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eXTReMe CHaLLeNGe [UTSF] Multi-cache

Hidden : 7/24/2013
Difficulty:
5 out of 5
Terrain:
5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:


Esta cache foi colocada num percurso da prova Ultra Trail Serra da Freita e a sua descoberta implica uma caminhada de mais de 65 quilómetros por trilhos e rios de montanha.

A Ultra Trail Serra da Freita é uma das provas mais difíceis do desporto nacional. Ainda que os números associados a este desafio, em particular os mais de 65 quilómetros a percorrer e os quase 4000 metros de subida acumulada, evidenciem as dificuldades a vencer, dependendo sobretudo da resiliência de cada um, poderão estar ainda longe de corresponder ao que se encontra no terreno. Tal deve-se ao facto de o trilho ser muito exigente tecnicamente, o que faz com que as dificuldades reais extravasem qualquer expectativa e implica a uma disponibilidade física e mental contínua. As complicações são bastantes mas porventura o que torna esta prova única é a variabilidade do tipo de terreno a percorrer, desde quilómetros de rio a saltar de pedra em pedra, subidas inclinadas e muito longas, progressão em água, uma subida vertiginosa numa escombreira conhecida como “A besta”, aleada a alguma escalada, descidas massacrantes saltando de rochedo em rochedo e progressão em mato, entre outras, o que obriga a uma gestão estratégica do esforço.

Para os interessados, e pouco ou nada habituados às lides do ultra trail, a questão que se coloca será porventura: “E eu, serei capaz de fazer isto?”. Pois bem, se tiverem uma ínfima esperança de o conseguirem, independentemente do quanto precisarem para se prepararem para este desafio, aconselhamos vivamente que o tentem. Acreditamos que os segundos, os minutos, as horas, os dias, os meses e mesmo os anos de preparação poderão valer pela experiência, nos trilhos seculares da Serra da Freita. A sensação de conquista final é absolutamente inenarrável!

 

Se são atletas de ultra trail ou têm experiência em situações semelhantes, o único conselho que sabemos dar é: divirtam-se. De outra forma, aconselhamos que tentem viver esta experiência em, pelo menos, três dias. Poderão fazê-lo ou não em autonomia, sendo que o peso adicional relacionado com a pernoita será naturalmente um problema extra. Se quiserem arriscar em fazer o percurso em dois dias, ainda que possa parecer que a chegada a Drave marque o meio do percurso, como a segunda parte do trilho é mais exigente, física e psicologicamente, aconselhamos que no primeiro dia tentem chegar, pelo menos, a Póvoa das Leiras (na colocação chegámos a Manhouce). Poderão aproveitar a zona para pernoitar, eventualmente no trilho inca, que fica antes da chegada à aldeia. Não tentem viver esta experiência de outra forma; a simples descoberta do contentor não é fazer esta cache e o simples sorriso no mapa é efémero e insignificante.

Este percurso passa em alguns dos trilhos mais emblemáticos da Serra da Freita, em particular a Viagem à Pré-História, Caminho do Carteiro, Na Senda do Paivô, Aldeia Mágica – Drave, Descida do rio Paivô, Trilho Azteca (Inca), Rota das Bétulas, Rota de Manhouce, Descida do rio Teixeira, Na Vereda do Pastor, Nas escarpas da Mizarela, e outros.



A CACHE

Clicando na imagem acima poderão descarregar o track que serviu de base para a colocação da cache.

Para poderem completar esta experiência deverão seguir os seguintes passos (se algum ponto intermédio resultar num local afastado do track significa que os cálculos ou substituições estão erradas):

Ponto 1

Nas coordenadas publicadas existe uma placa onde está referenciada uma distância formada por quatro algarismos. Sejam AB os dois primeiros algarismos referidos. Sigam depois para:

N 40º 52. B(A+B+B)(B-A-A)

W 008º 14. BA(B+B+B)

Ponto 2

No local existe uma pedra enterrada, com uma seta desenhada e algumas linhas escritas (a cor de laranja). Seja C o número de linhas que foram escritas. Sigam depois para:

N 40º 51. (A+B+C)(C-B-A)C

W 008º 11. (A+B+C)A(A+B+C+C)

Ponto 3

No local existe uma alminha, cuja parte inferior está referenciada por uma data. Sejam DEFG os algarismos do ano citado. Sigam depois para:

N 40º 52. ABC

W 008º 11. G(A+G+F)D

Ponto 4

No local existe uma ponte. Por cima da ponte existem alguns ferros espetados. Seja H o valor do número de ferros referidos. Sigam depois para:

N 40º 53. (H-G)CB

W 008º 10. (F+G)(A-D)F

Ponto 5

No local existe uma construção abandonada. Lá dentro encontra-se uma placa constituída por quatro algarismos. Sejam IJKL os algarismos referidos. Sigam depois para:

N 40º 52. (I+J)(C+B)L

W 008º 08. C(G-A-J)(K-J)

Ponto 6

No local existe uma estrutura feita pelo homem. Considerem apenas parte superior da mesma, cuja forma é uma figura plana e regular (triângulo, quadrado, pentágono, hexágono, heptágono, octógono, etc). Quantos lados tem a figura apresentada? Seja M o número de lados referido. Sigam depois para:

