Em "Vias de Classificação" desde 1999, o complexo industrial das Devesas, em Vila Nova de Gaia, foi fundado oficialmente em 1865, sendo ainda possível observar algumas estruturas arquitetónicas da Era Industrial verdadeiramente únicas no país, nomeadamente pela forma articulada como se encontram dispostas ao longo de um espaço bem definido. Erguida após a chegada do caminho de ferro a Vila Nova de Gaia, a fábrica transformou-se, em poucos anos, num dos complexos cerâmicos mais bem sucedidos de toda a Península Ibérica, embora a sua relevância acabasse por extravasar a atividade meramente cerâmica, assumindo-se como arquétipo da concentração empresarial consagrada às denominadas "artes industriais". Esta especificidade tornou-se ainda mais notória durante as sondagens arqueológicas realizadas em finais de 2002, ao permitiram identificar um conjunto de fornos de telha de Marselha anterior a 1840, duas chaminés em bom estado de conservação e vestígios de outras quatro, enquanto, no frontispício do imóvel, se encontra uma notável exposição azulejar. Além disso, todas as janelas apresentam diversas aplicações cerâmicas de rara qualidade e originalidade.
Numa primeira fase da sua existência, a fábrica funcionaria como mera extensão da oficina de cantaria do seu fundador, António Almeida da Costa, ao mesmo tempo que se constituía uma secção de fundição no núcleo situado a Sul e se inaugurava uma dependência na Pampilhosa do Botão, esta última instalada num edifício que muitos consideram arquitetónica e estilisticamente revestido de carácter palaciano. De facto, uma das características mais notáveis deste conjunto fabril residirá, precisamente, na constante presença de uma verdadeira simbiose entre o poder da indústria e o génio artístico, que a denominada "Arquitetura do Ferro" e as experiências artísticas de finais do século XIX tão bem exemplificaram. Mas, neste caso particular, a fusão de ambos os exercícios terá sido aprofundada através do próprio trabalho do mestre escultor da fábrica e magnífico executante de pintura sobre azulejo, José Joaquim Teixeira Lopes (1837-1918), que chegou a ministrar aulas de desenho e modelação na escola especialmente criada para o efeito pela própria empresa, numa ação assaz precursora entre nós. Na verdade, a excelência da gestão deste complexo fabril ganhou justa notoriedade, a ponto de justificar a visita das suas modelares instalações por parte de D. Manuel II (1889- 1932), em 1908. Presentemente, equaciona-se a possibilidade de instalar o futuro Museu da Cerâmica na área deste vasto complexo industrial, tanto pela memória que os seus vários elementos encerram, como pelo facto de as instalações ainda se encontrarem razoavelmente preservadas.
A CACHE: No ponto inicial vão encontrar duas datas que terão de usar nos pontos seguintes sendo A a data mais antiga e B a mais recente
PONTO 2 N41º 07.( A - 1063) W 008º 37.( B-A +23)
PONTO 3 N41º 07. (B-1230 + Numero de pessoas no quadro de Azulejos) W 008º 36. (3ultimos números de B + 92)
Ao dirigirem-se ao Ponto 3 verifiquem o número de Chaminés do Edifício que continha o Ponto 2 O Edifício do Ponto 3 passa a ser o C
PONTO 4 N41º 07. (419*Numero de Chaminés) W008º 36. [(nº de pessoas - nº de Chaminés)(segundo numero de A)(nº de esculturas da cobertura de C + nº de janelas redondas da fachada de C)
O local final requere alguma atenção na sua abordagem, principalmente a Noite.