Skip to content

King's Hall - Porta do Sol Traditional Geocache

This cache has been archived.

SerafimSaudade: Esta cache foi arquivada por falta de uma resposta atempada e/ou
adequada perante as situações relatadas. Relembro a secção das
guidelines sobre a manutenção
http://support.groundspeak.com/index.php?pg=kb.page&id=307#maint :

[quote]
You are responsible for occasional visits to your cache to maintain
proper working order, especially when someone reports a problem with
the cache (missing, damaged, wet, etc.). You may temporarily disable
your cache to let others know not to search for it until you have a
chance to fix the problem. This feature is to allow you a reasonable
amount of time – normally a few weeks – in which to check on your
cache. If a cache is not being maintained, or has been temporarily
disabled for an unreasonable length of time, we may archive the
listing.

Because of the effort required to maintain a geocache, we ask that you
place physical caches in your usual caching area and not while on a
vacation or business trip. It is best when you live within a
manageable distance from the cache placements to allow for return
visits. Geocaches placed during travel may not be published unless you
are able to demonstrate an acceptable maintenance plan, which must
allow for a quick response to reported problems. An acceptable
maintenance plan might include the username of a local geocacher who
will handle maintenance issues in your absence.[/quote]

Como owner, se tiver planos para recolocar a cache, por favor,
contacte-me por
[url=http://www.geocaching.com/email/?u=serafimsaudade]e-mail[/url].

Lembro que a eventual reactivação desta cache passará pelo mesmo
processo de análise como se fosse uma nova cache, com todas as
implicações que as guidelines actuais indicam.

Se no local existe algum container, por favor recolha-o a fim de
evitar que se torne lixo (geolitter).

Obrigado

[b] SerafimSaudade [/b]
Geocaching.com Volunteer Cache Reviewer

More
Hidden : 4/23/2011
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Surfreeman parabéns pelo FTF!


Eis que o Rei decide mandar construir uma muralha, e partilha um tesouro com quem mais gosta. Nos entretantos, convida os mais curiosos a dar uma "vista de olhos" aos retalhos de ouro que se encontram mesmo ao lado da torre onde o mesmo se encontra a proteger o seu mundo... 




E diz a história:







Muralha Fernandina




A muralha Fernandina veio substituir a antiga cerca alto-medieval, que no século XIV se mostrava demasiado pequena face ao desenvolvimento da cidade. E assim determinou o Rei D. Afonso IV em 1336, a construção de uma nova muralha. Porém, esta só ficaria concluída cerca de 1376, já no reinado de D. Fernando, daí o nome. Actualmente, encontram-se apenas à vista o pano de Santa Clara - restaurado nos anos 20 - e o trecho de S. João Novo.


 


O traçado da Muralha começava no Postigo do Carvalho, que se chamou de Santo António do Penedo, em honra do Santo da Hermida que lhe ficava próximo, e mais tarde Postigo do Sol, quando foi reconstruído com maior imponência pelo corregedor João de Almada e Melo, em 1774. Seguia pelo local onde se encontra o Governo Civil e o Teatro S. João, passando depois à Rua de Cimo de Vila, onde existia uma outra Porta, a de Cimo de Vila. Continuava em direcção ao Sul pela Calçada de Santa Teresa e Viela da Madeira até à Porta dos Carros, junto à Igreja dos Congregados. Esta Porta veio substituir, em 1551, o Postigo aí existente, construído por Ordem Régia de D. João I, em 1409. Esta Porta, demolida em 1827, tinha em ambos os lados duas torres.


“A muralha continuava em linha recta ao longo do extinto Convento dos Lóios, actual edifício das Cardosas. Aqui estava a Porta de Santo Elói, demolida por acordo entre os padres Lóios e o Senado da Câmara para alargamento do Largo dos Lóios. Seguia pela calçada dos Clérigos e Rua da Assunção até à Cordoaria, onde existia a Porta do Olival. Descia em direcção à Rua do Calvário. Nos terrenos onde encontramos agora a Igreja de S. José das Taipas ficava a Porta das Virtudes. Seguia pelo rio pelo noroeste da Rua da Cordoaria Velha atravessando a Rua da Esperança onde havia uma Porta com o mesmo nome, chamada assim por existir aí perto a capela de Nossa Senhora da Esperança. A muralha continuava até ao rio, pelo sítio onde estão as Escadas do Caminho Novo até à Porta Nova na margem do Douro.”


Esta Porta aberta, em 1522, pelo Rei D. Manuel I, veio substituir e alargar o Postigo da Praia. Foi demolida em 1872 quando se abriu a Rua Nova da Alfândega. Era por aqui que entravam os Bispos quando vinham ocupar o cargo. Era uma das principais portas da cidade. No Museu Nacional Soares dos Reis existem, a lápide de D. Fernando, com o escudo Real, que rematava o primitivo postigo e que se manteve quando da reconstrução, e a lápide e pedra de armas, colocadas quando da Restauração. A muralha continuava paralela ao Rio até subir para Santa Clara. Da Porta Nobre até ao Terreirinho tinha os postigos: dos Banhos, o do Pereira ou Lingueta. Existiam ainda mais quatro postigos, o do Pelourinho, o da Forca, o da Madeira e o da Areia. Depois deste último a muralha deixava de acompanhar o rio e subia até à Porta do Sol.




