Skip to content

LALIM COM MUITO PARA MOSTRAR Multi-cache

This cache has been archived.

eterlusitano: espaço livre,,, obrigado a todos pela visita...

More
Hidden : 10/25/2010
Difficulty:
1.5 out of 5
Terrain:
1.5 out of 5

Size: Size:   small (small)

Join now to view geocache location details. It's free!

Watch

How Geocaching Works

Please note Use of geocaching.com services is subject to the terms and conditions in our disclaimer.

Geocache Description:

Lalim - urgente conhecer...

Num vale formado pelos Montes de Santa Bárbara e Teleférico, fazendo fronteira com Lazarim, Melcões, Galvã, Várzea da Serra, Gondomar e Ferreirim, está implantada Lalim, com uma população de 920 habitantes.

Freguesia do concelho de Lamego, distrito de Viseu, banhada pelo Rio Varosa, Lalim tem um relevo acidentado, com vegetação densa, constituída por pinheiros, castanheiros, urze, carqueja, tojo, giestas e mimosas. Existe também grande diversidade faunística com especial relevo para os javalis, raposas, lobos e lebres.
Os autores mais antigos dizem que Lalim, aliás como todas as outras terras designadas em im, na região do Douro, teriam sido fundadas pelo lendário régulo de Lamego Ibne-Huim.

Economia Local
A nível económico predomina a agricultura em pequena propriedade, de subsistência, com produção de milho e vinha, comércio, construção civil, indústria da charcutaria e serralharia.

Património
Como símbolo da sua autonomia municipal, num pequeno largo da freguesia está o Pelourinho de Lalim. O Pelourinho assenta numa plataforma de quatro degraus. O fuste, oitavado, arranca de uma larga base octogonal e é encimado por um remate trinco-piramidal.

Outros templos dignos de uma visita são a Igreja matriz, onde também está inserida uma pequena Capela com os restos mortais da Santinha Aparecida, a Capela do Mártir S. Sebastião, a Capela da Senhora da Conceição, a Capela da Nossa Senhora da Piedade e a capela da Nossa Senhora da Glória.
As casas senhoriais e a ponte românica também são obras de vulto.

Tradições Culturais
O Cantar das Janeiras (de 25 de Dezembro até final de Janeiro), a Leitura do Testamento da Comadre e do Compadre (no dia de Carnaval) e a Queima do Judas (dia de Páscoa) são tradições culturais, que o tempo não conseguiu apagar, nesta freguesia.
O cantar das Janeiras é uma tradição secular. Um grupo de cantadores sai à rua para cantar as canções tradicionais dos “Reis”.
A Leitura do Testamento da Comadre e do Compadre consiste em, os rapazes e as raparigas solteiros de Lalim, falarem “mal” uns dos outros. Tudo isto com muito humor à mistura.
A Queima do Judas consiste em queimar bonecos feitos por artesãos da terra. Estes bonecos simbolizam as pessoas que, supostamente, terão traído Jesus cristo. À medida que vão sendo queimados está a ser lido as “culpas” deles.

Festas, Feiras e Romarias
Lalim é uma freguesia recheada de festividades de cariz religioso, distribuídas pelos vários meses do ano. A festa da Nossa Senhora da Piedade realiza-se no terceiro domingo de Agosto e é, a comemoração mais participada da freguesia. No terceiro domingo de Janeiro realizam-se as festas em honra de S. Sebastião e em Maio decorrem as Festas do Senhor. O dia 8 de Dezembro está marcado no calendário religioso como Dia da Nossa Senhora da Conceição e a população de Lalim não esquece as homenagens à Imaculada Virgem. De 25 de Dezembro a 1 de Janeiro decorre a Festa do Menino, altura em que se “beija” o Menino.

Artesanato e Gastronomia
A arte da cestaria e as peças de cerâmica feitas à mão executadas numa pequena oficina, a Lalinus, representam o artesanato de Lalim. A nível gastronómico, a ementa compõe-se de bolo amarelo da Páscoa, bôlas de carne e bacalhau e borrego assado com batatas assadas e arroz de forno.

Colectividades
As colectividades desta freguesia já possuem, na sua maioria, sede própria. São elas a Associação de Caçadores, o Grupo Desportivo e Cultural e a Sociedade Filarmónica. O Grupo de cantadores de Janeiras e o grupo de Bombos, são excepção. Apesar de não possuírem sede própria, continuam a lutar pela preservação das tradições.

