PALÁCIO CONDE FARROBO Traditional Geocache
Team Ribeiro: Game over!
Obrigado a todos os que aceitaram o desafio de encontrar esta cache.
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Palácio do Farrobo A noroeste de Vila Franca de Xira, junto à
estrada que conduz à Loja Nova e Cachoeiras. Construído no século
XIX, foi pertença do 1º conde de Farrobo. O palácio incluía um
pequeno teatro onde chegaram a actuar companhias de ópera
italianas. Classificado como Valor Concelhio (Dec. N.º 29/84, DR
145, de 25 de Junho), encontra-se actualmente num avançado grau de
ruína.
Construído no século XIX, foi pertença do 1º conde de Farrobo. O
palácio incluía um pequeno teatro onde chegaram a actuar companhias
de ópera italianas. “...O palácio de Farrobo, actualmente
propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira,
foi edificado na Quinta com o mesmo nome, que resultou da junção de
diversas propriedades rústicas, instituídas em morgadio em 1801, e
que haviam sido adquiridas pelo seu primeiro proprietário, Joaquim
Pedro Quintela (1748-1817), 1º barão de Quintela. Foi, no entanto,
o seu filho e homónimo, 2º barão de Quintela e 1º conde de Farrobo,
quem edificou, em 1835, o palácio que hoje conhecemos. Nascido em
Lisboa em 1801, Joaquim Pedro Quintela destacou-se por ser um
apoiante de D. Pedro IV, que o recompensou com o título de Conde de
Farrobo (1833) após a vitória liberal. As suas qualidades
artísticas e a imensa fortuna que possuía celebrizaram o seu
palácio lisboeta, situado nas Laranjeiras, onde decorreram festas
memoráveis e onde existia um teatro, palco de diversas e
significativas representações. Para além de muitos outros títulos e
funções, o conde de Farrobo foi empresário do Teatro Nacional São
Carlos, por onde passaram importantes artistas da época.
A sua Quinta de Vila Franca de Xira funcionava como uma espécie de
retiro de lazer, onde o conde produzia vinho, organizava caçadas, e
grandiosas festas, convidando a alta burguesia e a nobreza lisboeta
(NUNES, 1999, pp. 189-190). Não se conhece, ao certo, o arquitecto
do palácio, embora o nome de Fortunato Landi surja como uma
atribuição possível. O imóvel desenvolve-se em planta rectangular,
onde se destacam os volumes dos corpos laterais e central,
avançados em relação aos restantes. No alçado principal, duas
torres flanqueiam um corpo central, mais baixo, de dois andares
(como os restantes), precedido por uma escadaria de lanços
convergentes, paralelos à fachada. Estes permitem o acesso à loggia
do andar nobre. Todo o pano murário é aberto por uma série de vãos
simétricos, com janelas no piso térreo e de sacada no andar
superior. No alçado posterior é ainda visível o corpo do antigo
teatro que também aqui existia, e que deveria ser uma réplica do de
São Carlos. Os interiores encontram-se hoje bastante adulterados,
pois os azulejos, pinturas e outros bens desapareceram durante a
década de 1970. O palácio de Farrobo, actualmente propriedade da
Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira, foi edificado na
Quinta com o mesmo nome, que resultou da junção de diversas
propriedades rústicas, instituídas em morgadio em 1801, e que
haviam sido adquiridas pelo seu primeiro proprietário, Joaquim
Pedro Quintela (1748-1817), 1º barão de Quintela. Foi, no entanto,
o seu filho e homónimo, 2º barão de Quintela e 1º conde de Farrobo,
quem edificou, em 1835, o palácio que hoje conhecemos. Nascido em
Lisboa em 1801, Joaquim Pedro Quintela destacou-se por ser um
apoiante de D. Pedro IV, que o recompensou com o título de Conde de
Farrobo (1833) após a vitória liberal. As suas qualidades
artísticas e a imensa fortuna que possuía celebrizaram o seu
palácio lisboeta, situado nas Laranjeiras, onde decorreram festas
memoráveis e onde existia um teatro, palco de diversas e
significativas representações. Para além de muitos outros títulos e
funções, o conde de Farrobo foi empresário do Teatro Nacional São
Carlos, por onde passaram importantes artistas da época. A sua
Quinta de Vila Franca de Xira funcionava como uma espécie de retiro
de lazer, onde o conde produzia vinho, organizava caçadas, e
grandiosas festas, convidando a alta burguesia e a nobreza lisboeta
(NUNES, 1999, pp. 189-190). Não se conhece, ao certo, o arquitecto
do palácio, embora o nome de Fortunato Landi surja como uma
atribuição possível. O imóvel desenvolve-se em planta rectangular,
onde se destacam os volumes dos corpos laterais e central,
avançados em relação aos restantes. No alçado principal, duas
torres flanqueiam um corpo central, mais baixo, de dois andares
(como os restantes), precedido por uma escadaria de lanços
convergentes, paralelos à fachada. Estes permitem o acesso à loggia
do andar nobre. Todo o pano murário é aberto por uma série de vãos
simétricos, com janelas no piso térreo e de sacada no andar
superior. No alçado posterior é ainda visível o corpo do antigo
teatro que também aqui existia, e que deveria ser uma réplica do de
São Carlos. Os interiores encontram-se hoje bastante adulterados,
pois os azulejos, pinturas e outros bens desapareceram durante a
década de 1970. De facto, após a morte de Joaquim Pedro Quintela em
1869, a Quinta foi vendida em hasta pública (uma vez que nos
últimos anos de vida o conde sofreu um forte abalo financeiro) e,
desde a segunda metade do século XX, é visível a degradação que se
foi acentuando até à actualidade. Nos anos 70 foi doado à Caritas,
e nessa época estaria ainda em relativo estado de conservação mas,
de acordo com o provedor da Misericórdia, o palácio foi abandonado
depois do 25 de Abril de 1974: "Ficou a saque. Tiraram madeira,
pedra, tudo quanto puderam. Não sabemos mesmo se alguma coisa terá
sido recuperada e levada para Lisboa, mas o palácio está muito
degradado e ainda no ano passado caiu uma boa parte da fachada
norte" (TALIXA, Jornal O Público, 23/03/2003). A Misericórdia
estuda, actualmente, uma forma de recuperar e valorizar o antigo
palácio. Fonte:(Rosário Carvalho)
Additional Hints
(Decrypt)
ir gr nb rfcryub