Guarda Fiscal
Fronteira
Vila Verde de Ficalho --- Rosal de la Frontera
Esta cache é uma pequena
homenagem à Guarda Fiscal e aos seus “picachouriços”
(Guardas Fiscais).
A Guarda Fiscal (GF)
foi um corpo especial de tropas de Portugal,
responsável pelo controlo fronteiriço e marítimo de pessoas e bens,
pela prevenção de atos ilícitos e pela repressão de infrações e
fraudes, sobretudo no âmbito fiscal e aduaneiro.
A Guarda Fiscal estava dependente,
em tempo de paz, para efeitos operacionais de fiscalização,
do Ministério das
Finanças. Em caso de guerra,
poderia passar para dependência das Forças Armadas, formando subunidades de combate, que seriam
empregues, essencialmente, em ações de defesa de
fronteira.
História
A Guarda Fiscal foi criada pela
Monarquia Liberal, em 1885, com o objectivo de impedir o
contrabando e sujeitar os produtos à cobrança dos respectivos
impostos aduaneiros. A GF realizava a mais dura fiscalização das
alfândegas portuguesas, a fiscalização externa, estando o seu
dispositivo presente nos mais recônditos lugares da fronteira
marítima e terrestre. Com o 25 de Abril de 1974 foi incubida de
fiscalizar a entrada e saída de cidadãos do país, serviço antes
desempenhado, pela PIDE/DGS. Em 1993, inesperadamente, a GF é
extinta e integrada, como Brigada Fiscal, na GNR. A partir dessa
data o declínio da instituição foi notório. Muitas das suas
competências foram progressivamente deixadas ao abandono pelos
comandos da GNR, passando a ASAE, ou a Polícia Marítima, a ter de
assegurar essas missões. Em 2008, e por reforma do Ministro da
Administração Interna a Brigada Fiscal é extinta.
Os guardas fiscais eram apelidados
de "picachouriços" devido à sonda, uma vareta em ferro, que usavam
para introduzir nas sacas de produtos a granel, para verificar se
nelas vinham escondidos produtos de contrabando.
Organização
Até à sua extinção, como corpo
independente, a Guarda Fiscal seguia a organização estabelecida
em 1886, a qual, foi, ligeiramente, alterada em
1980. De acordo com a última organização, a GF era
comandanda por um generaldo Exército Português, incluindo cerca de 8500 militares e 100 civis,
e dispondo dos seguintes órgãos e unidades:
Comando-Geral
(Lisboa); 4 Batalhões
(Lisboa, Évora, Porto e Coimbra); 4 Companhias
Independentes (Funchal, Ponta Delgada, Angra do Heroismo e
Horta); 1 Batalhão de Apoio de Serviço (Lisboa); 1
Centro de Instrução (Queluz);
Companhias (Capitais de distrito);
Secções e Postos.
Fronteira
Vila Verde de Ficalho – Rosal de la Frontera
Para quem vem de Lisboa em sentido
Sevilha ou vice-versa, a fronteira de Ficalho é a saída natural ou
entrada para o nosso país. Apesar de ser uma via natural de saída,
não é uma opção muito utilizada, talvez devido ao estado das
estradas, designadamente o IP 8 e a N-433 espanhola. O valor
paisagístico da região é muito elevado, visto estarmos perante uma
área onde persiste a tradição do montado alentejano e da
dehesa na parte da Andaluzia, que faz com que a cria o porco
preto esteja particularmente desenvolvida, para além das indústrias
agro-alimentares derivadas. Também é importante a oliveira, se bem
em zonas que ficam mais longe da fronteira, nomeadamente entre
Serpa e Moura, mas também o concelho de Barrancos.
Enquanto Vila Verde de Ficalho é uma tranquila e
pacata aldeia alentejana, Rosal de la Frontera corresponde muito
bem com os traços característicos de uma aldeia andaluza:
marquises, grades nas janelas, etc. O comércio tem-se desenvolvido
muito, se bem, nos últimos anos, o diferencial de preços em favor
de Espanha, tem feito com que muitos portugueses vão lá encher o
seu depósito de gasolina ou fazer algumas compras.
Fonte:
http://guardafiscal.org
picachouriços – guarda fiscal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Fiscal
http://historiasdaraia.blogspot.com
Boas
cachadas