O registo mais antigo que se conhece e que alude ao moinho de água de roda horizontal, encontra-se num epigrama de Antipratos de Salónica, o qual se presume date de 85 a.C.. Contudo, existem outros registos, nomeadamente arqueológicos, os quais apontam para a existência deste sistema na Dinamarca no século I a.C., e mencionado num poema na China do ano 31 da nossa era. Já relativamente ao moinho de água de roda vertical, é pela primeira vez mencionado por Vitrúvio numa obra datada de 25 a.C..
A roda horizontal à qual se chama rodízio, é composta por um conjunto de palas dispostas radialmente, as quais recebem a impulsão do jacto de água que nelas bate. A difusão deste tipo de engenhos hidráulicos foi muito rápida por toda a Europa, devido à profusão e características dos cursos de água aí existentes. Na época medieval a sua posse era essencialmente um privilégio dos senhores feudais, os quais cobravam pesados impostos a quem os utilizasse. O aumento da cultura dos cereais por parte de pequenas comunidades rurais, levou à crescente expansão principalmente dos moinhos de roda horizontal ou rodízio.
Em Portugal, a introdução dos moinhos de água deve-se presumivelmente aos Romanos, sendo o moinho de rodízio aquele que mais se difundiu, principalmente nas regiões do norte do país. A sua utilização subsistiu até aos nossos dias e segundo o autor Jorge Dias, existiriam em Portugal no ano de 1968, cerca de 10.000 moinhos ainda em actividade, dos quais aproximadamente 7.000 seriam de água e destes 5.000 seriam de rodízio.
Fonte: http://moinhosdeportugal.no.sapo.pt/PrincipalTipificacao.htm
Os moinhos do poeiro, hoje completamente inutilizados e praticamente desmoronados, serviram em tempos não só para moer a farinha que mais tarde seria utilizada na confeção do pão que mataria a fome a muitas famílias, mas também como fonte de rendimento para os chamados moleiros, que ganhavam a vida a moer o milho e a vender a farinha a outras famílias para que também estas pudessem fabricar o seu pão.
Atenção: As coordenadas iniciais são as da cache, mas publico também aqui as coordenadas do local aonde devem deixar os carros e abandonar a estrada, para partirem a pé em direção à cache. Aconselho também este percurso aos amantes de BTT, TT ou Motocrosse.
N 41º 18.072 W 007º 51.938
A cache: Trata-se de um contentor de tamanho Small com Stashnote, Logbook, lápis e afia, envolto em saco plástico transparente. Permite troca de pequenos objectos. As coordenadas do local são pouco precisas, sigam a dica.