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Ruínas Romanas de Troía (Setúbal) Traditional Geocache

Hidden : 8/3/2013
Difficulty:
3 out of 5
Terrain:
2 out of 5

Size: Size:   other (other)

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Geocache Description:


Acesso: As ruínas romanas de Tróia situam-se na península de Tróia, numa língua de areia entre o estuário do Sado e a laguna da Caldeira.

O acesso situa-se na estrada municipal Tróia-Comporta, cerca de 5 km a sudeste da ponta de Tróia e cerca de 1,2 km a noroeste do novo cais dos ferries.

Da estrada municipal até às ruínas há que percorrer cerca de 2,5 km num caminho de terra batida.

A portaria da Caldeira apenas autoriza a entrada de viaturas no caminho para visitar as ruínas, portanto, apenas no seu horário de abertura.

De resto o local fica sempre acessível de bicicleta ou a pé.

A cache encontra-se fora do perímetro das ruínas.

Ruínas Romanas de Tróia

O conhecimento da existência de ruínas romanas na península de Tróia tem já vários séculos, embora uma pesquisa de carácter sistemático tenha sido apenas levada a cabo nos anos quarenta do século XIX. Foi com esse propósito tão específico que se constituíu a Sociedade Archeologica Luzitana, embora sucessivas vicissitudes a tenham impedido de concretizar os seus principais propósitos, dos quais se destacava, para além da escavação propriamente dita, uma tentativa de musealização do sítio, assim, investigado, ao mesmo tempo que a exposição das peças descobertas num espaço propositadamente adaptado para o efeito na cidade de Setúbal. E nem os esforços envidados pela Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, no sentido de se conjugarem interesses e os necessários recursos humanos e materiais indispensáveis à sua execução, conseguiram fazer prosseguir tão importante desiderato para o conhecimento, não apenas da História de uma região e de uma localidade, como, sobretudo, de uma das múltiplas "faces" da ocupação romana em território actualmente português. Situação esta, que seria, no entanto, colmatada já em plena centúria de novecentos.

A actual classificação refere-se à existência de um complexo industrial de salga de peixe, constituído por diversas fábricas com tanques de salga, de diferentes dimensões e revestidos com opus signinum. Além destas estruturas, encontram-se ainda outras construções indiciadoras de uma ocupação humana de carácter contínuo, como no caso de uma área residêncial, à qual se encontra associado um balneário, necrópoles de incineração e inumação, assim como um templo paleo-cristão.
Desde 1988 que se tem promovido a revalorização deste sítio arqueológico, que tem vindo a contemplar a recuperaçao do edifício conhecido por "Palácio", como base de acolhimento do público, mostra museológica, reservas, laboratório e apoio logístico a investigadores.

As Ruínas Romanas de Tróia são um grande complexo de produção de salgas de peixe que foi construído na primeira metade do século I, e ocupado provavelmente até ao século VI, aproveitando a riqueza em peixe do Atlântico e a excelência do sal das margens do Sado.

Situam-se no braço nordeste da actual península de Tróia, que na época romana seria uma ilha. Pensa-se que seria a ilha de Ácala referida por Avieno, escritor latino do século IV, na sua obra Orla Marítima, mas não há dados arqueológicos que o comprovem. Situava-se no território da cidade de Salácia (Alcácer do Sal) e durante vários séculos foi confundida com a cidade de Cetóbriga, que se sabe hoje ser a cidade de Setúbal.

O seu elemento mais característico são as oficinas de salga, com tanques onde se preparariam as conservas e molhos de peixe, entre os quais o famoso garum muito citado pelos autores latinos. Estes produtos, envasados em ânforas fabricadas na margem norte do estuário do Sado, eram levados de barco para Roma e outras regiões do Império Romano.

Tendo-se desenvolvido num povoado importante, as ruínas de Tróia são constituídas por diversos núcleos. Além das oficinas de salga, estão a descoberto umas termas com as habituais salas e tanques para banhos quentes e frios, um núcleo habitacional com casas com rés-do-chão e primeiro andar, designado por Rua da Princesa, uma rota aquaria (roda de água), um mausoléu, necrópoles com diferentes tipos de sepulturas e uma basílica paleocristã com paredes pintadas a fresco.

