros afloramentos de carvão, dando lugar à existência de diversas minas, tais como: Folgoso, São Domingos, Arda, Serrinha, Paraduça e Germunde que, conjuntamente com o Pejão, formavam o chamado Couto Mineiro do Pejão.
Em1933, aEmpresa Carbonífera do Douro faliu e foi adquirida por um grupo belga liderado por Jean Tyssen. Foi durante o período da sua administração que a empresa sofreu uma enorme evolução, quer na produção, quer a nível de desenvolvimento de infra-estruturas e, sobretudo, a nível social.
Durante a Segunda Guerra Mundial e nos primeiros anos pós guerra, a Empresa atravessou um período de grande desenvolvimento com as duas minas em exploração contínua.
Em1977 aexploração foi adquirida pelo Estado Português e em 1984 passa para as mãos da Ferrominas, através de um convénio celebrado entre o IPE e aquela entidade.
Em 31 de Dezembro de 1994, as Minas do Pejão foram encerradas oficialmente.

Carvão

Carvão é o nome comum a diversos produtos ricos em carbono, resultantes de processos geológicos ou da carbonização de matéria orgânica e usados como combustível. Os principais são: Carvão mineral, Antracite, Carvão betuminoso, Hulha, Lenhite e turfa.
O carvão mineral foi formado pelos restos soterrados de plantas, especialmente durante períodos Carbónico e Pérmico.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam porque o carvão ocorre em todos os continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos formaram-se de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir camadas de turfa.
A elevação do nível do mar ou o rebaixamento da terra provocaram o afundamento dessas camadas sob sedimentos marinhos, cujo peso comprimiu a turfa, transformando-a, sob elevadas temperaturas, em carvão. Apenas o carvão de cor marrom (lenhites) têm origem estritamente a partir de plantas.
Os carvões classificam-se ou ordenam-se de acordo com o seu conteúdo de carbono fixo, cuja proporção aumenta à medida que o minério se forma. Em ordem ascendente, os principais tipos são: linhito, que se desgasta rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem baixo valor calorífico; é usado sobretudo na Alemanha e na Austrália; carvão sub-betuminoso, utilizado principalmente em estações geradoras; carvão betuminoso, o tipo mais comum e que, transformado frequentemente em coque tem amplo emprego industrial; a antracite, um carvão lustroso, de combustão lenta, excelente para uso doméstico.

Antracite

Antracite foi um tipo de carvão retirado das Minas do Pejão e usado como combustível em substituição da lenha, em fogões, caldeiras, comboios etc. Antigamente todas as fábricas eram 'Movidas' a antracite 
Nesta freguesia foram extraídas milhares de toneladas deste minério nas minas do Pejão, e devido a esta extracção a freguesia ficou degradada, havendo destruição de habitações e vidas, com o abalamento das terras e mortes de mineiros. Mas em contrapartida enquanto as minas estavam em funcionamento, era um concelho de muita riqueza e de trabalho.

Bem com a depositação da antracite neste local, algumas plantas ficaram subterradas e com o passar dos anos, ficaram marcadas na antracite como fosseis. Agora os visitantes têm o prazer de recolherem estes vestígios do passado. Nesta cache têm de ir ao inicio do trilho e seguir por essa estrada de terra, até chegarem ao ponto da cache, muito perto. Aí vão encontrar um descampado cheio de Antracite, que aí foi depositado como entulho depois do encerramento das minas do Pejão.

Quando chegar ao local pode pegar nas pedras e começar a sua exploração e se quiser a procura por fosseis 
(Os fosseis que aqui encontrar são vegetais, ou seja, fosseis de plantas.)

Importante:

Por favor não estraguem o local e não andem a partir as pedras á toa, para todos poderem ter esta oportunidade.

Para a realização da cache:

Esta cache não possui container por isso não ha maneira de ter garantia da realização da mesma, para isto as pessoas que a fizerem têm de responder a algumas perguntas:

1- Este mineral como é composto? (exemplo: filamentos...)

2- O carvão é homogénio ou nota-se alguma heterogenidade no mineral?

3- Qual a árvore que predomina no meio da Antracite?

4- Qual o nome do rio que passa nesta terra e que banha as minas de pejão?

5- Mais a montante das minas desagua outro rio qual o seu nome?

6- Como é a consistencia ( mantém-se sólido, ou desfaz-se) e o peso do mineral?

7- qual o tamanho predominante do mineral?

Têm de enviar estas respostas como uma mensagem, e podem efectuar log mesmo sem a minha autorização!
Podem meter fotos do local se assim desejarem! 

Para melhor responderem ás perguntas 4 e 5, podem ir para as coordenadas indicanas nos waypoints.

Boa exploração!