Igreja de Santa Clara




No ano de 1758 escrevia-se sobre a igreja de Santa Clara: 
É a mais perfeita e asseada deste Reino, toda coberta de talha de ouro, e azul. 

A Igreja do Convento de Santa Clara, é o melhor exemplo que se pode apontar numa cidade fortemente timbrada pelo fenómeno do barroco. A Arte da Talha dourada e policromada, é uma das expressões que mais a notabiliza, enfatizando dessa forma a apropriação dos princípios da Reforma Católica (Natália Marinho Ferreira-Alves). 

Faz parte de um conjunto de edifícios - igrejas forradas a ouro - em que a madeira entalhada e policromada ocupa todas as superfícies parietais e coberturas do espaço sacro, provocando no crente a evasão sensorial e elevando-o a uma realidade supra-humana. O trabalho de talha da capela-mor e arco cruzeiro é a obra-prima de Miguel Francisco da Silva, arquitecto e entalhador, um dos melhores intérpretes do barroco joanino no Porto. 

A fundação do Convento de Santa Clara no Porto teve lugar no dia 28 de Março de 1416, em acto processional de grande solenidade, estando ao lado do Bispo D. Fernando Guerra, o próprio rei D. João I, e os príncipes Fernando e Afonso. Colheu desde a fundação o envolvimento da realeza. 
Desta primeira fase são poucos os testemunhos materiais que resistiram. 

De tempos mais recentes merece referência o claustro, como construção que revela a assimilação dos princípios mais puros do maneirismo. Em 1667 tratam as monjas da construção do mirante. A transição do século XVII para o seguinte foi ainda assinalada por obras múltiplas nos dormitórios (1707-1715), portaria (com interessante portal de composição barroca) e dois coros. 

A partir de 1729 inicia-se o ciclo de transformação da igreja naquilo que hoje se mantem. 

O acesso à igreja faz-se lateralmente, como é regra nos conventos femininos, uma vez que do lado oposto à capela-mor se situavam os coros das religiosas. À entrada um pórtico em que se entrecruzam formas tardo-góticas e da renascença, sendo este no exterior o único elemento de algum recorte plástico, no conjunto da austeridade e singeleza revelado pela construção. 

O interior é formado pela nave, capela-mor e do lado oposto, os coros alto e baixo, com as respectivas grades de clausura que separavam os contactos entre fiéis e religiosas. 

Em 1729, sendo abadessa D. Isabel Visitação, promovem-se obras de pedraria na capela-mor, que visaram sobretudo, aumentar a altura dos muros e do arco triunfal tornando o espaço mais amplo e luminoso. Estas obras foram orientadas pelo arquitecto António Pereira, que na época dirigia transformação paralela na Sé do Porto. Estes mesmos princípios renovadores alastraram em 1732 à nave, demarcando-se a nova altura a partir das tribunas. Uma vez mais a preocupação da luz com a abertura de lunetas por cima das tribunas. Em planta, a igreja mantinha a forma anterior. 

A principal transformação foi conseguida não pela arquitectura mas pelo efeito cenográfico da talha e é nesta arte que as monjas polarizam o seu interesse, tornando-se a arquitectura anulada pelo efeito das formas reluzentes do cromatismo da talha e da imaginária que cobrem todas as estruturas interiores.

Em 1730 a obra de talha da capela-mor e arco cruzeiro foi arrematada por Miguel Francisco da Silva. Um programa complexo sob o ponto de vista formal e iconográfico, sendo a banqueta e o sacrário posteriores. O resultado alcançado fazem do artista um vulto maior do barroco portuense, e da igreja conventual de Santa Clara uma das jóias da arte barroca portuguesa, quer pela qualidade estética quer pela coerência de todo o conjunto. 




A cache:



O SINAL DE GPS É FRACO E AS COORDENADAS INDICAM UM LOCAL "MAIS ABAIXO".

Esta é a minha primeira cache e é dedicada ao meu namorado Surfreeman, e a temática da muralha foi escolhida com o propósito de lembrar que na história das nossas vidas todos nós temos "um rei" e "uma muralha" que nos protege.


O objectivo é dar a conhecer a Porta do Sol e a belíssima Igreja de Santa Clara.


A cache é de tamanho "small" e inclui logbook, stashnote, caneta e algumas "surpresas" para troca. Por favor coloquem a mesma de forma a que não se degrade com a chuva. O local é propício a muggles durante o dia, por isso, muita atenção.




Additional Hints (Decrypt)

Rager b 38 r b 40, byun cnen b zheb.

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)