Classificadas como monumento nacional desde 1910, aquelas ruínas incluem estruturas com cerca de dois mil anos de história.

As Ruínas Romanas de Tróia aparecem na literatura desde o século XVI, e desde essa época são visitadas por estudiosos, antiquários e curiosos. No século XVIII tem lugar a primeira escavação de que há notícia, por iniciativa da Infanta D. Maria Francisca, futura D. Maria I, seguindo-se as investigações de Frei Manuel do Cenáculo. Em meados do século XIX as escavações são retomadas pela Sociedade Arqueológica Lusitana, fundada em Setúbal com o propósito de escavar Tróia.

Nos finais do século XIX e inícios do século XX, são publicados estudos sobre as ruínas de Tróia, com destaque para os de Inácio Marques da Costa e José Leite de Vasconcelos. Em 1948, começa uma longa série de escavações em Tróia dirigidas por Manuel Heleno, Fernando Bandeira Ferreira, Manuel Farinha dos Santos, D. Fernando de Almeida, José Luís de Matos e António Cavaleiro Paixão que terminam na década de 70. No início dos anos 90, trabalhos de escavação e de interpretação realizados por Françoise Mayet e Robert Étienne são publicados no primeiro livro dedicado à Tróia romana.

As Ruínas Romanas de Tróia são um grande complexo de produção de salgas de peixe que foi construído na primeira metade do século I e se desenvolveu numa povoação que foi ocupada provavelmente até ao século VI. Os núcleos arqueológicos abertos à visita são duas grandes oficinas de salga, as termas, o mausoléu, a necrópole do mausoléu e o núcleo residencial da Rua da Princesa. O percurso de visita, instalado em 2010, tem painéis explicativos em sete pontos de observação e sinalética indicativa das alternativas de percurso. A basílica paleocristã só é visitável em visitas guiadas.

 

BASÍLICA


 

Um dos monumentos mais bem conservados do sítio arqueológico de Tróia é a Basílica paleocristã, uma igreja construída em finais do século IV ou inícios do século V.

Era um edifício de grande dimensão com três arcadas dividindo o espaço em quatro naves transversais. As suas altas paredes estão profusamente pintadas com motivos geométricos e vegetais, bem como imitação de mármore. Um crísmon desaparecido, símbolo cristão da época de Constantino, foi registado no topo de uma parede, identificando este edifício como cristão. Um cântaro pintado num pilar é outro dos temas muito utilizado pelas comunidades cristãs mais antigas. A Basílica foi construída sobre uma oficina de salga abandonada, que fora transformada em cemitério.

OFICINAS

As oficinas de salga de peixe de Tróia são compartimentos com tanques à volta de um pátio. O maior complexo fabril a descoberto integrava, nos séculos I e II, duas oficinas interligadas e um armazém, não se conhecendo ainda todas as suas dependências e a sua extensão total.

Até à data, foram identificadas vinte e cinco oficinas de dimensões muito variadas. A maior tinha 1106 m2 e os seus dezanove tanques já escavados tinham uma capacidade de produção de cerca de 465 m3. A mais pequena oficina completa a descoberto tinha apenas 135 m2 e os seus nove tanques tinham uma capacidade de produção de cerca de 103 m3.

RUA DA PRINCESA

 

 

Nos séculos XVIII e XIX foi posto a descoberto uma área residencial com edifícios alinhados que ficou conhecida como Rua da Princesa por causa dos trabalhos que aqui mandou fazer a Infanta D. Maria Francisca, futura Rainha D. Maria I.

Segundo a mais recente interpretação, estas construções pertenciam a uma grande casa com rés-do-chão e primeiro andar que à data da escavação ainda tinha restos de pavimentos em mosaico e pintura mural.

TERMAS


 

As termas postas a descoberto em Tróia estão encostadas à maior oficina de salga e ocupam uma área com cerca de 450 m2. Eram abastecidas por água de um poço que era conduzida por um pequeno aqueduto a um reservatório de água de onde era distribuída para os tanques.

