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Papá, eu quero mamar! Traditional Geocache

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Team Ribeiro: .

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Hidden : 11/1/2011
Difficulty:
2 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

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Geocache Description:

O envolvimento do pai promove o aleitamento materno e favorece a
sua manutenção por mais tempo, contribuindo para aumentar a
auto-estima e a confiança da mãe, com benefícios para toda a
família. Entre outras vantagens, o aleitamento materno produz
efeitos calmantes na mãe e no filho (através do efeito da hormona
denominada prolactina) e protege a saúde de ambos, permitindo uma
vivência da parentalidade mais gratificante.

AQUI COLOCA O NOME DA FOTO

O pai pode estar presente desde o início, mesmo antes da sua
mulher dar à luz. O homem também sonhou, idealizou e pensou no bebé
que aí vinha. Pode dizer-se que, do ponto de vista emocional, o
homem também fica "grávido". Cada vez mais se tem dado ênfase e
destaque ao papel do pai, quer na gravidez, quer depois do bebé
nascer. Tem sido uma evolução lenta, mas actualmente podemos falar
de um novo pai, mais activo e participativo durante a gravidez da
sua companheira e mesmo depois do parto, por exemplo, no que
respeita ao tipo de alimentação escolhida para o recém-nascido.

Nas publicações relacionadas com a amamentação, um dos primeiros
aspectos que pode chamar a nossa atenção é o facto de ser um tema
no feminino, isto é, dirigido para as mulheres, para as grávidas,
para as mães.

Deste modo, parece de facto que os pais/homens se encontram
remetidos para um papel pouco interveniente, quase que afastados
deste assunto tão importante e fulcral para o desenvolvimento da
criança e que é, afinal, dos dois. A amamentação deverá ser
entendida enquanto assunto de casal parental e não só
unilateralmente. A decisão quanto ao tipo de alimentação escolhida
para o bebé pode e deve ser tomada a dois, no seio de uma relação
de casal. O homem, levando em linha de conta a motivação da mulher
e os conhecimentos que existem sobre as vantagens do aleitamento
materno para a mãe e para o bebé, deve emitir a sua opinião e
desejo.


É inegável e incontestável o papel preponderante da mulher/mãe
relativamente a este tema, uma vez que ela é o agente físico,
corporal, deste acto. No entanto a amamentação é influenciada por
múltiplos aspectos de ordem psicológica e emocional inerentes à mãe
e que se repercutem no bebé e na relação estabelecida, quer na
díade (mãe-bebé), quer na tríade (pai-mãe-bebé).

Após o nascimento do bebé, os casais deparam-se com a questão do
aleitamento materno que, nos dias de hoje e à luz das novas formas
de estar e sentir já referidas, não é um assunto exclusivo das
mulheres pois o pai, presente desde o início, pode colaborar na
amamentação.


O importante papel do pai


Para muitos autores, o período de sensibilidade materna que
ocorre nos primeiros dias de vida após o nascimento do bebé inclui
o casal. O pai, enquanto acompanhante próximo da mulher durante a
gravidez e o parto, fica também sensível ao bebé e estabelece
também uma relação e interacção com o bebé semelhantes às da mãe no
que concerne a amá-lo, embalá-lo, tocá-lo, segurá-lo, sorrir-lhe
,etc. Podemos dizer que o pai terá assim três funções face ao
nascimento de um filho: amar a mãe (o que dá um maior sentimento de
segurança também ao bebé), estar presente e dar apoio emocional à
mulher/mãe, e apoiar o filho (servindo de suporte, referência e
modelo ao filho).


O pai pode encorajar e incentivar a sua mulher a dar de mamar,
participando de várias formas, como por exemplo: estar por perto,
se for este o seu desejo, ou cuidar de outros filhos, no caso de
existirem. Por vezes, pode ser fundamental a sua presença de modo a
apoiar a mulher quando esta se sente insegura ou receosa,
valorizando tranquilamente o seu desempenho.


