Para encontrares esta cache dirige-te ao Largo Nuno Álvares Pereira. (Ver Additional Waypoints)
Este largo surgiu na sequência de um arranjo paisagístico, inaugurado no dia 3 de Julho de 1999, pelo Professor José Sousa Gomes. É um lugar bastante agradável para se descansar de viagem, em seu redor encontra-se um parque de estacionamento, deixa o veículo aqui e segue a pé até ao ponto inicial da cache que é relativamente perto.
Esta pacata aldeia tem no seu passado uma história que ainda hoje dá que falar..
Reza a história que em tempos que já lá vão durante as caçadas reais, pelos campos e matas da região de Almeirim, os caçadores, entre os quais o Rei D. Manuel I, pensaram ter avistado uma raposa branca.
Então, pensaram em caçá-la!
A partir de então, com a obsessão de a caçar, voltaram lá várias vezes e todas as vezes que se dirigiam a esse lugar, diziam que iam ao sítio da Raposa. Daí nasceu o nome desta aldeia, a Raposa.
Nunca foi confirmado se a raposa realmente existia ou se seria... talvez outro animal.
Junto da Igreja matriz da Raposa a população diz que durante a noite se ouvem uns ruídos estranhos vindos da mata...
Há quem diga que esses ruídos são do cata-vento com a forma de Raposa que se encontra no cimo da cúpula da Igreja, mas existe também quem diga que é a raposa Branca que ainda paira por estes lados... o que será?
Para tranquilizar a população desta freguesia, dirige-te ao local e vai averiguar qual a verdadeira origem de tão incómodos ruídos, que pela descrição dos populares nas imediações das coordenadas publicadas há algo que se passeia pelos sobreiros e vegetação... será que se trata da raposa?
Estarás a ser observado?
A Cache
Só é possível fazer esta cache durante a noite.
Deixa o carro junto ao Largo Nuno Álvares Pereira e a partir daí segue a pé.
No 1º ponto procura pelo animal ele olha para ti, dirige-te para o seu olhar!
Ele assustou-se, fugiu. No local onde ele olhava para ti, procura uma cache de tamanho Small que contém as pistas para seguires o animal. Bem perto deste local a cerca de 40 metros no Azimute 180º encontra-se a Sobreira das Glorianas, era onde o animal se escondia até há bem pouco tempo, mas como a vedação foi fechada ele agora foge noutra direcção.
A Sobreira das Glorianas
Sobre esta sobreira existe uma lenda já muito antiga, consiste no seguinte: pessoas vindas de todos os lugares, alguns de sítios bem distantes, abrigados sobre esta sobreira, juntavam-se para passarem a noite do Condão (noite das bruxas) até ao amanhecer.
Contavam que certa noite quando um boieiro regressava do trabalho, viu-se tão apertado, que se refugiou num palheiro e fez um sinal no chão (que o povo apelida de cinco saimão) e pela fechadura da porta entrou uma bruxa. Sem tempo a perder agarrou na sua vara sem hesitar picou a bruxa, mas reconheceu-a, ela, por sua vez, ficou diante do boieiro nua, a chorar, pedindo para que não contasse a ninguém. Ele teve pena dela, tapou-a com a sua capa e foi levá-la a casa antes do amanhecer, para que o seu encanto não se quebrasse.
À parte desta lenda, a sobreira sempre serviu como ponto de encontro dos ranchos que vinham do Granho e da Glória do Ribatejo, para virem trabalhar nos arrozais ou de abrigo aos peregrinos que vinham à Festa de Santo António da Raposa. Por isso ficou conhecida como a Sobreira das Glorianas.
Material necessário:
- Lanterna (de preferência Frontal)
- Bússola
- Material de escrita
- Paciência, tempo e perspicácia
Muito Importante
- Deixe o container exactamente como o encontrou
- Não publique fotos que possam revelar o local e a própria cache.