IGREJA MATRIZ
DE PENAFIEL
Igreja renascentista de três naves e
quatro tramos, separadas por duas arcadas de arcos de volta
perfeita apoiados em colunas jónicas, e cobertas por
abóbada de berço.
A igreja foi construída sobre a medieval
Capela do Espírito Santo, remodelada no século XVI ao
gosto manuelino por João Correia, rico mercador da cidade de
Penafiel, para aí albergar o seu túmulo,
constituído por uma lâmina de bronze de tipo flamengo
onde aquele fez representar a sua imagem gravada.
Esta capela, que exteriormente preserva ainda o
remate ameado com merlões chanfrados e uma janela decorada
com pérolas, abre-se para a nave lateral do lado do
Evangelho através de um arco quebrado com três
arquivoltas de toro e escócia, sendo rematada por uma
abóbada tardo-gótica de nervuras ou
arestas.
No templo destaca-se ainda a fachada
maneirista, de parede lisa rasgada por duas amplas janelas que
flanqueiam o pórtico, composto por colunas jónicas e
entablamento clássico sobre o qual se desenvolve um nicho
rectangular, com a representação policromada de S.
Martinho e do mendigo, encimado por rosácea.
História:
Penafiel, na Idade Média,
chamava-se, freguesia de S.Martinho de Moazare, e tinha sede na
capela de Santa Luzia, que pertencia ao Julgado e Castelo de
Penafiel de Sousa, sedeada no Castelo de Penafiel (em
Oldrões). Torna-se comenda da Ordem de Cristo e a sua
importância faz decair S. Martinho de Moázeres e traz
para aqui o centro da paróquia.
Em meados do século XVI, ascendeu
a sede da própria freguesia e uma nova Igreja Matriz foi
construída sem destruir a anterior Capela do Espírito
Santo nem mesmo uma torre antiga. Assim, Moázeres ficou-se
por Santa Luzia e Arrifana por S. Martinho.
Não existem certezas no que diz
respeito à origem do topónimo Arrifana. Uns dizem, o
étimo de “auriflama”, bandeira infalível
dada por Deus aos exércitos franceses na luta contra a
mourama. Outros pensam que a palavra deriva de uma abundante
herbácea, a murta, a que os árabes chamaram
“ar-raihân”, planta de folhagem perene, que
simboliza tanto a paz como para os amores e guerreiros vencedores.
E, por último, há quem atribua este nome a Arriana,
filha de Mumadona que herdara a vila de Novelas.
A pequena freguesia de Arrifana de Sousa
ascendeu a vila em 1741.
Trinta anos depois no reinado de
D.José, dão-se novas alterações. El-Rei
solicitou ao Papa Clemente XIV,a criação de uma
diocese e novo bispado em Penafiel de Sousa, com sede em Arrifana
de Sousa, desfazendo a área existente da diocese do
Porto.
A 3 de Março de 1770, D.
José elevou-a a cidade.
A Cache:
Vai deslocar-se ao ponto indicado e aí terá que
anotar a data inscrita por cima da porta principal da igreja.
Com essa data irá ter que fazer uma simples conta para
conseguir calcular o ponto final, que levará ao local final
da cache, que fica nas imediações da Capela de Sta
Luzia.
Assim
teremos:
(Data indicada - 596) = Três
últimos algarismos da coordenada N (N 41 11,???)
(Data indicada - 797) = Três
últimos algarismos da coordenada W (W 8 17,???)
A soma dos três últimos algarismos das coordenadas N e
W é 1747
É uma cache de tamanho
micro, contém LogBook com StashNote. Leve algo para
escrever.
É uma publicação das Teams do Geocaching:
ACorreia+Bé com a Surikatas, esperamos que se divirtam tanto
quanto nós na sua colocação.
Por favor não divulguem pormenores ou fotos que possam
revelar a sua localização e deixe a cache conforme a
encontrou, para que tenha mais durabilidade.