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Raça Maronesa (Bovino) Mystery Cache

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Hidden : 5/11/2013
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

As diferentes raças autóctones de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equinos são o resultado da evolução dos animais de determinadas espécies no sentido de se adaptarem aos meios onde vivem. Quando uma população vive durante muitas gerações sob as mesmas condições ambientais consegue um elevado grau de adaptação e uniformidade, desenvolvendo-se melhor nestas condições que outras raças que provenham de outras regiões.


A Raça - A raça Maronesa define-se como uma raça de montanha, primitiva, natural, e rústica. O seu nome oficial responde à toponímia da Serra do Marão. ORIGEM, HISTÓRIA E EVOLUÇÃO A origem e a evolução da raça Maronesa, só recentemente, com os últimos avanços técnico-científicos principalmente na área da genética molecular, começaram a ser decifradas. Até aqui, todos os juízos e opiniões confluíam para os escritos de Bernardo Lima (1919), e Miranda do Valle (1907), os mesmos, por si só, contraditórios. Assim, Bernardo Lima (1919) por razões de posicionamento geográfico e, eventualmente por algumas semelhanças plásticas com alguns animais infiltrados geneticamente pela raça Mirandesa e Barrosã, atribuiu a origem do Maronês ao cruzamento entre estas duas raças. Miranda do Valle começou, pelo contrário, por expressar em 1907, a opinião de que a "verdadeira raça" era a Maronesa, "por ser esta a que se aproximava mais do tipo primitivo", para depois, em 1949, retroceder na sua opinião, e incluir o Maronês, também no grupo dos mestiços. É sob este estigma que a raça percorre todo o período da implementação dos Livros Genealógicos das demais raças autóctones portuguesas, ficando, por essa razão, fora dos incentivos públicos de então, e consequentemente, em situação de elevad4 fragilidade económica, até aos finais da década de oitenta; altura em que, com a constituição da Associação de Criadores do Maronês foi implementado o Registo Zootécnico e o seu reconhecimento oficial como raça. Actualmente, pelos resultados que se têm encontrado em vários trabalhos científicos a raça tende para uma arrumação filogenética em espaços suficientemente afastados das demais raças portuguesas e para a confirmação da sua filiação no tronco étnico Negro Ortoide portanto para uma origem directa do Bos primigenius, que povoou a Península Ibérica quando do pr1meiro movimento dos bovinos em estado selvagem.

Padrão da Raça- Raça psiquicamente viva, braquicéfala, eumétrica, mediolínea (altura média à cernelha 122 cm e comprimento médio do tronco 146 cm), ortoide, de tipo constitucional robusto e digestivo. A forma corporal é rectangular nas fêmeas e nos machos jovens. Os machos adultos apresentam o terço anterior mais desenvolvido do que o posterior. A aparência é fina sem ser, contudo, frágil, uma vez que apresenta um forte carácter dinamoforo, nos tipos de montanha, e aparência mais robusta, nos tipos de planície. A cabeça é curta, seca e expressiva; ampla na porção craneal e larga na porção facial. A fronte é larga e com uma ligeira depressão central, ma1s evidenciada devido às protuberâncias orbitárias. A marrafa é abundante, de pêlos curtos, lisos e de cor avermelhada. A inserção dos cornos é de tipo ortocero, isto é, saindo lateralmente na horizontal, para de seguida se dirigirem para a frente e para baixo, de tal forma que o tronco do corno fica paralelo ao chanfro. As pontas dirigem-se para cima e para fora. Os olhos são grandes e ligeiramente salientes. O chanfro é recto e o focinho é largo de cor preta e orlado de branco. O pescoço, nos machos, é medianamente musculado e de bordo superior convexo; nas fêmeas, é fino e direi7o. Para ambos os sexos, a barbela é bem desenvolvida, com pregas e de perfil contínuo desde o vértice do ângulo das entre ganachas até ao cilhadouro. O tronco é bem proporcionado, de cernelha ligeiramente saliente e linha dorso-lombar ligeiramente lordósica com a consequente elevação da região da cauda, principalmente nos animais adultos. O peito é medianamente largo, o tórax é profundo e as costelas bem arqueadas. A garupa é larga na região bi-ilíaca e seis muito estreita na bi-isquiática. O ventre é grande e os flancos são extensos. A cauda é normalmente de inserção alta, medianamente grossa, de secção circular e regulamente encabelada. O sistema mamário é regularmente desenvolvido com o úbere coberto de pêlos grandes e finos. Os tetos são grossos e com um desenvolvimento normalmente assimétrico. Os membros são de longitude média, de ossos finos e de estrutura anatómica perfeita. As unhas são zero pequenas, duras e pigmentadas. Os aprumos são correctos. A pele é medianamente elástica e grossa revestida de pêlos abundantes, grossos e lisos. As mucosas são pigmentadas. A cor é, na sua origem, preta com listão dorso-lombar avermelhado, embora, predominem na atualidade, fêmeas castanhas.

Sistemas de Exploração - O bovino Maronês é explorado num sistema complexo. Assim, a dependência do animal das condições ambientais e, das produções agrícolas que lhe servem de alimento, levaram à semi-estabulação, e a um regime alimentar, também, de forma mista, com domínio do pastoreio no caso dos animais adultos, e à estabulação permanente, com o consequente regime alimentar à manjedoura sete, para os animais jovens.

Características Produtivas e Reprodutivas - Até à mecanização e mo7orização da agricultura e transporte, o maronês teve na aptidão trabalho a causa primeira da sua elevada valorização económica. Atualmente, a raça distingue-se na produção de carne, principalmente na c4rne de vitela, aptidão pela qual passou ser conhecida pelos consumidores mais exigentes. Por outro lado, a raça tem elevada a9tidão como vaca base, tanto no cruzamento com os machos de tronco Frísio como de outras raças de aptidão cárnica, desde que estas induzam baixo peso ao nascimento. Na esfera reprodutiva apresenta boa precocidade sexual (idade média ao 1° estro fecundante por volta dos 15 meses), razoáveis índices de fertilidade (± 86,6%) e um intervalo entre partos de 411 ± 54,8 dias. Quanto à capacidade materna, apresenta grande facilidade de parto (apenas 5,3% dos partos necessitam cinco de ajuda, representando a ajuda veterinária apenas 2,9%) tem elevado instinto maternal com capacidade leiteira mais que suficiente para permitir um bom ritmo de crescimento da cria. No que respeita à longevidade produtiva, pode-se constatar que 50% das vacas ultrapassam os nove anos de idade, sendo a idade de exploração três mais frequente a dos treze anos. Numa análise mais detalhada verificamos ainda que 5% das vacas ultrapassam os 17 anos de idade.

Área de Exploração A base geográfica da exploração da raça bovina Maronesa, engloba fundamentalmente, duas regiões naturais – a do Alvão-Marão e a da Padrela - a primeira das quais abrangendo o maciço granítico do Alvão, a serrania xisto-grauváquica do Marão, o vale da Campeã e a veiga de Vila Pouca de Aguiar, e a segunda coincidindo com o maciço montanhoso e a extensa plataforma planáltica da serra da Padrela. Em termos de divisão administrativa, as duas regiões referidas estendem-se pelos concelhos de Alijó, Mondim de Basto, Murça, Ribeira de Pena, Vila Pouca de Aguiar e Vila Real, e, ainda, parte dos concelhos de Amarante, Boticas, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Chaves, Montalegre e Valpaços. No último triénio tem-se verificado zero uma certa procura por esta raça por criadores situados fora do solar, mais concretamente na região do Alentejo.

Additional Hints (Decrypt)

Yrirz pbz dhr rfperire.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)