N 40º 51. (B+M)(K-A-J)L

W 008º 07. F(F+M)(K-B)

Ponto 7

No local, por cima da entrada do edifício, existe uma placa. Na placa está assinalada a data de um evento de reunião de pessoas. Seja N o último algarismo do ano referido na placa. Sigam depois para:

N 40º 51. (N+J)B(M+A)

W 008º 08. (H-J)FH

Ponto 8

No local existe uma ponte. O tabuleiro é suportado por alguns esteios de madeira, que atravessam de um lado ao outro. Seja O o número de esteios de madeira. Sigam depois para:

N 40º 50. (I+O)ML

W 008º 10. GF(N+J)

Ponto 9

No local, junto à entrada da mina, existe uma placa onde estão referenciados quatro algarismos. Sejam PQRS os algarismos referidos. Sigam depois para:

N 40º 48. (H+Q)(A+P)(C+N)

W 008º 13. (M+Q+R)R(K+S)

Ponto 10

No local existe uma placa. Considerem o algarismo que aparece a seguir à palavra “lote”. Seja T o algarismo referido. Sigam depois para:

N 40º 48. (C+T)(M+P)(D+L)

W 008º 13. (E+S)Q(J+M)

Ponto 11

No local, junto ao chão, existe uma chapa. Considerem o número de parafusos que sustêm a chapa. Seja U o algarismo referido. Sigam depois para:

N 40º 49. (U-Q)(C+F)(N+O+J)

W 008º 14. (P+U)N(K-J)

Ponto 12

No local existe um chafariz. O chafariz apresenta uma data (ano) formada por quatro algarismos. Seja V o terceiro algarismo da data. Sigam depois para:

N 40º 50. (V-C)US

W 008º 15. (P+T)(B+N-K)H

Ponto 13

No local, olhando para cima, irão encontrar algumas bolas. Quantas dessas bolas são vermelhas? Seja W o número de bolas vermelhas. Sigam depois para:

N 40º 51. (U-Q)(V+F)(O+J+T)

W 008º 17. (V-W-A)(R+S)(C+U)

Ponto 14

No local existe uma ponte. A última estaca vertical, já do outro lado e junto ao chão, contém um parafuso que é referenciado por dois algarismos na forma X.X. Qual é o valor de X? Sigam depois para:

N 40º 51. (X-P+T-A)(R+J)(M+C)

W 008º 17. (N-W+Q)(V-L)(A+R)

Ponto 15

No local existe uma estrutura em metal suportada por peças de aço onde estão inscritos dois algarismos na forma YZ. O contentor encontra-se em:

N 40º 51. (B+Z+U-P)(C+J-M)(H-V-O)

W 008º 17. (X-V-Q)(W+N-M+A)(L+T+R)



Não tentem, de forma alguma, fazer esta cache sozinhos. Preparam-se, na medida do possível, para tudo o que possa acontecer, inclusive para uma eventual invasão alienígena a meio do percurso. Durante o inverno poderá ser impossível completar esta cache devido aos trajetos de rio. Levem roupa e calçado adequado e nunca atinjam o limite de exaustão. Tenham particular atenção à alimentação e hidratação. Não deverão ter problemas em abastecer de água nos rios de Frades, Paivô e Teixeira, e sobretudo nos seus afluentes. Em alguns locais do percurso existem fontes improvisadas, para além naturalmente dos abastecimentos nas aldeias. Antes de cada parte deverão avaliar as necessidades que terão antes de chegarem novamente a qualquer aldeia ou ponto civilizacional. Antes de começarem deverão ainda precaver transporte até onde quer que consigam chegar. Também para desencorajar investidas mais extremas, a informação de um dos pontos, na parte final, apenas poderá ser descoberta de dia e em condições de bom tempo.

Ao longo do percurso irão encontrar outras caches. Porém, no meio de tantas e díspares sensações, é possível – e até natural –, que se esqueçam do geocaching e desta cache. Dessa forma, ou caso surjam dificuldades com os pontos do trajeto, e se comprovarem que completaram esta experiência, teremos todo o prazer em fornecer as coordenadas finais. Tenham cuidado no acesso ao contentor! No final do percurso, entre a míriade de sensações e diferentes estados de sofrimento, poderão desenvolver uma variante do Síndrome de Estocolmo, que podemos nomear de geoFreita e que vos irá provocar o desejo de regressarem. Não se preocupem, é perfeitamente natural.



Por fim, deixamos aqui o saber secular de um ancião de Covelo do Paivô, habituado às agruras daquelas encostas, com o qual, à nossa passagem e sem ele saber de onde vínhamos ou para onde íamos, tivemos o seguinte diálogo:

“Para onde vão?”, perguntou, com os cabelos alvos a caírem-lhe levemente sobre o rosto enfezado.

“Vamos a Drave!”, respondemos, ainda confiantes.

“Eia, c’um ca§@&ho p$%a que p@r§€u, ides morrer pelo caminho!”, vaticinou.

Não publiquem fotos do contentor e/ou da localização final e não revelem dados, direta ou indiretamente, sobre a mesma!

Desfrutem do percurso e da descoberta, protegendo a Natureza!

 

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Additional Hints (Decrypt)

965191807

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)