História do Bairro
Tal como o nome indica, o Bairro da Pedreira Italiana cresceu sobre uma antiga pedreira explorada por italianos residentes em Portugal. Participaram, no trabalho de exploração reclusos da prisão de Caxias, bem como trabalhadores de diversos pontos do país. A pedra era transportada em caminho-de-ferro próprio até ao rio Tejo e daí seguia em batelões até ao Terreiro do Paço, em Lisboa.
O bairro começou por ser ocupado junto à ribeira com construções abarracadas de implantação espontânea. No entanto, a escavação, resultante dos trabalhos de exploração, deu origem à escarpa existente a Poente do Bairro e também ao “morro”, correspondente à raiz de chaminé vulcânica que se encontra injectada nos calcários encaixantes, dando origem às rochas basálticas que, por possuírem interesse económico, deram origem a “morro” isolado no espaço outrora ocupado pela pedreira.
Nos terrenos contíguos a este “morro” os trabalhadores começaram a erguer as suas barracas que lentamente se foram transformando em construções de alvenaria. Esta situação reflecte-se na estrutura concêntrica da malha urbana do Bairro.
Com o fim da exploração, em 1952, e antes de qualquer recuperação, a propriedade foi sendo repartida de forma desorganizada e vendida. Assim, as construções deste “bairro clandestino”, implantaram-se de forma aleatória, sem qualquer regra nem plano, e o crescimento do bairro e os seus limites foram determinados pelas barreiras físicas (a ribeira a Nascente e a escarpa a Poente).
O processo de legalização viabilizou-se através da intervenção da câmara. Executaram-se infraestruturas e arruamentos, aprovaram-se planos, construíram-se equipamentos. O bairro foi a primeira A.U.G.I. do concelho a sofrer processo de reconversão e a possuir alvará de loteamento.
Fonte: www.cm-oeiras.pt
Nota: Atenção o sinal de GPS no local é fraco, vejam a FOTO SPOILER.