Lenda “As três águas da massa”
Dizem que houve em Lalim, um homem muito rico, que tinha uma filha chamada Márcia, muito linda e a quem o pai proibia sair de casa. Por esse motivo, Márcia passava os seus dias num casarão muito grande, aborrecida e triste, sem amigos.
Mas um dia houve uma festa na aldeia e o pai da Márcia tinha saído para visitar propriedades que possuía noutra terra. Aproveitando a sua ausência, Márcia saiu de casa e dirigiu-se ao local da festa. Andava radiante. Mas, de repente, toda a sua alegria se desvaneceu e ficou petrificada de medo!
Ao longe via aparecer o seu pai que estava de regresso, mais cedo do que contava. Tinha resolvido passar pela festa antes de voltar para casa. Márcia tentou esconder-se, mas em vão, pois o seu pai já a havia visto. Vermelho de cólera, puxou-a por um braço e levou-a para casa. Chegados aí, comunicou à filha que a iria castigar pela sua desobediência e pronunciou umas palavras mágicas, dizendo: “- Vou-te encantar!”.
Pegou em dois sacos de dinheiro e pô-los em cima de uma mula, um de cada lado; em seguida, disse à filha que subisse para cima dela. Pelo caminho, o pai foi-lhe dando nozes que ela comia, ao mesmo tempo que deixava no caminho as cascas.
Um caçador, muito pobre, havia-os seguido, de longe, guiado pelas cascas de nozes. Ao chegarem a uma mata, o pai abriu um buraco no chão, onde meteu a filha; abriu outros dois buracos, um de cada lado deste, onde meteu os dois sacos de dinheiro, pronunciando em seguida, as seguintes palavras:
“- Eu te encanto Márcia! Só te desencantarão com as três águas da massa!”.
O caçador tinha-se escondido perto, de maneira que viu e ouviu tudo. Correu imediatamente a casa e disse à mulher:
“- Ó mulher, vai-me arranjar num instante, um alqueire de pão!”.
A mulher saiu de casa e correu dirigindo-se à casa do compadre. Chegada novamente a casa, imediatamente o caçador peneirou a farinha e lavou as mãos. Em seguida, amassou-a e voltou a lavar as mãos. Foi a correr, levando consigo as três águas da massa. Chegando ao local, já não viu nada! Pôs-se a cavar e viu um bicho a elevar-se, como uma seta! O caçador pegou no panelo de barro onde levava as três águas da massa e disse de seguida:
“- Eu te desencanto, Márcia, com as três da massa!”.
Imediatamente o bicho se transformou na Márcia, que agradeceu muito ao caçador por lhe ter acabado com o encanto e disse-lhe:
“- Fica com o dinheiro e sê feliz com a tua mulher!”.
O caçador regressou então a sua casa muito feliz.

fonte: Espigueiro, central de informações regionais

P.S. Há saída de Lalim à vossa direita poderão contemplar uns painéis em azulejo com algumas imagens antigas de Lalim, é uma espécie de despedida em grande...

PARA A CACHE:

No Ponto inicial há uma data que deverão apontar logo por cima dos dizeres "pelo sinal da Santa Cruz..." será o nosso A.

Já no largo principal (uns passos abaixo) reparem no edifício da cadeia, sob a madeira da fronte irão encontrar uma inscrição com uma data, apontem o mês em questão (exº Janeiro = 1, Março = 3) e o respectivo ano, daqui irão obter o B e o C respectivamente.

O próximo passo será a exploração do tanque, mesmo ao lado duma fonte muito bonita. Num dos painéis atrás do tanque pode ler-se " Curso Pintura de azulejos..." e uma data à frente, apontem-na, será o D.

A cache final está em:
N41º 02.(D-A) / B -14 W007º 49.(C-A) / 6

Descrição da cache:
Um tubinho envolto num saco plástico preto.
P.F. RECOLOQUEM A CACHE NO MESMO LOCAL E DA MESMA FORMA COMO A ENCONTRARAM.
É NECESSÁRIO LEVAR ALGO PARA ESCREVER PELO SIM PELO NÃO.

Façam o C.I.T.O enquanto se dirigem para o local, se possível.
Tirem fotos da envolvente á cache.
Obrigado pela vossa visita. Divirtam-se.

Additional Hints (Decrypt)

baqr ryn pbzrçn àf qvervgnf, dhrz irz rz fragvqb pbageáevb, pyneb!!!

Decryption Key

A|B|C|D|E|F|G|H|I|J|K|L|M
-------------------------
N|O|P|Q|R|S|T|U|V|W|X|Y|Z

(letter above equals below, and vice versa)