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Fonte de Vida #2 - Fonte das Mós Traditional Geocache

This cache has been archived.

SerafimSaudade: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou
adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das
guidelines sobre a manutenção
http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain
proper working order, especially when someone reports a problem with
the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable
your cache to let others know not to search for it until you have a
chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable
amount of time – normally a few weeks – in which to check on your
cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily
disabled for an unreasonable length of time, we may archive the
listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you
place physical caches in your usual caching area and not while on a
vacation or business trip. It is best when you live within a
manageable distance from the cache placements to allow for return
visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you
are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must
allow for a quick response to reported problems. An acceptable
maintenance plan might include the username of a local geocacher who
will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor,
contacte-me por
[url=http://www.geocaching.com/email/?u=serafimsaudade]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo
processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as
implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de
evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] SerafimSaudade [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

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Hidden : 5/30/2011
Difficulty:
1 out of 5
Terrain:
1 out of 5

Size: Size:   micro (micro)

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Geocache Description:


 

 

FONTE DAS MÓS

 


Conta-nos uma lenda, que Oxum queria muito aprender os segredos e
mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Exú.

 


Exú, muito matreiro, falou à Oxum que lhe ensinaria os segredos
da adivinhação, mas para tanto, ficaria Oxum sobre os domínios de
Exú durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do
mesmo, em troca ele a ensinaria.


E, assim foi feito, durante sete anos Oxum foi aprendendo a arte
da adivinhação que Exú lhe ensinará e consequentemente, cumprindo
seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Exú.
Findando os sete anos, Oxum e Exú, tinham se apegado bastante pela
convivência em comum, e Oxum resolveu ficar em companhia desse
Orixá.


Em um belo dia, Xangô que passava pelas propriedades de Exú,
avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a
margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande
admiração para com Oxum.

Foi-se a tal ponto que Xangô, viu-se completamente apaixonado por
aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua
companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó. Oxum rejeitou o
convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Exú.


Xangô então irritado e contrariado, seqüestrou Oxum e levou-a em
sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Exú, logo
de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar,
por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila
de anos de convivência.


Chegando nas terras de Xangô, Exú foi surpreendido por um canto
triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó,
da mais alta torre. Lá estava Oxum, triste e a chorar por sua
prisão e permanência na cidade do Rei.


Exú, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de
pronto agrado lhe cedeu uma poção de transformação para Oxum
desvencilhar-se dos domínios de Xangô. Exú, através da magia pode
fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Oxum tomou de
um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba
dourada, que voou e pode então retornar em companhia de Exú para
sua morada.


LENDAS


Logo que todos os Orixás chegaram à terra, organizavam reuniões
das quais mulheres não podiam participar. Oxum, revoltada por não
poder participar das reuniões e das deliberações, resolve mostrar
seu poder e sua importância tornando estéreis todas as mulheres,
secando as fontes, tornando assim a terra improdutiva.


Olodumaré foi procurado pelos Orixás que lhe explicaram que tudo
ia mal na terra, apesar de tudo que faziam e deliberavam nas
reuniões. Olodumaré perguntou a eles se Oxum participava das
reuniões, foi quando os Orixás lhe disseram que não. Explicou-lhes
então, que sem a presença de Oxum e do seu poder sobre a
fecundidade, nada iria dar certo.


Os Orixás convidaram Oxum para participar de seus trabalhos e
reuniões, e depois de muita insistência, Oxum resolve aceitar.
Imediatamente as mulheres tornaram-se fecundas e todos os
empreendimentos e projetos obtiveram resultados positivos. Oxum é
chamada Iyalodê (Iyáláòde), título conferido à pessoa que ocupa o
lugar mais importante entre as mulheres da cidade.




OXUM


Nome de um rio na Nigéria, em Ijexá e Ijebú. Segunda mulher de
Xangô, deusa do ouro, riqueza e do amor. A Oxum pertence o ventre
da mulher e ao mesmo tempo controla a fecundidade, por isso as
crianças lhe pertencem. Dona dos rios e cachoeiras gosta de usar
colares, jóias, tudo relacionado à vaidade, perfumes, etc.




O ARQUÉTIPO DE OXUM


As pessoas de Oxum são vaidosas, elegantes, sensuais, adoram
perfumes, jóias caras, roupas bonitas, tudo que se relaciona com a
beleza. Gostam de chamar a atenção do sexo oposto. São boas donas
de casa e companheiras, despertam ciúmes nas mulheres e se envolvem
em intrigas.


Oxum é destemida diante das dificuldades enfrentadas pelos seus.
Ela usa sua sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dança
com seus lenços e o mel, seduzindo Ogum até que ele volte a
produzir os instrumentos para a agricultura.


Assim a cidade fica livre da fome e miséria. Oxum enfrenta o
perigo quando Olodumare, Deus supremo, ofendido pela rebeldia dos
orixás, prende a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome
se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voa
até o deus maior, para suplicar ajuda.


Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, que queima-lhe,
enegrecendo as penas, ela alcança a casa de Olodumare. Indignada
por se perceber excluída da reunião de orixás masculinos, Oxum
torna estéreis todas as mulheres até que ela seja convidada para o
encontro.


Uma demonstração de que com ela é assim: bateu, levou. Não
tolera o que considera injusto e adora uma pirraça. Da beleza à
destreza, da fragilidade à força, com toque feminino de bondade, é
assim o jeito dessa deusa-heroína. Sensível à condição de fraqueza,
Oxum se dispõe a aliviar o sofrimento alheio.


Assim ela o faz quando Oxalá tem seu cajado jogado ao mar e a
perna ferida por Iansã. Oxum vem para ajudar o velho, curando-o e
recuperando seu pertence. Ela é adorada por Oxalá. A deusa do amor
parte com um ebó até Olodumare, para que não haja mais seca na
Terra. No caminho ela não hesita em repartir os ingredientes da
oferenda com o velho Obatalá e as crianças que encontra, e mesmo
assim alcança seu objetivo pela comoção de Olodumare.


Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olodumare para que
ele ressuscite Obaluaiê, em troca do doce mel da bela orixá. E ela
garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida,
jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida
Oiá.


Com suas jóias, espelhos e roupas finas, Oxum satisfaz seu gosto
pelo luxo. Ambiciosa, ela é capaz de geniais estratagemas para
conseguir êxito na vida. Vai à frente da casa de Oxalá e lá começa
a fazer escândalo, caluniando-o aos berros, até receber dele a
fortuna desejada para então calar-se. E assim Oxum torna-se
"senhora de tanta riqueza como nenhuma outra Yabá (Orixá femino)
jamais o fora".


A vontade de conhecer os segredos do destino faz com que Oxum,
esperta que é, coloque seu poder de atração sexual em acordos para
esse fim. Ela é especialista no toma-lá-dá-cá. É desse modo que
aprende a arte da adivinhação com Exu, e as roupas de Obatalá, e as
vestes do "Senhor do Pano Branco" pelo segredo do Ifá.


Assim Oxum se torna senhora do jogo de búzios. Beleza, agilidade
e astúcia são ingredientes do sucesso deste orixá. No amor Oxum é
ardorosa, de tão formosa e quente que é. Oxum luta para conquistar
o amor de Xangô e quando o consegue é capaz de gastar toda sua
riqueza para manter seu amado.


Ela livra seu querido Oxósse do perigo e entrega-lhe riqueza e
poder para que se torne Alaketu, o rei da cidade de Ketu. Oxum
provoca disputa acirrada entre dois irmãos por seu amor: Xangô e
Ogum, ambos guerreiros famosos e poderosos, o tipo preferido por
ela. Xangô é seu marido, mas independente disso, se um dos dois
irmãos não a trata bem, o outro se sente no direito de intervir e
conquistá-la.


Afinal Oxum quer ser amada e todos sabem que ela deve ser
tratada como uma rainha, ou seja, com roupas finas, jóias e boa
comida, tudo a seu gosto. A beleza é o maior trunfo do orixá do
amor. Como esposa de Xangô, ao lado de Obá e Oiá, Oxum é a
preferida e está sempre atenta para manter-se a mais amada.


Ela adora enganar Obá. Oxum induz Obá a cortar a própria orelha
para cozinhar e servir para Xangô, dizendo ser o prato preferido do
marido, que na verdade fica enojado e enfurecido. Ela também engana
Eleguá que, a serviço de Obá para fazer um sacrifício, corta
erradamente o rabo do cavalo de Xangô. Outra vez Obá queria agradar
seu marido, mas acaba odiada por ele.


Oxum definitivamente quer o fracasso de quem considera rival.
Foi de Oxum a delicada missão dada por Olodumare de religar o orum
(o céu) ao aiê (a terra) quando da separação destes pela
displicência dos homens. Tamanho foi o aborrecimento dos orixás em
não poder mais conviver com os humanos que Oxum veio ao aiê (a
terra) prepará-los para receber os deuses em seus corpos.


Juntou as mulheres, banhou-as com ervas, raspou e adornou suas
cabeças com pena de ecodidé (pena de um passáro sabrado), enfeitou
seus colos com fios de contas coloridas, seus pulsos com idés
(pulseiras), enfim as fez belas e prontas para receberem os orixás.
E eles vieram. Dançaram e dançaram ao som dos atabaques e
xequerês.


Para alegria dos orixás e dos humanos estava inventado o
Candomblé. Os mitos da Oxum mostram o quão múltipla é sua
personalidade.

.

o small container contem apenas logbook pelo que deverão levar algo para escrever
convem usar de maxima descrição pois o local e muito frequentado por muggles sedentos de vida
 

Additional Hints (Decrypt)

graf dhr yur zrgre n zãb...

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)