Cantarinha dos namorados ou das prendas:
Quando me lembrei de fazer esta série, foi proximo do Natal de 2011. E a Cantarinha dos namorados ou das Prendas como é conhecida foi o meu lightmotiv, ou seja o ponto de partida de toda a série.
Iniciei então a minha pesquisa, e foi com grande, enorme pena minha que constatei que o "Mestre Joaquim" (Joaquim Oliveira de seu nome), como era conhecido, tinha falecido a 16 de Dezembro. O artesão que manteve a tradição bem viva para o povo Vimaranense, partiu com o pesar de nao ter havido quem lhe seguisse os passos com o mesmo amor e dedicação. Presença assidua nas feiras de artesanato locais e não só, a todos respondia com um sorriso e convidava a "meter a mão no barro". Em reportagem á televisão local em 2008, dizia que pelo menos eram precisos para se "fazer bem feita uma cantarinha como deve ser, pelo menos uns 5 anos". Já não vamos 
a tempo de aprender.
A Cantarinha dos Namorados ou Cantarinha das prendas, é feita de barro vermelho e polvilhada com mica branca a formar desenhos.
Cada Cantarinha ao fim e ao cabo, é composta por duas cantarinhas: a grande: simbolo da abundância, do futuro e da esperança. E a cantarinha pequena, simbolo da vida real, das incertezas do futuro e das pequenas felicidades do quotidiano.
Se nos dias actuais é um mero ornamento, a Cantarinha era utilizada, assim como o lenço dos namorados, como simbolo de aceitação ou rejeição de um pedido de namoro ou noivado. Quando um rapaz se decidia em pedir a mão de uma rapariga á familia dela, oferecia á rapariga a Cantarinha das Prendas. Se a Cantarinha era aceite, o pedido particular estava feito, e apartir daí ficavam prometidos um ao outro. O anúncio do noivado era feito apenas se houvesse consentimento dos pais. Se houvesse consentimento dos pais, o noivado era anunciado e o dote tratado, e as prendas oferecidas aos noivos eram colocadas na Cantarinha (cordões de ouro, tranceletes, cruzes, corações minhotos, etc etc) e na parte superior a mais pequena os aneis e as notas (moeda).
Outra versão da história diz que, dentro da cantarinha eram colocadas rifas. A rapariga tirava uma ao acaso que correspondia a uma prenda.
Os Fornos de Olaria da Cruz de Pedra, inserem-se na Rota do Patrimonio Industrial do Vale do Ave. Aqui podemos ainda observar o exterior dos referidos fornos, onde se procedia á secagemdo barro depois de manuseado. Pelo interior era a parte da fornalha.
No seu interior existe ainda a zona onde era peneirado o barro para uso, e possui ainda algumas peças feitas pelo Sr. Joaquim.
Embora ao abandono pela morte súbita do mestre, o espaço mantem aquela rusticidade dos trabalhos antigos.
Proximo da casa/museu, umas 3 portas abaixo, vive uma senhora que zela pela casa e tens as chaves, se conseguirem contacto com ela, pela sua simpatia deixará entrar para conhecer o local. Aliás foi ela propria a sugerir o local para colocar a cache, por isso quem não a conseguir encontrar pode sempre pedir-lhe ajuda. 
. Não é preciso invadir nada para fazer esta cache. Apenas discretos.
Objectivo deste "Passeio por Guimarães:
Com este conjunto de caches, propusemo-nos a criar um percurso que vos vai fazer percorrer alguns dos locais mais emblemáticos de Guimarães, recentes ou com mais história, sem querer ficar presos ao "clichés" habituais de uma visita turistica, mas que encerram história, arquitectura, cultura, património e beleza em simultaneo.
O conteúdo escrito destes listings não pretende ser um apontamento de estudo, ou abarcar a história total de cada lugar que vão visitar. Pretendemos apenas fazer com que visitem o local, e saibam minimamente algo sobre o mesmo. Para mais informações recomendamos visitem o espólio da Biblioteca Municipal, onde inclusivé vai existir nas imediações uma cache como nome "Convento de Sta. Clara"
Missão:
A missão, que seria a de retirar do logbook o numero correspondente para encontrar a cache final fica sem efeito por questões logisticas. Pedimos desculpa pelo incomodo, porque conforme o projecto foi avançando foram aparecendo mais spot merecedores de caches. Dai o projecto das 17 se ter tornado pequeno.
A cache:
A cache é uma embalagem pequena de plástico. Contem logbook e stashnote. Deixem como encontraram, ou seja bem disfarçada e oculta dos mugglers que por lá passam. O sitio onde esta a cache é por baixo da sacada da varanda é muito facil de identificar se atentarem no spoiler.
Três portas abaixo, vive a senhora que zela pelo espaço. Questionem se podem visitar o singelo museu, merece a pena, além de que foi a propria senhora (simpática por sinal) que nos indicou o local para deixar a cache . Tem parque por perto. Sejam muito discretos, é uma zona habitacional.
Sempre que possivel façam C.I.T.O. ("cache in trash out" que é como quem diz "faz a cache recolhe lixo") e divirtam-se.
Podem consultar spoiler: aqui.
Esperamos que gostem.
Mais uma cache by:
