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Vista para a Vila de Óbidos Traditional Geocache

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joaomaia: Desempenhou bem o seu trabalho enquanto foi "viva" obrigado a todos pelos log's e fotos.

continuação de boas cachadas

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Hidden : 2/3/2012
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   regular (regular)

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Geocache Description:

Esta cache visa a mostrar toda a vista maravilhosa sobre a magnifica Vila de Óbidos e ao mesmo tempo conhecendo a pacata Vila de Gaeiras pertencente ao Município de Óbidos, que também tem património histórico como é o Convento de S. Miguel, Ruinas da Cidade Eburobrittium, entre outros monumentos históricos.

ÓBIDOS:

Uma verdadeira maravilha, o castelo de Óbidos está completamente restaurado sendo assim um dos mais belos castelos em uso.
Assente sobre modesto penhasco à beira de extenso areal que ainda há pouco mais de dois séculos as águas do mar cobriam, Óbidos pode orgulhar-se do seu interessante castelo.
Formando quadrado, com uns trinta metros de lado, a muralha casteleira, reforçada de torreões cilíndricos nas faces setentrional e austral, bem como nos vértices de noroeste e sudoeste, e de torres quadrangulares nos de nordeste e sueste, cerca um terreiro no qual se erguia o paço do alcaide, a cujas ruínas deu nova vida a obra de geral restauro empreendida há poucos anos pela Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Uma robusta torre, adossada a Face ocidental da muralha, integra se no conjunto casteleiro. A face oriental da muralha constitui, por assim dizer, a parte nuclear daquela que envolve castelo e vila, e que, prolongando-se por um e outro lado em direcção sul, vai fechar em ponta, percorrido cerca de meio quilometro, na chamada Torre do Facho, afectando assim, muito aproximadamente, a configuração de um estirado triângulo isósceles. No seu conjunto, o actual castelo de Óbidos representa a fase final duma série construtiva que é possível acompanhar, por vezes mesmo documentalmente.
Que esse morro foi local habitado já em tempos pré-históricos, induzem a crê-lo, não só as condições naturais do lugar, mas também o encontro de alguns vestígios alimentares, embora ténues, e sobretudo a circunstância de indubitavelmente terem tido habitantes, nessas remotas eras, as colinas ali vizinhas, o Outeiro da Assenta, o Outeiro de Santo Antão e outras.
Como porto de mar, Óbidos deve ter chamado a atenção dos vários povos cujo domínio sucessivamente se exerceu no ocidente da Península; no decurso desses sucessos, os Romanos decerto, e com certeza os invasores muçulmanos, a fortificaram. Não Falta mesmo quem veja em certas parcelas ainda existentes uma feição mourisca. De resto, pode intuir-se a resistência que se crê ter ai encontrado a hoste de D. Afonso Henriques, quando em 1148, após a conquista de Santarém e Lisboa, o nosso primeiro Rei lançou-se na tarefa de apossar-se de toda a região vizinha.
Os subsequentes progressos construtivos dessas fortificações acompanharam de algum modo os sucessos da história local.
Em documento de 1153 há referência no castelo de Óbidos; e do reinado seguinte, o de D. Sancho I, resta o testemunho duma inscrição na Torre do Facho que alude a abras então realizadas. Rodaram os anos, e, volvido um século, eis que Óbidos enfileira entre as terras que, leais ao deposto D. Sancho II, se negaram a reconhecer autoridade ao Conde de Bolonha, futuro D. Afonso III, resistindo em 1246 sem desfalecimentos, vitoriosamente, nos ataques que contra a vila e o castelo moveram as hostes afonsinas, e dando assim notável exemplo de indefectível lealdade, que o próprio regente, tornado Rei, veio a reconhecer, e mesmo a homenagear.
Essa possibilidade de invencível resistência mostra que já então Óbidos era povoação muralhada, situação perfeitamente harmónica com a sua importância e desenvolvimento demográfico, não só porque – embora seja desconhecido o seu foral antigo – há documento de 1254 que a mostra em pleno desenvolvimento municipal, mas também por saber-se que em 1259 já ali estavam edificados quatro templos. De D. Dinis, monarca restaurador de tantos castelos, há noticias da sua acção no de Óbidos.
No tempo de D. Fernando, uma lápide recorda a construção, em 1375, da grande torre geralmente considerada de menagem, devendo todavia observar-se o que a respeito desta sua função opinou um erudito historiador militar, o falecido coronel Costa Veiga, o qual, a propósito de certa descrição do castelo de Lanhoso, entendeu oportuno aludir a torre de menagem do de Óbidos, escrevendo o seguinte; «A torre referida (de Lanhoso) é, sem dúvida, a de menagem, pois nos aparece com as características essenciais: base maciça e sobreelevada de alguns metros, com porta à qual se sobe do terrapleno interno por uma escada de madeira. Essas características, cumpre dize-lo, observam-se igualmente na de D. Dinis, do castelo de Óbidos, que julgamos haver sido primitivamente a de menagem, e não a de D. Fernando».
Quando nos fins do século XIV se abriu a crise dinástica que elevou ao trono o Mestre de Avis, D. João, era alcaide-mor do castelo de Óbidos um Fidalgo chamado João Gonçalves, que por exagerado sentimento de lealdade à filha do falecido monarca, a infanta D. Beatriz, herdeira do trono, se colocou ao serviço do rei de Castela, seu marido, e veio a morrer na batalha de Aljubarrota.
No tempo de D. João II andou Óbidos muito falado na Corte, e é presumível que o castelo algo beneficiasse com isso. Realmente foi essa a terra escolhida pela rainha D. Leonor para acalento de sua mágoa após a desastrosa morte de seu filho único, o príncipe D. Afonso, e os banhos termais de Óbidos foram confrontados com os de Monchique em 1494 para tratamento do monarca, então em curso da doença que lhe veio a ser fatal.
Quanto a D, Manuel I, que deu a Óbidos foral novo em 1513, não há, porém, duvida de ter ordenado a realização de alguns melhoramentos no castelo, pois destes ficou testemunho material claramente expressivo.
Depois disso, atravessando os séculos sem casos de guerra que se inserissem na sua história, o castelo de Óbidos, já desprovido de eficiência militar, mas ainda bem conservado, teve-os todavia nas suas vizinhanças por ocasião das Invasões Francesas, quando, em 1808, o exercito de Junot, primeiro invasor, se viu hostilizado pela sublevação das populações e combatido pelas forças militares anglo-lusas, pois nas proximidades da via se travaram as escaramuças que preludiaram a derrota dos franceses na batalha da Roliça, também ali próxima.
Porém se Óbidos e o seu castelo foram parcos em ocorrências bélicas, brilham ainda neles um secular halo de lealdade e um imperecível timbre de seus feitos.