Um pai também tem dúvidas


Nalguns casos, o recente pai pode sentir-se também ele inseguro
ou até mesmo com ciúmes do bebé, fazendo a fantasia que está em
segundo plano no afecto da mulher. Porém, a proximidade e o diálogo
permitem que estes normais e pequenos contratempos não tomem
proporções indesejáveis. A participação e o envolvimento do pai no
processo de amamentação pode, por outro lado, proporcionar uma
maior intimidade entre o casal, fortalecendo a relação amorosa e o
desenvolvimento harmonioso da tríade (pai-mãe-bebé).


No entanto, quando os pais se sentem intranquilos ou mesmo
receosos, poderão procurar o apoio de um técnico de saúde que os
ajudará.


A importância e destaque dado ao pai é, entre nós, ainda muito
recente. Alguns autores referem que só a partir dos anos 60/70 é
que o tema da paternidade começou a ser abordado.


De um modo muito resumido, poderemos dizer que a importância
atribuída aos sentimentos e emoções no seio da família remontam aos
finais do século XVII, tendo-se começado nesta altura a valorizar
os laços emocionais entre os membros da família, nomeadamente no
que respeitava às crianças e à sua educação.

Um marco importante foi, sem dúvida, a Revolução Industrial, que
vem desencadear novas alterações na estrutura familiar com impacto
no papel parental. Nesta altura, os laços económicos sobrepõem-se
aos emocionais (saída do homem de casa para trabalhar longe) e vem
contribuir para um afastamento entre pais e filhos e para um maior
número de separações.


Só mais tarde, no início do século XIX, a família ganha uma nova
dimensão, em que os laços afectivos, quer entre o casal, quer entre
pais e filhos, são preponderantes. O surgimento das primeiras
escolas por esta altura foi outro factor que contribuiu para a
importância dada à criança e ao seu desenvolvimento, começando as
famílias a ter a preocupação de controlar o número de filhos para
melhor cuidar deles.

Podemos dizer que, no início do século XX, se valorizava a
satisfação emocional e relacional dentro da família, assistindo-se
a uma maior tendência no homem para investir na relação com a
esposa e com os filhos.


Contudo, a II Guerra Mundial veio abalar novamente a estrutura
familiar. A crise económica, e a ausência do pai em casa
contribuíram para um declínio dos valores familiares, onde um pai,
com poder disciplinador, se tornava necessário no seio da família.
No pós-guerra, apesar dos governantes de alguns países tentarem
investir na reabilitação da imagem do homem enquanto pai, as
mudanças bruscas dos anos 60 vieram mais uma vez colocar o
patriarcado em causa.

Simultaneamente, o controlo da procriação por parte da mulher, com
a descoberta da contracepção e os primeiros movimentos para a
legalização do aborto, contribuíram para a desvalorização do papel
do homem enquanto pai. Por outro lado, a emancipação da mulher pôde
permitir ao pai um papel mais participativo e colaborante na
educação dos filhos e na organização da vida doméstica. Nos finais
dos anos 70, filmes como o inesquecível Kramer contra Kramer vêm
ilustrar alguma das mudanças na imagem do papel do pai dessa
época.

Actualmente, tem-se acentuado o interesse pelo papel do homem na
parentalidade, quer pelos técnicos, quer pela população em geral,
podendo falar-se numa “nova paternidade”. Nesta nova
perspectiva de paternidade, os ditos “cuidados
maternos” passam a não constituir um domínio exclusivo das
mulheres, embora as mudanças sejam ainda lentas. Durante muito
tempo a importância dada ao papel da mulher, nomeadamente durante a
gravidez e no pós-parto, contribuiu para que a organização familiar
girasse em torno da mulher, mas hoje assiste-se a uma lenta e
progressiva mudança, em que é notória a importância e
reconhecimento do papel e da função do pai.

No âmbito da Psicologia, da Psicanálise e das Ciências Médias em
geral, admite-se hoje a existência de uma vivência entre pai e bebé
mais precoce do que se pensava, e reconheceu-se o impacto que a
gravidez e a parentalidade têm nos homens.


Caminhamos assim no sentido de uma nova complementaridade das
funções maternal e paternal, em que o pai assume um papel de relevo
desde o nascimento do bebé ou até mesmo antes, uma vez que a função
parental começa efectivamente quando o casal pensa ter um
filho.

Fonte;Maria da Conceição Teixeira

PSICÓLOGA


Additional Hints (Decrypt)

ovoreba

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)