O Hino
Nacional «A Portuguesa» nasceu como uma revolta ao Ultimato Inglês,
em 1890. O compositor Alfredo Keil estava tão irritado com aquela
situação que fez uma espécie de marcha no piano, que vibrava toda a
sua raiva contra os Ingleses.
Após
ter feito aquela marcha foi a casa do poeta Henrique Lopes de
Mendonça e pediu-lhe para fazer uma letra para aqueles acordes, que
desse voz à revolta sentida. Quando o poema ficou concluído
deram-lhe o nome de «A Portuguesa». As primeiras edições foram
pagas pelos próprios autores. Foram tirados 12.000 exemplares, que
esgotaram rapidamente. «A Portuguesa» espalhou-se por todo o lado,
tornando-se popular em todo o país. Mais tarde, em 1910, o Governo
da República adoptou-a como Hino Nacional, trocando a palavra
bretões por canhões.
Eis o
que resta da Casa de Ensaio, no Carril. Um edifício extremamente
degradado e que será uma pena se não for recuperado.
Na
altura, não dispondo de sede própria, a Filarmónica Frazoeirense
(fundada em 08-09-1841) fazia os seus ensaios na aldeia do Carril.
Tendo conhecimento da existência desta Banda Filarmónica, Alfredo
Keil, enquanto passava férias no concelho de Ferreira do Zêzere,
dirigiu-se a esta Banda para ouvir a marcha “A
Portuguesa”.
Mais
recentemente, no dia 19 de Junho de 2001, a Filarmónica
Frazoeirense, foi recebida na Assembleia da Republica, por ocasião
dos 90 anos do Hino Nacional, onde o Dr. António de Almeida Santos,
os Deputados de todos os partidos com assento parlamentar e muitos
Ferreirenses puderam assistir à primeira Banda civil a tocar o Hino
Nacional no Salão Nobre da Assembleia da República.
Capela de São Sebastião – Carril
Visitando-se a aldeia do Carril, não podemos deixar de
apreciar a Capela desta povoação.
A
Capela de São Sebastião localiza-se sensivelmente ao centro do
lugar do Carril. Antecede a entrada principal um agradável largo
ajardinado, a que se convencionou dar o nome de “Largo da
Capela”. Junto da lateral esquerda do pequeno templo ergue-se
uma casa de habitação particular.
De
acordo com António Baião, a primitiva capela de São Sebastião do
Carril já existia nos finais do século XVII. Apresentava, então, ao
centro a seguinte inscrição: «Sepultura de Nuno Rodrigues, um
devoto deste santo, / Que fez esta imagem e aqui a fez pôr / Aqui
jaz feito em pó / Rogai por mim pecador. / Faleceu a 18 de Março de
1569. / E de sua mulher Ana Vaz».
Actualmente, no nicho que sobrepuja a porta de entrada,
encontra-se o seguinte: «Capela de São Sebastião. À memória dos que
partiram. Esta capela foi reconstruída no ano de
MCMXCII.»
A
capela de São Sebastião do Carril trata-se de um templo totalmente
reconstruído no ano de 1992. Não obstante, preserva muitas das
características da construção original, registada em desenho pela
mão de Alfredo Keil. Edifício de planta longitudinal e cobertura em
telhado de duas águas, mantém, ao nível da fachada principal, uma
simples porta rectangular, ladeada por duas janelas. Sobre o lintel
da entrada foi aplicado um nicho de cantaria, onde existe uma
pequena imagem de São Sebastião, igualmente esculpida em materiais
pétreos. Porém, o pequeno campanário que dantes se erguia na junção
das águas da cobertura, deu actualmente lugar a uma torre sineira
provida de quatro arcos campanários que se eleva sobre o beiral
direito, obra cujas dimensões são pouco proporcionais à singeleza
arquitectónica da capelinha.
Fontes:
Blog da D.ra Ana Torrejais:
http://tactiboqueando.blogspot.com
https://sites.google.com/a/zezerepedia.com/qualidade/pagina-inicial
http://frazoeirense.blogspot.com/
A
CACHE:
Trata-se de uma
micro-cache (uma caixa de um rolo de fotografia, de 35mm), bastante
acessível e ao alcance de qualquer um.
Por se encontrar num local onde circulam algumas pessoas, convém
que, quando a procurarem, o façam com o máximo de descrição, pois é
fundamental para a sua “sobrevivência” neste
local!
É conveniente que a deixem no seu lugar, bem arrumadinha, de forma
a que os muggles não a vejam! ;-)
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