Uma procissão com mais de dois séculos De acordo com Alfredo Costa, presidente da Associação de Solidariedade Social das Mercês (ASSM), que organiza a Feira, a procissão em honra de N.ª Sra. das Mercês “é uma tradição que se realiza há 238 anos!”. De facto, a feira, que é montada na segunda quinzena de Outubro num terreno baldio entre o Algueirão e a Rinchoa “tem um historial muito grande”, já que existe desde o tempo da ocupação dos árabes, tendo inclusive servido para comercializar escravos. Já nessa altura, segundo reza a história, se faziam romarias em honra de N.ª Sra. das Mercês numa gruta com uma ermida. Contudo mais tarde, o Marquês de Pombal mandou construir um solar junto ao local em 1765 e junto ao solar mandou edificar uma capela em honra de N.ª Sra. “Nesse tempo não era como é hoje, havia menos pessoas”, explicou Alfredo Costa. De facto, a missa atrai centenas de pessoas, a maior parte das quais não consegue assistir de perto à celebração, que depois seguem as imagens de Santo António, levado por raparigas solteiras, de S. Sebastião, da Sagrada Família e por fim, de N.ª Sra. das Mercês pelas ruas. A procissão do dia 25 de Outubro não foi excepção e chegou a desviar algumas das gentes que se dirigiam à feira, que seguiram com o cortejo religioso. “Esta feira insere o profano e o religioso e dentro deste âmbito as pessoas vêm à feira e como são crentes, vêm à missa também”, explicou Alfredo Costa. Muitos dos que acompanham a procissão desconhecem, no entanto, a origem da tradição. O que se sabe, segundo contou José Pedro Filipe, um dos elementos da Comissão de Festas do Algueirão, pertencente à Paróquia e responsável pela organização da vertente religiosa, é que no tempo dos muçulmanos, os cristãos eram obrigados a esconder as imagens dos santos que veneravam, sob pena de serem punidos, e uma das formas para o fazer era enterrar as imagens. Ora, junto ao muro que hoje em dia é adjacente à capela, foi descoberta uma imagem de N.ª Sra. das Mercês, intacta, que actualmente mobiliza pessoas de muitas localidades do concelho. José Pedro Filipe garante, contudo, que desde que conhece as tradições, “há mais de 60 anos”, que o número de participantes tem vindo a diminuir. Uma das razões é o facto de que “há uma grande tendência a acabar com isto” e de que as tradições se têm vindo a perder. “Nós, comissão, vamos fazer de tudo para que isto não acabe”. Apesar de tudo, Alfredo Costa, da organização da Feira, ressalta que “se a Feira das Mercês tem cá muita gente, nos anos que já passaram e possivelmente nos outros que hãode vir, o dia da procissão é o dia que tem mais”.
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Procissão de N. ª Sra. das Mercês Movimenta uma Feira Realizou-SE não dia 25 de Outubro uma tradicional Procissão in Honra de N. ª Sra. das Mercês, Que junta à Feira das Mercês hum Carácter Religioso. O cortejo, Que si só efectua ha 238 Anos, e considerado o dia da Feira Mais movimentado. O ritmo Cinzento EO piso inclinado Que levam à capela nao afastaram como inúmeras PESSOAS Que, os antes da missa começar Muito, ja si encontravam não soe eletrônicos locais e Arredores Por onde passaria Mais Tarde com uma tao esperada Procissão da Imagem padroeira. A missa começou ea Pequena capela, com Sinais visíveis de degradação, encheu-SE de Fiéis Que transbordaram Pará como imediações. JA HÁ algum ritmo Que ASSIM TEM SIDO, Pelo ¿Qué foram instaladas Janelas COLUNAS NAS fazer Edifício, parágrafo Que Toda uma gente pudesse Ouvir uma Celebração. EntreTanto, AO Longo da Pequena colina Que antecedem uma capela, varias PESSOAS SE reuniam à Espera, Junto um varios carros Que foram Sendo estacionados AO sabor do Espaço Que houvesse. Tambem uma banda da Associação Recreativa Musical de Carcavelos si preparava par acompanhar como Imagens dos santos Que, EntreTanto e ERAM PESSOAS preparadas Pará servi saudados Pelas.
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