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Difficulty:
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Terrain:
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Size: 
(small)
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“ A Fraga das Passadas, ocupa o flanco sul de uma estrutura anticlinal, e é formada por uma rocha metamórfica do tipo quartzofilito composta, fundamentalmente, por quartzo, moscovite e clorite.
A Fraga das Passadas, é constituída, por :
- Um painel principal, com as medidas máximas de 13,5mt segundo E-W e 11mt segundo N-S. É neste painel principal, com uma inclinação para sul, que se encontra a maior parte das gravuras.
- Um outro painel mais pequeno, deslocado do painel principal por processos naturais e dele separado através de um plano de fractura. Dista do painel principal maior 7,5mt e mede 2,3mt de comprimento, 1,2mt de largura máxima e 25 a 30 cm de espessura.
Foram identificadas 502 gravuras. Os tipos morfológicos e os seus números constam do quadro seguinte:
Tipos morfológicos Números
Podomorfos (Descalços) 58
Podomorfos (Calçados) 18
Serpentiformes 30
Covinhas ou (Fossetes) 314
Cruciformes 51
Símbolos astrais 3
Antropomorfos 1
Labirintiformes 2
Ferraduras 14
Círculos Concêntricos 8
Idoliformes 2
Representações abstractas 1
Apenas neste segundo painel foi utilizado, para o levantamento das gravuras, um tratamento bicromático. Para toda a restante área da Fraga das Passadas, procedeu-se ao levantamento em plástico, com o decalque de todas as gravuras. Foram identificadas 502 gravuras.
Do ponto de vista cronológico, o prof. Doutor Farinha dos Santos e o Dr. José Rolão consideram que as mais antigas representações se devem situar numa fase intermédia/final do Calcolítico. O nome de Fragas das Passados, resultou, certamente, do elevado número de Podomorfos presentes(76). Estes constituem o maior e melhor conjunto identificado em Portugal até ao momento.
Os Serpentiformes apontam para a existência, neste local e no passado, o culto da serpente “ofiolatria”. Vestígios deste culto foram por mim detectados em muitos outros locais do concelho de Valpaços.
Alguns Cruciformes podem ter resultado da transformação de serpentiformes, como resultado da substituição local do culto pagão pelo culto cristão. Julgo pois que, cronologicamente, os serpentiformes devem ser anteriores aos cruciformes.
Mas também já em pleno séc. xx, o homem deixou vestígios da sua passagem por ali. No Painel mais pequeno, deslocado, encontramos:
- Uma data, 1941
-Um número, 316
-Um nome perfeitamente legível, STA. ISABEL
-Dois outros nomes ilegíveis, um dos quais parece ser MANUEL
A técnica utilizada na produção da maior parte das figuras foi a de picotagem por martelamento. Encontrei, nas proximidades, fragmentos de quartzo (mineral abundante em filões da respectiva rocha) que julgo terem constituído, pela sua dureza, o material utilizado na gravação das figuras.
“A descrição desta cache foi retirada do Livro Concelho de Valpaços Carta Arqueológica de Adérito Medeiros Freitas. Com a autorização do autor.
Acesso: Seguindo no sentido Valpaços – Crasto, ao encontrar a 1ª ponte deve estacionar, antes da ponte. Do lado esquerdo vai encontrar um caminho, siga o caminho até ao fim (atenção que este não termina quando encontra o rio, tem de continuar seguindo a margem do rio até encontra um terreno de cultivo). Quando chegar ao terreno de cultivo tem de o contornar pelo lado oposto ao do rio, até encontrar uma faixa do pinhal com pouca vegetação, suba por essa faixa, perto do fim da subida pela faixa com pouca vegetação do seu lado esquerdo vai encontrar uma pequena crista rochosa, siga em frente até encontrar a cache.
A cache: É constituída por um container de tamanho small, que inicialmente era constituída por um loogbook, lápis, stashnote e alguns items para troca
Additional Hints
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