Skip to content

Jardim do Candal - A lenda de Gaia Traditional Geocache

This cache has been archived.

daraopedal: Game over

More
Hidden : 11/8/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Lenda de Gaia

O Rei Ramiro era casado com uma rainha (Gaia) de que teve um filho, D. Ordonho.
Um rei mouro, Abencadão, foi raptar um dia a rainha em Salvaterra, quando Ramiro era rei das Astúrias.
Abencadão trouxe a raptada para um castelo existente no lugar de Gaia e, quando Ramiro regressou a casa e não encontrou a mulher, teve nisso muito desgosto.
Combinou com o filho e outros vassalos realizar uma expedição para libertar a rainha e castigar o mouro raptor.
Embarcados em naves vieram até à Afurada, cobertos com panos verdes para se confundirem com as árvores das margens.
Fixaram um ardil para vencer Abencadão e, no seu desenvolvimento, D. Ramiro disfarçou-se de romeiro, levando com ele, ocultas, a sua espada e uma buzina.
Estabeleceu com os seus companheiros de armas que acorressem ao castelo quando o ouvissem tocar a buzina. Seguindo depois pela ribeira e por entre as árvores, deixou dentro das naves apenas! os homens precisos para as fazerem navegar.
Ramiro quedou-se junto de uma fonte, perto do castelo.
Uma donzela que servia a rainha, Ortiga, vejo pela manhã à fonte buscar água de mando dela.
Aí, encontrou o romeiro, sem o reconhecer. Ele pediu-lhe água para beber, desejo que ela satisfez.
Aproveitando a oportunidade, Ramiro lançou no recipiente da água a metade de um anel que havia em tempos repartido com a rainha.
Quando Ortiga deitava água nas mãos da rainha, nelas caiu a metade do anel.
A rainha, confundida, quis saber que pessoa tinha a donzela encontrado.
Ortiga negou e a rainha afirmava que ela mentia e, com insistência, acabou a serviçal por relatar que tinha encontrado um mouro doente que lhe pedira água.
A rainha ordenou que o procurasse e lho trouxesse à sua presença, o que foi cumprido.
Ao ver o romeiro, a rainha inquiriu das razões que o conduziram até lá.
Ele esclareceu que fora o amor dela.
Então, a rainha mandou-o recolher na câmara, até que Abencadão chegou.
Perguntou-lhe a rainha:
— Se aqui tivesses: D. Rarniro que lhe fazias?
Respondeu o rei mouro:
— O que ele me faria. Matava-o.
A rainha intimou Ortiga a apresentar D. Ramiro, trazendo-o da câmara.
O rei mouro estabeleceu depois com D. Ramiro o seguinte diálogo:
— És tu o rei D. Ramiro?
— Sou eu.
— A que vieste aqui?
— Vim ver a minha mulher que me roubaste, traiçoeiramente... Tu tinhas tréguas comigo e não suspeitava de ti.
Abencadão retorquiu:
— Vieste para morrer, mas. quero perguntar-te: Se me tivesses em Salvaterra que morte me darias?
Disse D. Ramiro:
— Dava-te um capão assado e uma regueifa com um copo de vinho. Depois abria as portas do castelo e chamaria todas as gentes para verem como morrerias. Fazia-te subir a um padrão e tocar uma buzina até que perdesses o fôlego.
Abencadão decretou:
— É essa a morte que te quero dar.
Cumprido todo o programa, o rei Ramiro, do alto do castelo, começou a tocar o corno.
Acorreram seu filho Ordonho e os outros parceiros de armas, entrando no castelo sem dificuldade em vista das portas estarem franqueadas.
À chegada dos expedicionários, Ramiro lançou mão da sua espada para a eles se aliar na luta para liquidação dos mouros, surpreendidos com o golpe. Não ficou pedra sobre pedra.
D. Ramiro levou sua mulher para as barcas, com as damas que a serviam. Lá chegado, deitou-se a dormir no regaço da rainha para se refazer daquelas emoções.
A rainha, quando as naves se afastavam, começou a chorar olhando o castelo onde fora feliz.
As lágrimas, caindo no rosto de Ramiro, despertaram-no.
Perguntou ele porque chorava ela, vindo a saber que era por amor do bom mouro que tinha sido morto.
Ordonho, que ouviu a resposta, disse ao pai que não a levariam e Ramiro, atando-lhe uma pedra ao pescoço, lançou-a às águas (Mira-Gaia).
O rei cristão acabou por baptizar Ortiga e veio a casar com ela, pondo-lhe o nome de Aldara, nascendo desse enlace um filho, Alboazar. Eis em resumo os traços fundamentais da lenda que ainda hoje perdura e anda mesmo no brasão de armas da terra.

A cache:
Esta pretende substituir a que existia por lá que entretanto foi arquivada (visit link) O local - Jardim do Candal - é agradável e serve à perfeição para dar a conhecer esta lenda. O local é frequentado por muggle, por isso deverá ter os cuidados necessários para que a cache não seja descoberta.

Additional Hints (Decrypt)

CG: Pboregb crynf urenf. RAT: Pbirerq ol vilf

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)