PONTE DA BREDA Traditional Geocache

A Linha da Beira Alta é uma linha ferroviária internacional que liga o entroncamento ferroviário da Pampilhosa (Linha do Norte), perto de Coimbra, à fronteira com Espanha, em Vilar Formoso, com percurso paralelo ao eixo do rio Mondego; inaugurada em 3 de Agosto de 1882, é a principal ligação ferroviária de Portugal com a Europa. Possui um traçado bastante sinuoso, com grandes rampas e curvas de raio reduzido A construção desta Linha detinha uma elevada importância, pois a região possuía uma forte densidade populacional, um grande número de indústrias, principalmente de fiação e tecelagem, e uma considerável produção agrícola, especialmente de gado e vinho: com efeito, desde a sua abertura que se revelou como uns dos eixos mais importantes da rede ferroviária portuguesa, dos pontos de vista nacional e internacional. Há traçados ferroviários para os quais se tende a olhar numa perspectiva meramente utilitária, ou seja, como a forma rápida de viajar entre dois pontos. No caso da Linha da Beira Alta, pensa-se mais nesta como saída para Espanha do que como percurso turístico. A verdade é que este itinerário é tudo muito interessante, tanto do ponto de vista da paisagem, como do património. O facto de cruzar bastantes linhas de água e de acompanhar, em boa parte, a margem direita do Mondego dá a esta linha uma grande variedade de paisagens. Na parte final, atravessa o planalto rochoso que separa a Guarda de Vilar Formoso, transpondo o profundo vale do Côa junto a Castelo Mendo. Do ponto de vista do património, fica uma nota para os azulejos de uma série de estações: Canas de Senhorim, Abrunhosa e, sobretudo, Vilar Formoso. No que respeita à engenharia ferroviária, o interesse desta linha prende-se com as pontes, inicialmente metálicas e construídas pela casa Eiffel, depois substituídas nos anos 50 com dinheiro do plano Marshall e, finalmente, readaptados à tracção eléctrica e aos comboios modernos. A PONTE DA BREDA Construída entre 1880 e 1881 por Gustavo Eiffel, o mesmo engenheiro que em 1889 haveria de construir a Torre Eiffel para a Exposição Universal de Paris, recebeu o seu nome da antiga da aldeia da Breda hoje totalmente submersa pelas águas da albufeira da Aguieira.

O acesso à cache deve ser feito preferencialmente por um caminho de terra batida que tem inicio do lado contrário à cortada para a aldeia de Vale de Paredes antes da ponte rodoviária. Não é necessário fazer “corta mato” o caminho leva-os até ao GZ. Parte do caminho pode ser feito de automóvel, ao fim de entrar nele não virar para a 1ª cortada à direita, seguir em frente e depois descer, no entanto como o GZ fica a cerca de 200 m do inicio aconselho a fazer o percurso a pé. Não é necessário atravessar a linha ferroviária, existe uma escadaria em cimento junto à ponte que passa por baixo dela e dá acesso a ambos os lados.