CONVENTO DE S. MIGUEL (GAEIRAS):

Neste antigo templo conventual está integrada a Igreja de São Miguel. Esta obra é constituida por uma só nave, com dois altares colaterais, coro e púlpito. No seu interior destacam-se os painéis azuis e brancos que retratam passagens da vida de S. Francisco e de
S. António, o retábulo barroco em talha dourada do altar-mor e as imagens de Santa Clara e S. Bernardo.

Foi recentemente remodelado.

A CAMINHADA:

O caminho até à cache mostra-nos em vários pontos um verdadeiro misto de história e de gerações, temos o verdadeiro séc. XXI, mas começamos por ver um muro antigo feito de pedra (já restaurado) e um convento datado de antes do séc. XV mas pelo qual não se sabe muito sobre ele antes desse séc., seguindo a nossa caminhada ao deixar-mos de ver o convento retomamos a nossa vista para a Óbidos e passamos a ter caminhos sinuosos de terra batida até à cache, chegando a ela, hum... está no sítio mais simples e óbvio, aproveitem a vista pois pode-se ver tudo, Vila de Óbidos, Igreja do Sr. da Pedra e Também o Convento de S. Miguel

Para mais consultas:

Óbidos: (visit link)
Gaeiras: (visit link)

Additional Hints (Decrypt)

An gbpn

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)