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Jardim de bairro típico da cidade de Lisboa, delineado nos finais do séc. XIX, tem o nome de Constantino José Marques de Sampaio e Melo, um dos mais notáveis produtores de flores artificiais da época. O Rei dos Floristas, como foi chamado em Portugal, era famoso em Paris e Londres, fornecendo casas reais e a mais nobre aristocracia da Europa.
O Jardim de forma rectangular e traçado geométrico, tem num dos canteiros uma estátua em pedra de Prometeu, ai colocada em 1925 pela CML e no eixo principal um pequeno lago com fontanário. O património vegetal inclui uma árvore única na cidade, a Melaleuca Styphelioids (árvore-papel), que tem a particularidade curiosa de ser caduca. Esta árvore foi classificada em 1996.
Breve História:
ARROIOS quer dizer pequeno curso de água ou regato e significa que neste local havia muitos regatos, por isso as terras eram férteis. Mas Arroios não ficaria no centro da cidade de Lisboa, aliás era mesmo uma zona de hortas, com caminhos de terra e azinhagas, salpicada por casa e alguns palácios.
Até ao princípio do séc. XX a cidade de Lisboa terminava no Largo de Arroios, que era local onde se reuniam fidalgos, fadistas, tesoureiros e aficionados. Aos domingos era local de passagem para o passeio às hortas, divertimento popular. Pelo caminho as pessoas dançavam nos bailaricos organizados nos retiros, cantava-se e jogava-se. O Largo de Arroios foi também refúgio das invasões francesas.
Freguesia: São Jorge de Arroios
Área: 0,28ha
Equipamentos: Instalações Sanitárias, Parque Infantil, Quiosque
Flora: Classificados como de interesse público 1 Ficus macrophylla e 1 Melaleuca styphelioides.
Património Edificado e Artístico: Estátua de Prometeu
Horário: Aberto 24h
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