Têm as partes habituais numas termas romanas: uma zona quente (caldarium) com um sistema de aquecimento subterrâneo e pequenos tanques para banhos de vapor e de água quente, uma sala de transição com temperatura morna (tepidarium), uma zona fria (frigidarium) com dois pequenos tanques para banhos de água fria e ainda um vestiário (apodyterium) e uma sala de entrada para convívio e exercício físico (palaestra).

NECRÓPOLES


 

A grande diversidade de sepulturas nas quais os habitantes de Tróia enterraram os seus mortos é um reflexo da continuidade da ocupação do sítio ao longo de vários séculos. Revela ainda um intenso contacto com o exterior que lhes foi permitindo adoptar os novos usos e costumes que se iam propagando pelo Império.

Existiram pelo menos 4 necrópoles na Tróia romana e um mausoléu: a necrópole da Caldeira, escavada nas décadas de 40 e 50 do século XX, datável do século I ao século V; a necrópole da basílica que datará dos séculos IV-V; a necrópole das sepulturas de mesa, a sudoeste da basílica, que poderá ser a continuação da necrópole desse complexo e a necrópole do mausoléu, que preencheu o interior deste edifício e se prolongou para o seu exterior provavelmente no século V.

MAUSOLÉU


 

O mausoléu foi construído junto a uma oficina de salga, sobre um armazém de ânforas da primeira fase de produção de salgas, e pensa-se que seja dos inícios do século III.

É um edifício rectangular com paredes com fiadas de pedras entremeadas com fiadas de tijolos, e contrafortes no exterior das paredes laterais. No interior, as paredes tinham nichos para colocar potes com as cinzas de defuntos, segundo a prática tradicional romana da cremação. No entanto, neste edifício funerário a cremação conviveu com a inumação, visto que o seu interior foi preenchido com sepulturas de vários tipos, destacando-se algumas grandes arcas sepulcrais bastante elaboradas, feitas com tijolos e cobertura de argamassa.

 

Visita:

Os núcleos arqueológicos abertos à visita, são duas grandes oficinas de salga, as termas, o mausoléu, a necrópole do mausoléu e o núcleo residencial da Rua da Princesa. O percurso de visita, instalado em 2010, tem painéis explicativos em sete pontos e sinalética indicativa das alternativas de percurso. É acessível a pessoas com mobilidade reduzida. A basílica paleocristã só é visitável com o acompanhamento de uma arqueóloga nas visitas guiadas. É possível acordar outras datas e horas para visitas de grupos.

Calendário e horário de visitas:
 
31 de Dezembro de 2011 - às 15h00, visita guiada
Janeiro a Maio - aberto aos sábados, das 10h00 às 13h00 e das 15h às 17h30
 visitas guiadas: primeiro sábado de cada mês, às 15h00
Junho - aberto de terça-feira a sábado, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h30
 visitas guiadas: sábados, às 15h00
Julho e Agosto 1 – aberto de terça-feira a sábado, das 10h às 13h00 e das 15h00 às 18h30
 visitas guiadas: quartas-feiras e sábados, às 10h30
Setembro 2 – aberto aos sábados, das 10h às 13h00 e das 15h00 às 17h30
 visitas guiadas: quartas-feiras  e sábados, às 10h30
Outubro a Dezembro – aberto aos sábados, das 10h às 13h00 e das 15h00 às 17h30
 visitas guiadas: primeiro sábado de cada mês, às 15h00
Encerrado durante a Festa de N. Sra. de Tróia
2 Encerrado a 26 e 29 de Setembro
 
As visitas de grupos podem ser marcadas fora destes horários durante todo o ano.

As visitas de grupos e a participação nas visitas guiadas requerem marcação prévia:
E-mail:
arqueologia@troiaresort.pt
Tel.: 265 499 400, dias úteis, das 9h às 18h
Fax: 265 499 432

( Informação retirada do site http://www.troiaresort.pt/pt/ )

 

Para que não hão haver duvidas, a área marcada é a zona de visita das Ruínas de Tróia. Esta zona esta vedada em toda a sua volta. Como se pode ver a cache encontra-se bastante longe das Ruínas.


 

Additional Hints (Decrypt)

An onfr (ire fcbvyre)

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)