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Silves Castle - North Face View Traditional Geocache

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Hidden : 1/31/2012
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
2.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Silves Castle - North Face View

  Castelo de Silves

O Castelo de Silves, no Algarve, localiza-se na cidade, Freguesia e Concelho de mesmo nome, no Distrito de Faro, em Portugal.

Em posição dominante sobre a foz do rio Arade, guarnecendo aquele trecho do litoral, constitui-se no maior castelo da região algarvia, sendo considerado como o mais belo exemplo da arquitectura militar islâmica no país.

História

A primitiva ocupação humana da colina de Silves remonta à pré-história, acreditando-se que, no primeiro milênio a.C., navegadores Fenícios tenham penetrado no rio Arade, navegável até fins da Idade Média, e que, posteriormente, tenha conhecido a presença Romana, que aqui explorou uma jazida de cobre, conforme os testemunhos arqueológicos. Alguns autores pretendem que teriam sido estes os responsáveis por uma primeira fortificação, entre os séculos IV e V, também atribuída aos Visigodos que se lhes sucederam.

A partir do século VIII, diante da Invasão muçulmana da Península Ibérica, os novos senhores desta região iniciaram a fortificação de Silves (então as-Shilb), como o confirmam as recentes escavações. Graças à posição geográfica privilegiada a povoação cresceu com rapidez. Por volta do século XI, quando conheceu o apogeu, ultrapassando Ossónoba em importância, foi palco de inúmeras disputas entre príncipes muçulmanos vindo a ser conquistada pelo rei-poeta Al-Mu'tamid (1052), tornando-se sede de uma taifa. Embora uma historiografia clássica afirme que as forças de Fernando Magno conquistaram e saquearam a povoação em 1060, a realidade desse evento tem sido modernamente questionada.

Acredita-se que data deste período a configuração genérica do perímetro muralhado, envolvendo uma área de cerca de doze hectares. A muralha ameada, rasgada por três portas, era reforçada por torres de planta quadrangular. Internamente a povoação era definida por duas ruas principais, constituindo dois eixos. Junto à porta principal (Porta de Almedina, Porta de Loulé) erguia-se o vasto Palácio da Varandas, hoje desaparecido, que conhecemos pela poesia de Al-Mu'tamid.

A povoação encontra-se descrita na crônica de Xelbe, ao final do século XII, como um dinâmico centro urbano, comercial e cultural do mundo islâmico. Data do início do século XIII a reforma Almóada das suas defesas, empreendida pelo último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur, que lhe conferiu as linhas gerais que, com alterações, chegaram aos nossos dias.

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O castelo medieval

Castelo de Silves, Portugal: estátua de D. Sancho I à entrada do castelo.

À época da Reconquista cristã da península Ibérica, o monarca português D. Sancho I (1185-1211) também foi atraído pela prosperidade deste enclave. No início do ano de 1189, com o auxílio de uma frota de cruzados Dinamarqueses e Frísios, conquistou preliminarmente o vizinho Castelo de Alvor. No Verão do mesmo ano, com um auxílio de uma nova frota de cruzados, agora de Ingleses e Alemães, intenta, a partir da segunda quinzena de Julho, a conquista de Silves, a quem impos um duro sítio. Deste episódio, chegou até nós a narrativa de um de seus participantes, que descreve a violência do cerco, assim como o emprego de uma variedade de máquinas de guerra, tais como torres de madeira, catapultas e de um 'ouriço' (esfera de madeira armada com pontas de ferro), que destruiram várias torres e troços da muralha, conduzindo à rendição da povoação a 2 de Setembro, violentamente saqueada na ocasião.

A povoação e seu castelo mantiveram-se na posse de Portugal até à contra-ofensiva Almóada que, sob o comando do califa Abu Yusuf Ya'qub al-Mansur, em 1191, culminou com a perda de todas as conquistas cristãs nos territórios ao sul do rio Tejo, à excepção da cidade de Évora.

No ano de 1242, os cavaleiros da Ordem de Santiago, sob o comando de seu Mestre, D. Paio Peres Correia, intentou a reconquista de Silves que, entretanto, só retornou definitivamente às mãos de Portugal sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), em 1253, quando o seu bispado foi restaurado. O soberano concedeu à povoação o seu Foral (1266), quando terá também determinado a recuperação e reforço das suas defesas.

Porteriormente, D. Fernando (1367-1383) e D. João I (1385-1433) promoveram reparos nessas defesas.

Acredita-se que trabalhos de ampliação e reforço tenham ocorrido sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), que concedeu Foral Novo à Vila (1504), uma vez que datam desse período as obras da Igreja da Sé e da Misericórdia.

Do terramoto de 1755 aos nossos dias

Quando do terramoto de 1755, a sua estrutura foi severamente danificada.

O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. Nas décadas de 1930 e de 1940, foram promovidas intervenções de consolidação e restauro, a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), desobstruindo-se troços de muralhas e refazendo-se algumas torres, ameaçadas de ruína.

Desde 1984 que decorrem escavações arqueológicas no interior do castelo, coordenadas pela Prof. Doutora Rosa Varela Gomes (FCSH-UNL), investigadora internacionalmente reconhecida na área da Arqueologia Medieval Islâmica.

Actualmente, este castelo constitui um dos maiores e mais bem conservados monumentos do país.

 


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Additional Hints (Decrypt)

(CG) Crafn pbzb hz pnenpby, rz onvkb qn ebpun. Tbfgnzbf nf sbgbtensvnf. (RA) Guvax yvxr n fanvy, haqre n ebpx. Jr ybir gb frr fbzr cvpgherf.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)