Esta cache foi escolhida o local por ao estar a fazer minha primeira cache ao procurar um lugar e a conhecer a historia do local aonde vivo descobri que ribeira em outros tempos teve uma importancia na altura dos descobrimentos em que era esta ribeira de onde termina que dividia as capitanias do funchal em baixo segue pouco da historia.
As Origens da Freguesia do Caniço
Após o descobrimento da ilha da Madeira e para iniciar os trabalhos da colonização, os dois capitães-donatários, João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, dividiram entre si as propriedades territoriais da ilha recém descoberta em duas capitanias, assinalando-lhes os limites e demarcando-lhes as suas respectivas áreas jurídicas.
Uma linha divisória partindo da Ponta de Oliveira e terminando na Ponta do Tristão, separava os dois domínios. Tem, pois, o Caniço ligado o seu nome a esta delimitação de fronteiras, dando-se mais tarde a singularidade de pertencer esta freguesia à jurisdição das duas capitanias.
O aumento de novos povoadores com a sua mais próxima descendencia, formaram dentro de poucos anos um núcleo muito importante de população, que logo aconselhou a criação duma paroquia. A maior densidade populacional estendia-se pelas duas margens da ribeira, que era a divisoria das duas capitanias.
Mas em vez de uma paroquia contruiram-se duas de ambos os lados desta linha de água, tendo a da margem direita o orago do Espirito Santo e a da margem esquerda o de Santo Antão. Os terrenos que ficavam em torno da primeira tinham a denominação de Caniço para a cidade e os que ficavam em torno da segunda chamavam-se Caniço para Machico. Estas designações indicavam claramente as capitanias a que pertenciam.
Supostamente rivalidades de jurisdição ou desavenças entre os habitantes das duas margens do curso de água, estiveram na origem deste facto insólito que determinaram a construção de duas igrejas situadas a tão curta distância uma da outra. Por curioso que pareça, embora houvessem as duas ditas construções, havia somente um pároco a servi-las o que reforça a ideia de discussões latentes entre a população das duas margens.
Actualmente, e devido ao estado de ruína que os dois templos alcançaram, existe somente uma igreja paroquial, mandada construir pelo padre José Lomelino Barreto no século XVIII que fica localizada no centro do Caniço