Vi Ana do Castelo Letterbox Hybrid

A história da cidade começou no Monte de Santa Luzia, onde está a antiga povoação que foi habitada desde 2000 aC até 1500 dC. Com a invasão romana que expulsou para o vale os habitantes celtas desta povoação, veio o seu declínio. Mais tarde, a Reconquista Cristã permitiu o surgimento de um núcleo populacional na margem direita do rio Lima, que tinha o nome de Átrio ou Adro.

As pessoas que aqui habitavam construíam barcos, fabricavam redes e para além de pescarem no rio também se aventuravam no alto mar, apesar de muitas vezes serem surpreendidos pelo mau tempo, tornando-se difícil vencer a impetuosidade das ondas.

Nestas alturas tinham a horta como um recurso de última hora mas preferiam comprar ou trocar por peixe. Diz-se que, naquele tempo, vinham os de Castro e traziam caça; os de Figueiredo e Santa Maria da Vinha (hoje Areosa), carvão e sacos de farinha; os da Meadela e de Darque, legumes e frutas de variada espécie, bem como carnes de porco, ovo e galináceos. Por altura da Páscoa, desciam da serra da Arga os queijeiros e os vendedores de cabritos, anhos, presuntos e salpicões.

Esta povoação ia crescendo de dia para dia. Ergueu-se um castelo e novas casas iam sendo construídas, principalmente em redor da matriz, onde todos se reuniam, quer nas cerimónias religiosas quer em dias festivos. E era bonita a vista que dali se desfrutava com o rio ao fundo, onde os barcos de vela subiam em direcção à nascente ou desciam em direcção ao mar.

No castelo, juntamente com a sua família, residia uma linda rapariga, de faces rosadas, olhos claros e uns longos cabelos loiros com duas tranças, Ana era o seu nome.

Um mercador de Ponte de Lima que trazia mercadoria para o povoado, apaixonou-se pela jovem rapariga e certo dia, enquanto rondava o castelo na esperança de a ver, eis que na varanda mais alta do castelo, viu-a a acenar-lhe.

Louco de alegria, o mercador não se conteve e então gritava:

"Vi Ana do Castelo! Vi Ana do Castelo!"

A partir desse dia, sempre que alguém ia ao povoado dizia: vou a Viana do Castelo!

Fonte: História e lendas de Viana

O pai de Ana, Duque Groundspeak, queria para genro alguém que pudesse garantir o futuro de sua filha e com esta intenção já havia iniciado negociações matrimoniais com o Conde CujoNomeNãoPodeSerDito, um jovem altaneiro cuja influência aumentava de dia para dia, com muitos domínios já selados.

Ora esta situação não abonava a favor de Geofredo, que era um simples mercador. Mesmo assim, e por se sentir correspondido, ele não queria desistir da sua amada. Então num encontro furtivo, Geofredo e Ana combinaram fugir para longe, para onde pudessem viver sem serem incomodados, nem por Duque seu pai nem pelo Conde escolhido para seu marido. Certos que estavam sozinhos, planearam todos os pormenores mas os revisores de Groundspeak estavam alerta e prontamente foram denunciar as suas intenções ao velho Duque.

Este, depois de ter ficado verde, vermelho, azul e amarelo, resolveu esconder Ana num local onde Geofredo não a pudesse encontrar.

Desde esse dia Geofredo tem andado cabisbaixo, com uma bússola na mão, à procura de Ana. Ajuda Geofredo a encontrar o esconderijo de Ana! Alguns aldeões afirmam terem visto Ana a colocar alguma coisa junto da indicação, antes ser levada à força por alguns muggles.