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Troia de Mairos Traditional Cache

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Hidden : 4/12/2012
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

A construção dos castros deve-se à civilização Celta ou Calaicos, povo este que habitava a região, antes do senhores do Lácio terem invadido estas terras.

Castro da Tróia (ou Muro)

Implantado num morro granitico, a cerca de 700 metros de altitude num ambiente arqueológico situado entre o povoado eneolítico da Soutilha de Mairos e a capela de Santiago. Têm como vias de acesso o caminho vicial que passa ao lado da capela de Santiago.


A sua configuração de morro com um grande eirado cercado por uma muralha de granito, esta em deficiente estado de conservação. Com um recinto castrejo composto por restos de casas.

O outeiro romanizado da Tróia considerado no seu todo, dá a impressão de uma pirâmide cónica truncada. A sua superfície aproximada de 300 000 metros quadrados é, sem dúvida uma fortificação de interesse e digna de atenção.

Apesar da densidade do matagal impedir, com alguma dificuldade a observação dos elevados montes de pedras soltas, tijolos e caliças e as silhuetas circulares, indicativas dos edifícios que marginavam as apertadas ruelas, protegidas pelos fortes muros já derrubados e destroçados pelas inclemências do tempo e ignorância dos homens. Tendo sido vilmente defraudado, por uma grande empresa construtora, que retirou vários caminhões de pedra das suas muralhas, para entulhar um lagoeiro na albufeira do Vale de Tábuas.

Segundo testemunhos escritos em 1931, os vestígios das fortificações eram perfeitamente visíveis, tendo a muralha aproximadamente 2 km, reconhecendo-se os vestígios de muitas casas redondas e os de uma maior. Estas muralhas conservavam grandes percursos quase intactos, medindo 3 metros de altura por outros 3 de largura, reconhecendo-se 3 portas de entrada, uma a noroeste outra a nordeste e outra a nascente.

O objectivo das muralhas era a de protegerem não só as pessoas, mas também os seus gados. As casas construídas de pedra atingiam os 4 metros. Os tectos tinham formato cónico e eram cobertos de colmo. O formato da maioria seria circular e o das menores quadrado. As portas seriam janelas por onde entravam, o chão um pouco mais alto do que o exterior, evitando infiltrações. O arranjo do chão era feito de lousas de pedra. No centro havia a cozinha e à volta estavam os bancos de pedra.

Na casa que serviu de residência paroquial ao ilustre Abade de Baçal, que paroquiou em Mairos entre o ano de 1889 e 1896, foi-lhe comunicado, pelo povo, que as duas figuras zoomorfas (berrões) representando quadrúpedes no tipo dos porcos, tinham sido encontradas no local da Tróia. Uma raça de porcos de grande tamanho que existia na antiga Lusitânia, assim como os presuntos que daqui eram exportados, encontrando-se referenciado em Estrabão; a sua representação em esculturas zoomorfas de Trás-os-Montes também é testemunho da sua abundância.

Os achados à superfície constam: cerâmicas lisas e até ornadas; mós de moinho em forma de sela e redonda; mós de pilão; moedas; telhas de rebordo, fragmentos de armas de guerra; adornos e amuletos, que se encontram no Museu da Região Flaviense.

No final da Idade do Bronze, no norte de Portugal evidencia-se a emergência de uma civilização arqueológica original fundamentalmente caracterizada pelo seu tipo peculiar de habitat em povoados fortificados em posições elevadas vulgarmente conhecidas pelo nome geral de "castros", cultura castreja. Sendo sem dúvida, uma das manifestações mais significativas da personalidade histórica do norte do País. A maioria destes castros continuaram a ser ocupados pelo menos até ao século I. Sendo uma das politicas de César, obrigar os povos castrejos a abandonar esses locais fortificados, para habitarem nas planícies, Seria uma estratégia romana para mais facilmente os dominarem e controlarem.

Additional Hints (Decrypt)

Ahzn sraqn.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)